Amor inconsequente! amor,infelizmente
A mais obstinada fuga torna-se vã
Delírios, insultos, lágrimas e embriaguez
A mágoa aterradora do amado ausente
O fim sem explicação, o medo do amanhã
A revolta confessa no pranto convulso
Ontem loucos amantes, hoje seres distantes
Juras de amor sepultadas no passado presente
Promessas feitas no calor do momento
Castelos de areia desfeitos ao vento
As músicas que ainda ecoam na mente
Como fantasmas que bailam na solidão
Tantos segredos esquecidos, amor maldito
Anjo infame, olhos azuis de maldição
Traindo o amor que sempre lhe pertenceu
Banalize o sonho que outrora já foi meu
Entregue à outra sua falsa perfeição
Mas lembre-se da lei do retorno
Tudo que faz lhe voltará em dobro
Não se brinca jamais com um coração
Você me trouxe a luz agora entrega-me ao breu
Sua ausência fere e tortura meu ser
A certeza de que não mais voltarás
A espera sem sentido, o definhar da alma
Recordações que assombram meu pensamento
"Ne me quite pas, ne me quite pas"
Insano amor que clama por seu retorno
Meu desespero em te arrancar de mim
Apagar sua passagem em meu destino
Tentativas frustradas de te esquecer
O abandono aliado a dor leva ao desatino
É chegada a hora da libertação
No silêncio da noite um único disparo
Entrego-lhe minha vida, amor de perdição
Amor de Perdição
Data de publicação:
Domingo, 22 Outubro, 2006 - 00:41
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