Saboreando uma sombra
Numa rede á varanda
Deitado na minha preguiça
Sonhando e tendo esperança
Lendo Mia Couto e toda a cor da palavra
Tão cheia de encanto
Que nos “Moçambiques” tantos da África distante
Planta letras nas Savanas e sonhos pelo mundo
Fazendo germinar vidas sob a forma de ilusão
Vou completando meu dia
Na noite que se anuncia
Sob a luz da poesia de Drummond
Que no afã de amar, ensina-nos com paixão
A ânsia humana de se dar
Sem ter medo da desilusão.
E no cair da madrugada fria
Deito a poesia sobre os lençóis alvos
Que me protegem dos pernilongos ousados
Que vasculham uma brecha para sugar meu sangue
Sem perceberem o risco que correm
De também se apaixonar
De: Varley Farias Rodrigues
Comentários
VaRlEy
Oie moço poeta! Como vai?Bem vindo ao site...Fique a vontade para expor as sua sensibilidade..ha...as nossas almas agradeçem..Mas,que cenário perfeito para viver...uma poesia de Drummond,com o amor presente em cada ato...Claro! que nesse sangue tem o vírus do amor!!!Muito bom poeta!! (mas em um cenário diferente do seu,peguei Dengue..nossa!!Que ruim!!!Acho que faltou a poesia de Drummond na hora) .Beijos na sua bela alma de poeta!