dúvida

Foto de Letícia

Responde

Quero teu grito, tua loucura, teu gesto insano e tua ternura
Quero tua sanidade na ponta dos dedos
E minha loucura sob teus medos
Quero todos os nossos segredos escancarados
Nos mesmos dados que nos revelam
A tua dor
A minha dor
A dor suprema
Que nos permite nunca sofrer
Posso querer?
Ou devo apenas me esconder e como tu mesmo me fingir oculta?
Nunca mais nossa permuta?
Nunca mais nós?
Apenas o segredo antigo
A dor
O desejo
E o medo?
Apenas isso?
Que tanto pergunto se não me ouves?
De que me valem meus anos se ainda me engano com uns olhos ternos?
Sejamos o que nunca concebemos
E que nossa terra bem leve apenas nos vista
E que nunca
Nunca
Niguém descubra
Que te amei

Foto de pttuii

Luxos Importados I

Minuto de sonhar baixinho. Instante passado a perceber que o real somos nós, a passear em brasas incandescentes.
O mundo pára.
A vida descoordena-se.
A percepção destas coisas dificulta o palmilhar em cima de assuntos que se desprendem de infracções mal resolvidas ao acto de viver. Nunca pertenci, não quero radicar-me, nem me sinto parte de soluções mitocôndricas, para problemas que são um desafio ao desafio da criação.
A vida é gritar, porque sorrir é o contrário de gostar de viver. O chorar é,....é a alma a desfazer-se em soluções ácidas.
Grito sim. Mas grito à minha maneira. Soluço quando tenho de prestar contas à mágoa. Berro, se berrar for sinónimo de passar sem dor de espírito. E sonho. Sonho baixinho, se quero aproximar-me do real medido em sonetos de amor falhado.

Foto de silvya

A ignorância de ser ignorante

Talvez um dia tudo que julguei real se torne abstracto e todos os obstáculos, que me atravessam a alma, se integrem num local sobrenatural e mortal, para que, as sombras da angústia e da dor, não mais perturbem quem quer alcançar a paz.
Espero por um dia realmente puro e límpido…um dia onde a ocasião e a diferença não se juntem. Um dia vulgar mas especial.
Sem motivos nada tem valor, sem valores há que descobrir motivos.
Espero alcançar o dia da vitória. Esse dia, será para mim, o dia em que o meu espírito jamais seja interrompido por crises desnecessárias e inválidas.
Todos lutamos pelos nossos valores. É pena não darmos valor aos princípios racionais e subjectivos.
Se algo se tornar alguém, ou alguém quiser fazer-se passar por algo, ainda nem tudo está perdido.
Contudo somos manipulados pelo destino, movidos pelo tempo e arrastados pela vida. Se é que ainda pode chamar-se vida a este jogo.
Balançamos com a leve brisa que corre e mantemo-nos firmes com as fortes rajadas do vento, enfurecido pela Natureza. Essa sim domina. Tudo pode.
Por exemplo, uma flor, tem vários tons, recortes e formas, no entanto envelhece, perdendo tudo isso, de dia para dia. Talvez origine outra flor.
Tudo muda, tudo progride e sai do lugar. Tudo e todos se movem, num ciclo vicioso e arrepiante, denominado vida.
Tentar descobrir os segredos deste ciclo é invadir o nosso ser. É tornar profundo o que está claro. Tentar desvendar mistérios, quase sempre é fortalecê-los mais ainda. Ou seja, desvendar é sinónimo de ignorância.
Por diversas vezes, ao tentarmos descobrir o “porquê” de algo, criamos mais “porquês” ainda.
O melhor talvez seja viver com a ignorância da vida, mas com a sabedoria que ela nos oferece.
A isto chamo crescer, e o crescimento interior é ainda um mistério. Porém, ao saber que o contemos, já somos sábios e conscientes de algo e tornamo-nos independentes de dependências.

Sílvia Margarida da Silva Gonçalves

Foto de pttuii

Poeta ao amanhecer em dia de sol

O poeta sente-se mal,
Toma um Kompensan,
Benze-se pela publicidade dúbia,
E o vangloriar de arrivismos humanos desnecessários,....

O poeta prolifera ao sol do amanhecer,
Recita-se em calão vernáculo,
Daquelas coisas que custam a ouvir,
E depois levanta-se, para ir dar de beber à alma,....

Escolhe a mármore que mais mal diz,
O pau de cabeleira mais feio,
No recôndito menos exposto,
E afoga a página de anúncios do jornal,....

O poeta é esperto porque a absorção é um dom,
E o sintético dos panos é para donas de casa,
O poeta prefere chocalhar,
Remeter encomendas de santidade ao céu estrelado,

O poeta engana na medida em que ilude,
O poeta não gosta de vocês,
Porque vocês adoram o poeta,
E querem beijá-lo, e esmagá-lo,....

Um dia,
Numa noite menos santa,
O poeta voltará menino,
Porque velho é quem lê e se faz de cego.....

Foto de Natalinháà

Quem sou?

Sou o que sou
Sou a menina
Sou a mimada
Sou a pessoa mais amada.
Posso ser um pouco de tudo é só você olhar....
E reparar no meu jeito.
Posso ser...
Guerreira...
conselheira...
Posso ser sua maior inimiga
Mas não deixo de ser sua amiga
Posso ate te odiar
Mas vou me preocupar
E querer te cuidar se precisar
Sou a pessoa mas estranha do mundo
A mais louca
É só você me conhecer pode crer
Você pode ate não reparar
mas quem me conhece sabe
que não posso mudar
sou a menina
que ninguém pode julgar.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"VOLITAR"

“VOLITAR”

Na penumbra...
Na transposição dos mundos...
Uma luz fecunda...
Anuncia uma nova era!!!

O Enigma....
Chave de todas as portas...
Presenteia-nos com um estigma...
“Os Signatários da Sorte”!!!

O Presente...
Envolto com o indelével manto do livre arbítrio...
A conseqüência...
A resposta aos maus feitos!!!

O passado...
A soma de todos os esforços...
Os resultados...
Recompensa para os justos!!!

O futuro...
Parque da semeadura...
Aos homens de bem, a glória...
E aos outros, a amargura!!!

Foto de Graciele Gessner

O Importante é Ter Amado. (Graciele_Gessner)

"Certas coisas não se entendem e muito menos existem explicações. É mais fácil viver um sonho do que acordar para a realidade".

04.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

A Culpa é Sempre do Outro. (Graciele_Gessner)

Estive pensando, como somos injustos, como cometemos equívocos e não temos a dignidade de admiti-los.

Por nossos próprios atos, ou escolhas erradas, temos a cara de pau de colocar a culpa em alguém. E será que a culpa é do outro?

É preciso avaliar a dimensão de nossas ações que resultam em graves reações.

O pior mesmo é viver fantasiando que o culpado é sempre o outro e que nada tem haver comigo. Será que sou perfeito que não cometo erros?

Temos que chegar ao denominador comum, ter a consciência de que meus aborrecimentos são cultivados exclusivamente por mim.

Admitir a responsabilidade do que cultivas para si. Aceitar que a mudança precisa vir de você, para colher as coisas boas que a vida te oferece.

Pense nisso.

03.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Graciele Gessner

Aprendendo a Segunda Língua. (Graciele_Gessner)

Sinceramente, achei ridículo este acordo de “melhora” ortográfica. Já me contento por não terem mexido na gramática. Eliminem a trema definitivamente, coloquem RR e SS no lugar do hífen, retirem as acentuações em algumas palavras e tantas outras. Como gostam de complicar!

Ao invés de simplificar, deveriam ter acabado com a acentuação em todas as palavras. Nosso português já não tem mais as mesmas características, já perdeu a sua particularidade brasileira. Já reparou nas novas regras do hífen? Já constatou que não se acentuam palavras paroxítonas terminadas em “o” duplo? Observou que não se usará mais o acento circunflexo na terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos? Eu já reparei e fiquei aterrorizada. E você? Enfim, está declarada a bagunça ortográfica na Língua Portuguesa.

Veja bem! Não estou aqui me promovendo, mas sim, expondo a minha opinião. O acordo ortográfico está assinado e aprovado, precisamos nos adaptar. Já não gostei da “ideia” de não levar o seu devido acento agudo. Teremos que tomar cuidado quanto ao acento agudo nos ditongos abertos "ei" e "oi" de palavras paroxítonas que também foram abolidas. Precisamos é reaprender, ou melhor, aprender a segunda língua.

Não estou generalizando, mas convenhamos, para quem tem o hábito de escrever já sentiu na pele a mudança. A transformação é tamanha, que ainda há dúvidas em muitas novas regras propostas. A escrita não é mais familiar, tornou-se algo desafiador.

A única boa novidade nessa declarada bagunça, é a unificação da língua. E espero que isso não vire marmelada, que seja realmente praticada. Quem vai ganhar com tudo isso são as editoras na hora de reimprimir os livros com a nova ortografia. (“Que inveja!”).

O grande desafio será igual à matemática, teremos que praticar; será preciso ler muito mais e nos empenhar.

É claro que eu já estou correndo atrás para saber o que mudou, mas o que falar daqueles que não estão nem um pouco preocupados? Será maravilhoso fazer uma entrevista de emprego e solicitar uma redação como forma de classificação e constatar os erros ortográficos.

Então? Vamos aprender a segunda língua?

Boa leitura! Bom aprendizado!

03.01.2009

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"UTOPIA"

“UTOPIA”

Verdades, sempre verdades...
Mentiras sempre mentiras...
Não há mentiras sem verdades...
E nem verdades sem mentiras!!!

Amores eternos...
Felicidade constante...
Não há uma felicidade eterna...
E nem um amor eternamente constante!!!

Honestidade total...
Lealdade pra sempre...
Nem sempre a honestidade é leal...
E nem a lealdade é sempre existente!!!

Amizade sincera sem interesse...
Não há quem da amizade espera...
Um não como resposta eminente...
E nem quem não se desespera quando o amigo é ausente!!!

Na avalanche das duvidas...
A resposta é mais que sincera...
Quem do seu legado cuida...
Guarda a amizade como verdadeira!!!

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