És desconforto no meu sorriso
és o suspiro no meu porão,
levas-me com um sim
prendes-me com um não.
Nunca serás aquilo que pretendes,
faço-te como quero
como o meu ser quer e deseja,
como um pôr-do-sol para um céptico,
mas a escuridão para um cego.
Tão certa como o ar que respiro
és tão surreal ao meu toque,
que me pergunto de que mundo sou,
se deste ou daquele,
que por ser cego,
em tão subtil momento,
duvidei de mim mesmo,
mas nunca deste amor
que tão selváticamente,
tão ferozmente,
quis chamar por ti.
tu
Data de publicação:
Sábado, 21 Agosto, 2010 - 21:43
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