fantasia

Foto de Graciele Gessner

Quase Loucura! (Graciele_Gessner)



Categoria: conto



Ela não confirmou que se encontraria com ele. Ela deixou no suspense, deixando-o na expectativa. No entanto, ela não era boba, sabia perfeitamente que ele é um homem de várias mulheres.

Chegou o dia, ela foi ao local marcado, com antecedência de quinze minutos do horário estabelecido. Difícil em admitir, mas ele não estava lá. Para variar, ele chegou atrasado ao encontro. Começou mal...

Ele ficou surpreso e ao mesmo tempo feliz em vê-la! Cumprimentou-a, eram amigos casuais, não existia nada, além de uma amizade. Apenas um detalhe, ele se sentia atraído por ela, já havia declarado que se sentia fascinado. Com a ousadia de um homem que não nega fogo, levou-a ao motel.

O lugar era simples para uma primeira vez. Nestas horas é melhor não ter muitos apetrechos para não assustar. Só que para o espanto dele, ouviu dela que era a sua segunda vez num motel. Tudo bem, isso não o intimidou...

Obviamente que o motel não é lugar para conversar, é local para atacar a caça que foi tão resistente. Finalmente ela estava ao seu alcance, não tinha como fugir. Agora aconteceria, ele agarrou, abraçou, beijou... O inevitável, despiu-a com certa relutância por parte dela. Neste verão infernal que predominava o dia, ela estava vestida com um vestido branco, abotoado frontalmente, no que facilitou muito. Ela ficou na oposição, não permitindo que fosse despida. Ele não se recuou ao capricho, segurou-a perto do seu corpo, e foi desabotoando, até ficar visivelmente despida.

A partir dali, foram para o chuveiro tomar uma ducha, relaxar o corpo, refrescaram-se. O ato ocorreu ali mesmo. O ímpeto dele foi à loucura, mas ela não se sentia a vontade, ela não se sentiu envolvida.

Ele a levou na cama, demonstrou ser conhecedor do corpo feminino. Ela foi quase à loucura, pois ninguém tinha tocado em seu ponto G como ele. O tal envolvimento tão íntimo foi parado por ela. Ele a penetrou, pois esta era a vontade dele. Ele tentou dar uma bela surra de amor, mas não teve muito sucesso. Ela conhecia muito bem o seu corpo e quais reações teriam...

Confiada de si mesma, ela deu uma boa risada! Neste momento ela se sentia livre para fazê-lo. Ele chegou a concluir que a risada fosse da cara dele, mas como toda mulher é imprevisível, ela negou. As dúvidas pairaram no espaço. Para a sorte dela, o celular dele tocou.

Acredite nada mais aconteceu, e concluiu-se uma quase loucura de verão...



08.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

As Vontades. (Graciele_Gessner)





... Então, ele veio com um papo meloso, falou das vontades. Esteve curioso em saber como ela se satisfazia em questão do instinto humano. Ficou apenas na curiosidade. A sua intimidade não foi revelada.

Ele chegou a concluir que ela quando tinha vontade saia na procura, fazia a sua própria caçada. Para o seu próprio espanto, ela negou. Ouvindo: “não preciso caçar. Não faço nada disto”.

... Ele a quer! No entanto, ficou intrigado com a resposta. Continuava mais surpreso quando ela revelou que priorizava a conquista, a paquera.

Não é por menos que se sentiu surpreendido, os jovens andam transfigurados, nem se conhecem e já vão direto para cama. Só que agora ele encontrou uma moça totalmente diferente.

Agora nada disto faria mais sentido do que tê-la em seus braços. Ela é especial! Fará a sua parte para conquistá-la, ela é estimulante.

... As suas vontades humanas gritam para tê-la. Ele se controla para não assustá-la. Tudo ao seu tempo. Só que a pergunta ficou no ar, “como ela se satisfaz se não vai à procura?”. É um mistério.


06.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.


*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de A ciganinha

Soneto do Vento

Soneto do Vento

Oh vento! Não conheço a tua imagem
Apenas entendo a tua linguagem
No verão passa e o som é silente
No inverno,furioso e veemente

No outono, eriça as folhas dormentes
Na primavera chega menos imprudente
Em qualquer tempo, serás tangente
E as birutas agradecem alegremente

Desce sereno até os mais baixos vales
Ao topo das montanhas sobe grandioso
Impiedosas tempestades causa nos mares

E assim, abstrato, misterioso e impetuoso
Os dias seriam sem teus cantares
Opressos,sisudos sem teu ar precioso

Diná Fernandes

Foto de Diario de uma bruxa

DESPARTAR DA BRUXA

Desperte bruxa
Desperte de seu sono
Venha à natureza
As arvores te chamam
Elas precisam de sua força
Do seu feitiço

Desperte bruxa
Acorde e conforte
A aurora do amanhecer
Das flores com suas cores
No jardim de mais
Um novo dia

Desperte bruxa
E louve a Deusa
Que hoje sua mão
Estendi pra ti
Abençoando-lhe
Pela sua devoção

Desperte bruxa
Caminhe pelos campos
Observe a nobreza do sol
Que ilumina e aquece
Cada canto desse paraíso

Desperte bruxa
E venha a mim
Espero-te há muito tempo
E hoje estou aqui
Caminhando pelos campos
Conversando com as arvores
Que me fazem companhia
Até você chegar aqui.

Desperte bruxa
E siga a minha voz
Verás que é perfeito
O amor sincero
Que tenho por ti.

POEMA AS BRUXAS

Foto de Marsoalex

O POETA E A POESIA

A poesia coloca em palavras
Aquilo que, às vezes,
É silenciado pela vida.
Os poemas falam de amores
Interrompidos;
Não permitidos;
Partidos;
Não acontecidos;
Divididos;
Não vividos...

A poesia denuncia
Transportando para o papel
Olhares carregados de desejo;
Mãos sedentas de carinho;
Corpos transplantados de amor;
Lábios ávidos por beijos...

Mas, nem sempre,
As vivências são reais.
Pois, o poeta é um pássaro
De estranho comportamento.
Paira e pousa na folha
E esparrama seus poemas
Depois recolhe suas asas
E se transforma num ser comum.

O poeta cria, molda, realiza
Aquilo que não se vê
Mas existe na semente
Da imaginação sempre
Lançada em sua mente
Nos versos buscados
No inexplicável.
Versos que cruzam
Oceanos de sonhos
Ou sonhos que cruzam
Oceanos de versos...

Marsoalex

Foto de Marsoalex

NÃO SOU POETA

Não sou poeta,
Sou arquiteta de sonhos
Construo castelos no ar.
Não sou poeta,
Sou projetista de ilusões
Projeto fantasias.
Não sou poeta,
Sou matemática
E sei que, o amor,
Mesmo quando se fraciona,
Navega na exatidão
Das emoções...
Não sou poeta,
Sou física por que
Compreendo que o amor
É uma partícula não medida
Infinita, ocupa um único lugar
E realiza-se universalmente.

Uso a argamassa
Do Pensamento líquido
Fabrico tijolos de letras
Que se solidificam
Feito cimento de puro
Sentimento.
Com eles, construo
Edifícios de palavras,
E, com elas,
Falo de sonhos,
Faço poemas.
Falo de vida,
Faço poesias.
Invento frases
Engendro rimas
Conjugo verbos...

Não sou poeta,
Sou meio louca! Sou inquieta!
Tenho a alma alada.
Nos meus devaneios
Pelo mundo subjetivo,
Sou livre! Vôo... Vôo...
Na amálgama do sentir, do agir,
Do pensar, do ser completa
Por isto, dizem que sou poeta.

Foto de jessebarbosadeoliveira27

MARAVILHOSO DIRIGÍVEL FÁLICO

Amaria ser úbere
E me metamorfosear num panteão:

Provar o sabor de me tornar púbere
E --- ao mesmo tempo ---
Vivenciar a proeza
Da odisseia de um embrião.

Semearem-me como semente,
Irrompendo popular estadão:
Os sonhos nunca morrem
Embora sejam --- na maior
Parte das vezes ---
Astros Vãos!

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA

http://bocamenordapoesia.webnode.com.pt/

Foto de A ciganinha

Inspiração (Acróstico)

INSPIRAÇÃO (Acróstico)

.......................I - ntimidade do “eu” com a palavra
......................N - o sublime momento em que o poeta desnuda-se...
......................S - olta suas feras, seus segredos e emoções varrendo
..........................sua alma
......................P - rotestos de amor, fingimentos, feridas próprias e
.........................qualquer tema,
.....................I - nspiram-lhe a desenhar em sua mente pensante
.....,............... ..as mais diversas composições
.....................R - ebusca seus versos com esmero, anseia retorno...
.....................A - marga de dor quando a hibernação lhe visita
..........CastraÇ- ão pior não há para o poeta...
....................O seu Universo intelectual adormecido

Diná Fernandes

Foto de A ciganinha

Quando lhe Vejo

Quando lhe vejo,

Meu olhar geométrico

Desenha a sua imagem
Da forma que eu desejo ver,
E não exatamente como
Pra mim se apresenta.

Retiro um item aqui,
coloco outro ali,
reduzo o rebuscado
deixando-o menos belo.

Dou-lhe a face que eu quero!
Talvez assim, a cobiça o ignore.

Diná Fernandes

Foto de A ciganinha

Alucinação

Alucinação

No breu da noite, em meu quarto
Vejo apenas paredes e insinuação.

Busco a inspiração através do meu pranto,
Mergulho no meu campo de ação...
A fantasia de poeta, um tanto quanto
Atrevida, esta que nunca me diz não,
Que me envolve num manto
Queda o horror da solidão,
Banha-me no orvalho santo
Da madrugada, me embriaga como vinho em decantação.

Estrelas assistem meu pranto
A lua diz , chore não!
Me perco nas alamedas da ilusão
Meus fantasmas são tantos...
E os meus versos nascem como canto
Saltitando na garganta meu poema alucinação!!

Diná Fernandes

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