Reflectindo na pele, teu rio sua,
Teus olhos gritam, boca crua,
Teu corpo em pedaços, toda nua,
Fragrâncias de luz fogem da lua.
De luz adornando tua silhueta,
Líquida história te desenha,
Louca te percorre como uma seta,
Cobrindo-te de forma estranha.
Luz traquina de espelho partido,
Nas águas reflectem esse teu rio,
Meu corpo vibrante, enlouquecido,
Salta sobre o teu escorregadio.
E por um momento o mundo pára.
A lua cega pelo brilho solar,
Nem os passarinhos a chilrar,
Nem o vento feroz a assobiar,
Apenas tu sobre meu abraçar.
A Lua testemunha cega no alvor,
Ouve a exuberância da existência,
De dois corpos dançando no calor,
Da mais bela tórrida noite d'amor.
Comentários
MaRcO MaG.
Que belo...E eu lendo o poema imaginei essa cena..e na parte ,que o mundo parou..eu parei também ,como congelasse a cena..como em um cinema..e senti a magia..Bom viajar nesse poema..Melhor ainda é senti-lo...parabens poeta..Haa e já ia me esquecendo..hoje aqui no Brasil é dia do amigo..Então Feliz dia do amigo ! Apesar de achar que amigo comemora-se os 365 dias do ano..mas vamos entrar no clima..rs Beijos na sua bela alma de poeta !