Já vivi muitos amores,
Sufoquei todos rancores
Dei minha cara à tapa,
Tirei de meu corpo a capa
Mostrei-me assim como sou
Nua, demasiadamente nua...
Crua,sem artifícios...crua...
Escancarei o meu eu
Que foi de encontro ao teu...
E temeroso, retrocedeu...
Talvez,quiçá,quem sabe,
Fosse mais reservada,
Ou simplesmente calada,
Fingisse transparência
Escondesse minha essência
Fosse até mascarada...
Ou quem sabe descarada...
Sentir-me-ia amada...
Mas nunca seria eu...
E sim alguém que se perdeu...
Uma máquina que faz amor,
Um objeto explorado,usado,descartável,
Insensível ao prazer,controlável...
Deixo-me com minha dor,
Minha transparência é o meu valor,
Minha verdade...o verdadeiro amor,
Autenticidade,sem falsidade...
Ser assim como sou...
Sem máscara
Data de publicação:
Segunda-feira, 11 Junho, 2007 - 23:41
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