fantasia

Foto de Elias Akhenaton

BORBOLETA ROSA RUBRA

Caminhando pela manhã entre os jardins
Floridos com suas flores perfumadas,
Minh’Alma levitou com o alquímico perfume no ar
Quando percebi uma Rosa Rubra ainda molhada
Pelo divino orvalho da madrugada...

Aproximei-me de tão rara beleza
Encantado com suas pétalas suaves
Envolta n’alguns pingos de orvalho.
Oh quão linda e fascinante é a natureza!

Uma cena indelével ao meu pensamento,
Admirado pela singeleza da mística Rosa Rubra
Que graciosa exalava seu perfume com alegria
Contagiando-me com nobres sentimentos
Como nesta terna poesia...

Para completar tão linda realeza da natureza
Aproximou-se delicadamente uma borboleta
Com suas asas coloridas e posou suavemente
Em cima da Rosa numa magia de cores inigualáveis...

Certamente uma imagem que ficará gravada
Eternamente e misticamente em minha memória.
Uma Borboleta símbolo fecundo de transformação,
Que representa os ciclos de renascimentos
E a Rosa Rubra símbolo de consagração ao Amor.

Metamorfoseadas em suavidade, delicadeza
E pura singeleza
Em uma só imagem
Numa só unicidade.
Simplesmente, Borboleta Rosa Rubra.

Elias Akhenaton

Foto de Paulo Gondim

Devaneio

DEVANEIO
Paulo Gondim
06/02/2010

Imagino como seriam teus beijos...
E o pulsar de teu peito arfante
Imagino como seriam teus abraços
Se tivesse sido teu amante

Imagino teu corpo pequeno
Embebido em puro veneno
De tanta volúpia a me envolver
No calor de teus abraços, como laços
Me deixando inerte de tanto prazer

Imagino como seria leve teu sono
Depois de todo o abandono
Da entrega sem igual,
Do permissivo momento
De todo o encantamento
Da fusão dos corpos
No êxtase total.

Imagino como seria o tempo
Uns anos a frente, bem mais além
No espaço da vida, os cabelos brancos
Apesar do cansaço, teria em teus braços
A felicidade de chamar-te meu bem

Foto de Diario de uma bruxa

EM NOITES DE LUA CHEIA

Em noites de lua cheia
Meu mundo se transforma
Mudo minha feição
Meu modo de pensar

Fico agressivo
Esqueço de tudo
Sou um monstro
Que vem caçar

Saio pela noite
Em busca de uma vitima
A lua brilha
Eu fico mais forte

Todos fogem de mi
Tem repulsa e medo
Mas eu consigo
Dominar e enfeitiçar

Com minha beleza
Eu engano
Chamo a vitima para meu lado
Com meu encanto

É meu alimento
Meu modo de sobreviver

Em noites de lua cheia
Há sempre uma vitima
Pra enganar
Não sinto remorso algum
Em açoitar

Em noites de lua cheia
Um monstro
Cresce em mim
Viro um lobisomem
E mais uma vitima
Trago até mim.

Não consigo me libertar
Sou amaldiçoado
E meu destino é viver assim
Com esse monstro dentro de mim.

POEMA AS BRUXAS

Foto de Paulo Gondim

De peito aberto

DE PEITO ABERTO
Paulo Gondim
30/01/2010

O que é o homem, diante de sua pequenez?
Apenas espectro de si mesmo...
A vida que sempre lhe trouxe surpresas
Nem lhe faz conta, segue sua rota livre
Ao encontro de suas incertezas

E quando a vida já se lhe faz pesada
Os anos são a grande marca do fim
Esse homem, cansado, de tudo entediado
Já nem se preocupa com a vida assim...

E o que lhe resta de tanto o que viveu
Um amor sincero, uma alegria , um gesto
Ou as mágoas que não conseguiu conter
Pela simples falta de carinho ou de afeto?

E mesmo brigando com a sorte
O homem fraco ainda se faz forte
Procura um rumo, em busca de seu norte
Abre o peito, e se mostra de frente para a morte

Foto de Paulo Gondim

Psicose

PSICOSE
Paulo Gondim
31/01/2010

São infinitas as possibilidades
Quando a questão é meu querer
Como são grandes as probabilidades
Por descaso, de um dia te perder

E entre incógnitas e dúvidas
Ego ferido e mau temperamento
Virtudes são sempre esquecidas
No desastre de meu comportamento

E na lógica burra sem conceito
Todo enunciado é incompleto
Se a minha causa é sem efeito

Se de tudo a que me sujeito
Eu sempre encontro um veto
Perdido em tanto preconceito

Foto de Paulo Gondim

Anjo devasso

ANJO DEVASSO
Paulo Gondim
30/01/2010

O imaginário segue por vias longas
Por campos de florestas densas
Num raio de luz, tua imagem
Num arco-íris, teu sorriso
Ambos completam a cumplicidade
Que ma faz fugir da realidade
Tudo é sonho, tudo é poesia

A mente perturbada me faz te ver
Como num encontro de muita sedução
Sob as asas de nosso anjo devasso
Esquecemos de todas as virtudes
A volúpia de teu peito dita o compasso
Do vôo livre de corações alados
Enquanto praticamos todos os pecados

Foto de Diná Fernandes da Silva

o Poeta e a poesia

O poeta e a poesia

Poeta é sinônimo de traição
Sua musa é sua perdição.

Qualquer uma causa-lhe euforia
É amante de todas as Marias

O coração não faz seleção
Gosta mesmo é de mutação.

Ser amante da poesia
É conviver com a alegria.

É doar-se de coração
É absorver cada emoção.

Envolvendo-se na sinergia
Vibrando com a parceria.

Escrevendo sua canção
Acalentando sua ilusão

Diná Fernandes

Foto de Graciele Gessner

Vizinho Espião. (Graciele_Gessner)

... Num dia de sol, deparei-me com a minha vizinha debruçada pelo quintal de sua casa, justamente deitada, tomando banho de sol, apenas em trajes de praia. Não me contive, e fiquei espionando-a enquanto pude, pois a minha esposa não estava em casa.

Aquele monumento de mulher repetia o banho de sol todos os dias, chamei meus amigos para compartilhar da visão única em que eu estava privilegiado. Pode acreditar, a muvuca estava feita aqui em casa. Digamos que teve uma movimentação, que poderia facilmente chamar a atenção do mais desatento da rua. Não medimos esforços para apreciar a mais bela vizinha que eu poderia ter, e compartilhar com os amigos é algo quase impossível de acontecer.

Toda manhã, meus amigos ligavam aqui em casa para se certificar que a área estava limpa e se a tal vizinha estava debruçada no quintal. Não demorava muito, a turma chegava em bando e pegavam o melhor ângulo, de preferência bem visível e ao mesmo tempo escondido.

Como homens bem-intencionados, começamos a palpitar o que a minha vizinha nos ofereceria por descuido, nos permitiria ver sem saber que estava sendo observada. Pois bem! A vizinha tudo em cima era de fato um mulherão, tinha um corpão de causar inveja em muitas mulheres, sua pele dourada pelo sol só fazia raiar a sua beleza. Até que uma manhã de quarta-feira, o inusitado acontece. Tivemos a sorte de ter uma amostra atrapalhada de seus lindos seios. Ela havia desfeito os nós das cordas do biquíni que passavam pelo pescoço, para evitar aquela marquinha frontal. Como eu e nem meus amigos esperávamos por isso, quase nos revelamos com a nossa expressão uníssona “uauuu!!!”.

No outro dia, meus amigos vieram diretos aqui em casa, já não ligavam mais, simplesmente vinham sem precisar convidar. Mas aquele dia estava realmente infernal, fazia um sol de lascar com qualquer ideia picante. Não desanimamos, pelo contrário, começamos a palpitar as possibilidades que existiam e que pudessem ocorrer. Deparamo-nos com a vizinha se mostrando vulnerável aos nossos olhos cobiçadores. Só que algo estava estranho, diferente dos outros dias. A vizinha se aproximou do muro, ela não se deitou, estava próxima da janela em que espionávamos. Para o nosso espanto ela disse:

- Oh, vizinho espião! Tenho esta marquinha... Aqui!... Será que tiro?!

Ficamos paralisados, atônitos. Digamos que perdemos a fala e sem saber onde nos esconder. Mas a pergunta que não quer calar, desde quando ela sabia da nossa espionagem? A cena que não sai das nossas mentes é o momento que ela pergunta e abaixa uma parte do biquíni de baixo, foi de ficar boquiabertos. É óbvio que adoraríamos ver, mas a minha vizinha gostosona nos privou de nossa diversão. Nunca mais tomou banho de sol ao lado da minha janela, mudou-se para o outro lado do quintal.

Restou-me uma última esperança, negociar com o meu vizinho sortudo daquele lado para vê-la... É o jeito!

25.01.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!*

Foto de Carmen Vervloet

Sedutora

Escrevo como se fosse
Para salvar a vida de alguém...
Escrevo como se fosse
Para salvar minha vida também.

Escrevo porque o sentimento
Fala mais alto do que eu...
Escrevo porque o momento
Num outro instante já morreu.

Escrevo porque o tempo urge
E a manhã varada de luz
Nem bem no horizonte surge
E já se apaga em meia luz.

Escrevo porque cada emoção
Que em letras bordo o papel
São palavras do coração
E giram em mim qual carrossel.

Escrevo apenas porque escrevo
E se sem motivos me atrevo
É porque da poesia sou cativo
E pleno me sinto vivo!

Carmen Vervloet

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