E na tribo havia ela,
moça virgem, nova e bela,
que amava as estrelas
e dela
a Lua era amiga
E a tarde ficava vendo
quando o sol adormecendo
bordava um quadro acontecendo,
tecendo.
Brilhos sobre tela
Ficando algum tempo calada,
admirando, extasiada, …
Depois, conversava com o nada.
Fada?
Por fim, adormecia.
Mas, um dia buscou Lua
e a noite toda sua
sem luzentes se insinua,
nua.
Correu a procura da alva.
Cansada caiu e a esperança,
na floresta só, qual criança
lágrimas fizeram sua dança,
mansa.
Do rosto bailavam ao chão.
Quando enfim os olhos abriu
por estranho, sorriu!
No solo: Estrelas sem anil.
E ao tocar seu rosto de perfil,
descobriu:
Eram lágrimas as estrelas que sentiu