Sentimento ingrato que toma conta do ser, o tornado fraco, inquieto e inconseqüente.
Sentimento louco que nos faz querer sem limites ou prudência, ignorando suas facetas mutantes e temporais.
Soubesse eu, que seria prisioneira de tão desejado sentimento...
Em meu corpo não há mais vida, apenas o maldito amor, que me faz romper o atrofio muscular da morte, com nódoa no sorriso, para que ninguém saiba que morri.
Pois o espectro de minha alma não reflete mais no espelho.
Agora sou um clone de quem me amou.
Gostos e hábitos que não são meus se confundem com a lembrança de quem fui.
O tempo é inexorável.
E assim a saudade de mim mesma, me arranca sangue dos olhos todas as noites antes de dormir.
Saudade de mim
Data de publicação:
Quinta-feira, 5 Julho, 2007 - 17:45
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