Lembro-te em sonhos, em versões incoerentes de meu delírio, sinto-te tão inocente, tão louca e envolvente,
tão erótica e ingenuamente pecadora...
Meu nirvana, eras tu; meu inferno, eras teu gozo...
Vivemos uma utopia, uma doce loucura.
O sal da tua pele na minha, o suor de teu desejo no meu, o gemido escandaloso que me fazia gozar...
Te amei!
Te amei em cada instante, em cada suspiro, em cada respiração ofegante,
em cada abraço que me contornava e me trazia teu perfume...
Te amei como se fosse para sempre, como se não passasse de um mero piscar de olhos.
Te amei intensamente, dando tudo de mim, me doando ao teu ser como suicida se doa a queda do vigésimo andar...
Mas acabou... chegou o meu fim, meu adeus, meu até mais...
Não merecia ter te conhecido, não merecia ter provado teu amor... saio da tua vida como um raio em dia chuvoso: rápido, de repente, doloroso...
Lembranças
Data de publicação:
Sábado, 15 Abril, 2006 - 18:20
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Comentários
Não se vá! Volta.Não
Não se vá! Volta.
Não diga: Eu te amei, diga: Eu te amo! Sei que ama.
Não diga que acabou, diga que começou.
o raio quando acerta uma pessoa pode matar e estou morrendo.
Preciso de você.
Fica comigo até eu dormir profundamente.
Rulia Grazielle
p/ Carlos Magno
pela exelencia e pelo ardor de espirito que escrevestes essa carta, pergunto-me o porque da tua saída? Se amaste instensamente, dando tudo de si, não se vá. volte e deixe o amor e o carinho tomar conta do seu ser. Não saia, porque doloroso será a todos.
grande abraço
Que comentário poderia eu
Que comentário poderia eu fazer diante de tamanha sensibilidade e vontade??!!!! A não ser dizer que este poema faz-me recordar de um passado não muito distante ...
parabéns!!!!1