Máquina

Foto de Rosamares da Maia

CRÔNICAS DA SAUDADE - Solidão é Fundamental

CRÔNICAS DA SAUDADE – Solidão é Fundamental.

Hoje eu preciso de um tempo para ser só. Isto mesmo! Sentir a solidão necessária para me reencontrar com a minha paz, ouvir atentamente o silêncio. Assim, só e ouvindo o silêncio como se no Mundo não houvesse mais ninguém, eu mergulho no tempo, um tempo todo meu, sem controle de nada e de ninguém. Como se a minha própria cabeça fosse uma poderosa máquina, percorrendo os tempos idos e avançando para tempos futuros.
A viagem me leva a lugares em que estive e vivi, trazendo a tona sensações e sentimentos, uns muito bons e prazerosos, outros, nem tão bons e alguns muito ruins, mas nada se perde, na realidade é um resgate da costura das experiências, da capacidade humana de sentir e desenvolver o raciocínio analítico. Pesar todas as coisas vividas e rastrear momentos e pessoas que de alguma maneira fazem parte da costura na construção das nossas vidas.
Preciso da minha solidão para recompor a logística de mim mesma, ela me possibilita a reorganização da maneira de estar neste mundo, também de traçar rotas para percorrer caminhos futuro, fazendo projeções a partir do meu presente, planejando passo a passo a conquista de novos espaços. Considerando se eu devo dar estes passos ou se quero ocupar estes novos espaços.
Solidão é fundamental! Não para sempre, mas para considerar que em alguns momentos a minha é a melhor companhia que eu posso ter. É algo fantástico, acreditem! Alguns podem considerar que este desejo de me revisitar de vez em quando seja apenas saudade, vontade de mergulhar no passado. Não. Definitivamente ele é também, para fazer projeções do futuro. É claro que algumas vezes o passado desperta a nostalgia. Mas quem não sente saudade de alguém ou de alguma época?
Se a esta necessidade de solidão alguém atribuir os sinônimos de saudosismo, nostalgia, ou as projeções para o futuro alguém quiser chamar de sonhos, delírios e/ ou ambição, que seja, mas a ela, acrescento também, o conceito da necessidade humana de olhar nos olhos de sua alma, se encontrar periodicamente consigo mesmo, não se permitindo tornar baú trancado, cheio de sentimentos, pessoas e momentos esquecidos com fantasmas ameaçadores.
Quero o meu baú todo aberto, meus fantasmas exorcizados. Quero sentir a minha solidão até os ossos, com a vida povoada das minhas saudades e sonhos, assim, corrijo cada rota, cada rumo que me recompõe cada vez mais humana.
Rosamares da Maia

Foto de CarmenCecilia

TALVEZ...POEMA

Talvez

Talvez eu vibrasse...
E cantarolando...
O amor encontrasse
Talvez eu fosse única
E contigo me encantasse...
Talvez o mundo não fosse uma catarse
E eu ambulante metamorfose
Não disfarçasse
O medo, a ira, o enredo
Não fosse testemunha
De tanta amargura
De tanta hipocrisia
De tanta fantasia...
Que recheiam meus dias
Enveredando pelas noites
Fosse apenas uma estrela matutina
E a alegria
Estaria ali, dobrando a esquina
Talvez eu não fosse máquina.
E não maquinasse
A rotina e a retina...
Talvez houvesse opção
E como ciência...
Ação e reação...
Não sei...
Há sempre um que de dúvida
Há sempre com o passado dívidas
Mas quem sabe talvez...
O otimismo tenha vez...
E eu outra vez...
Possa ser feliz...

Carmen Cecilia
01/06/2013

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Que amor é este

Que amor é esse, que faz sorrir e faz tão feliz,
Faz-me atravessar rios e montanhas prá te ver.
Que amor é esse, que saio todas as noites,
Como uma gaivota nuns voos rasantes

Que estão sempre a minha espera...

Que amor é esse que me faz correr,
Ter pressa de viver,
Faz-me feliz, quando ouço.
Sua voz e me faz tremer nas bases, RSS.

Que amor é esse que eu estando lavando louça,
Lembro-me da sua empregada,
Sua máquina de lavar,
E rio sozinha comigo mesma... RSS
Que amor é esse que deixo as faxinas para sexta,
Porque quero te ver no sábado.

Que loucura é essa,
De correr da escola só prá ver o teu sorriso
Que amor é esse que brinca comigo,
Puxa meu cabelo,
Como um adolescente da infância,
Quando rouba um beijo da coleguinha... só prá chamar a atenção rss
Que amor é esse que me faz, falar de mim,
Sem medo de ser feliz?

Que amor é esse que faz os meus
Sentimentos mais nobres brotar,
Em versos e canções intermináveis,
Que só eu e você sabemos ler...

Ah que amor e esse que me tira do chão,
E faz voar voos rasantes, cada vez mais altos...
Esse é o meu amor... Esse é o teu amor,
Esse é o nosso amor louco de amigos,
Que só eu e você entendemos. RSS

Lídia Lima de O. Soares

Foto de Anderson Maciel

QUEM DERA EU PUDESSE TER...

Quem dera eu pudesse sentir
Esse belo sentimento
De um amor a moda antiga
Que não se desfaz com o vento

Quem dera eu pudesse voltar
Sentir estes belos momentos
Onde o amor era único
A base do relacionamento

Quem dera eu pudesse ter
Uma máquina do tempo
Para voltar no passado e reviver
O que o futuro me fez esquecer... Anderson Poeta

Foto de P.H.Rodrigues

Homem Moderno

A falta de direção é o que leva o homem a pensar
a ignorância de pensar que tudo sabe é o que leva o homem a errar
a falsa sensação do conhecimento é o que faz o homem se perder
em seu orgulho, e não consegue seus erros reconhecer

A sensação de superioridade é o que faz o homem se por no altar estando na lama
que o faz cair no chão, mas ainda assim, pensar que sonha em sua cama
Assim como a imaturidade o torna inútil,
mais cego que uma criança, não sem maldade, mas bem mais que fútil.

A incapacidade de pensar o torna máquina
que não consegue se entender,
e muitos menos consegue aos outros compreender

Tão tolo, que não consegue nem ler seus pensamentos
desiste, se joga de lado, aceita e se torna prisioneiro de seus lamentos
e assim segue o homem moderno, rumo ao desenvolvimento.

Foto de Asioleh

O tempo não volta

Eu quero gritar, eu quero sumir, eu quero chorar, chorar sem controle até o vento minha lágrima secar, eu quero dormir, eu quero sonhar, preciso te ver ainda onde você não está. Eu quero te dizer, quero falar que não te esqueci e que nada vai mudar. Seu sorrido ainda está guardado em mim, mas nada me fará no tempo voltar, ainda que eu crie a máquina do tempo, só vou poder adiantar. Porque o tempo não volta, o que passou está perdido, menos a lembrança de ter você aqui comigo.

Foto de Marilene Anacleto

Vida Ativa

Crianças fazem festa na água:
Arriscam longas braçadas,
Agitam a água calma.

No outro lado, peixinhos parados
Sequer percebem o alvoroço criado
Pelas crianças, no refúgio encantado.

A máquina corta a grama, sem dó;
O neto chora, não quer o colo da avó:
A vida não pára, haja silêncio ou furor.

Enquanto se escolhe o batom, a vida acontece.
Enquanto se chora uma mágoa, a vida segue.
Enquanto se pensa “o que será da vida?”,
O destino, em vida, em nós se tece.

Na água, na terra, na mata,
Sou amor da criança a fazer festa.
Viver o momento poetiza a vida
Que pensa a vida quando ela acontece.

Foto de vieira061180

Pois é, quem é Jesus Cristo?

Então, estou escrevendo aqui um texto, não sei se incomodo, por que vou te dizer existem milhares de textos, até milhões na internet inteira, nossa é de se assustar a quantidade de material disponível, mas tudo bem, a gente escreve de novo e enche mais um pouco essa máquina que seria a Babilônia, ou seria o Egito? Pois é não sei te dizer se os eletrônicos são da Babilônia ou do Egito, é certo que há similares de nossos aparelhos na Pedra de Hammurabi, como por exemplo uma roda ou círculo na mão de um personagem, seria aquilo um alto falante? Da mesma forma o outro personagem da Pedra carrega uma placa, não seria errado dizer que a placa é um livro, ou um monitor ou uma tela... Pois bem então posso dizer que não há novidade em nosso mundo de novíssima tecnologia ... bom isso me faz pensar, por que um estudioso da América do Norte, chamado Zecharia Sitchin, teria compreendido que os Babilônicos, ou pelo menos os seus Deuses, tinham planos para a Humanidade, tal qual o próprio desenvolvimento de nossos aparelhos e potenciais. Pois bem me ocorreu agora isto mesmo, que os Deuses da Babilônia, chamados "Anunakis", que teriam parte no planejamento da habitação de nosso planeta estariam desenvolvendo estes planos. Pois bem do outro lado temos o Egito, com a referência do Grande Hermes Trimegistus, e o Deus Hórus. Cito o Egito pois é um outro ponto além da Babilônia. Bom quero dizer aqui também que estas duas civilizações estariam figuradas na imagem de Maria de Guadalupe do México, sendo de um lado o Egito e do outro Jerusalém/Babilônia, figurando nas duas pontas das asas da Grande Águia, que seria a Lua, em baixo da Virgem Maria que seria o Sol. Contudo recorrendo agora ao título do texto vêm a pergunta: Quem seria Jesus Cristo ? Seria ele o Deus Hórus do Egito, ou o Rei Hammurabi da Babilônia, ou ele é mesmo o Filho de Deus, esse que não seria possível se mesurar. Bom enfim, de fato eu me informei que Hermes Trimegistus teria conhecido a revelação da Santíssima Trindade isto há muito tempo antes de Jesus. Ele terias visto Deus, que chamou de Mente ou Espírito, também o Verbo, que seria Jesus. Como será que Hermes viu estas coisas? Bom o jeito é continuar trabalhando até que eu ou se descubra mais informações sobre estas questões religiosas.

Rafael Mingatos Vieira

Foto de cnicolau

Tenho tanto a dizer

Tenho tanto a dizer, tanto a escrever,
mas ao mesmo tempo, tanto a calar...

Tudo o que passei nessa vida, tem sido no mínimo interessante.

Hoje vejo coisas que não via há muito tempo, ou que não queria ver,
pois meus olhos estavam tapados, cerrados, fechados a tudo isso,
a tudo o que de bom a vida tem a me oferecer.

Sinto-me ofegante ao olhar pra traz e ver as coisas que deixei de fazer,
as coisas que deixei de falar,
as pessoas que deixei de conhecer,
as coisas que deixei de sentir...

Sabe,

às vezes eu gostaria de ter uma máquina do tempo,
para poder voltar e consertar algumas coisas que fiz de errado...
Ajustar, apagar, acrescentar, etc...
Mas sei não ser possível.

Sinto-me por tantas vezes de mãos atadas, podado, sem ter muito que fazer...

Uma angústia, uma dor no peito, um “sei lá o que” interno,
que esta me corroendo as entranhas,
como se você tivesse sido abalroado por um trem...
Deixando-me um sentimento de vazio, um sentimento de desapego, algo estranho...

Logo pela manhã, todo dia,
levanto e oro a Deus para que meu dia seja iluminado...
Peço que me faça acordar desse sonho, desse coma “interno” em que me encontro...

Os sentimentos florescem em mim,
mas ao mesmo tempo em que me dão asas,
às cortam com facas afiadas,
sem nem dar-me o luxo de alçar o primeiro vôo...

Que um dia eu consiga aquietar minha Alma e meu Coração,
dilacerados pelas vicissitudes da vida, pelas intempéries
de meu antigo orgulho e egoísmo...

Que um dia, eu consiga olhar pra mim mesmo...
Que um dia, eu consiga conviver comigo mesmo...
Que um dia, eu consiga...
Olhar pra mim mesmo...

E CONSIGA

VER...

Foto de Lucianeapv

POEMA EM RISCO

POEMA EM RISCO
(Luciane A. Vieira – 19/08/2011 – 08:34h)

Já não se escreve mais como antes
Onde o coração prevalecia à razão...
A alma se desfaz em tolos receios
Na calma essência dos poetas de hoje
Onde tudo suga o espírito e
Tudo assanha os sentidos...
Na palma de nossas mãos se refaz
Um louco desvario, onde dedos
Teclam sonhos já esquecidos...
Onde a poesia de outrora ficou?
Antes era tão simples rabiscar no papel
Sentimentos...
Hoje se lança na máquina
Se esquece o que disse
E ponto final...

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