Abro os olhos para o dia,
Meio dia, vou levantar.
Abro a janela, fecho os olhos,
Maldito raio solar.
Telefone e campainha, combinaram de tocar,
Tocam juntos em sintonia,
Acho que vou pirar.
Abro a geladeira: queijo prato, laranjada
Andar somente de meias,
Que a vida não vale nada.
Rasguei meu diário ontém
Com quem devo conversar?
Jogo longe sua foto,
Nada mais banal que amar.
Telefone novamente: Engano.
Deve ser um bobo alegre,
Ou algum velho insano.
Ninguém me mandou flores,
Todos riem das minhas dores,
Detesto fazer o tipo "penal"
Não combina com meu jeito,
Meu maior defeito,
É ser real.
Rasgar o calendário,
E esquecer que hoje,
É o meu aniversário.
09 de Novembro
Data de publicação:
Terça-feira, 22 Maio, 2007 - 11:48
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Comentários
Pra Debora Pontes
Seu poema me agradou muito, apesar de ser uma forma melancolica e simples de ver o amor, um jeito realista de retratar um imaginario que varios e varios enfeitam com contos mirabulantes e irreais, mas você soube retratar de uma maneira em que o cotidiano vem assumir os varios sentimentos que você quis retratar, Beijos.
poeta insano
Olá Boemio!
Que bom que tenha compreendido um pouco da mensagem do poema. A linguagem é do cotidiano, mas retrata uma pessoa que extremamente ressentida por não ter sido lembrada em data de tão grande importância, demonstra indiferença à tudo, inclusive ao amor. Uma máscará para esconder a realidade.
Débora Pontes.
Débora Pontes