Noites esperando por algo
Neste vai e vem do rio
Mendigos esperam ajuda do alto
No meio deles me encontro vazio
Agüentando como um avestruz
Na selva de pedras subo montes
Lua me aparece como luz
Céu e inferno de forma constante
Fortalece minha alma
Num beijo sutil
Refrigera fica estagnada
Rotação a mais de mil
Extintores sopram
Fogo em todo lugar
Pessoas que se foram
Pra nunca mais voltar
Encontrar-te-ei
Talvez algum dia
Em frente sigo e sei
Seria a minha alegria
Destino que não conheço
Não posso mudar
Cresce apenas o desejo
De um mundo melhor encontrar
Olho fixo e vejo
Grãos de areia a se espalhar
Seu rosto desenhado em meu peito
Acordo e do meu lado você não esta
Doce fruto para meus filhos deixo
É o meu melhor, nas veias segue a pulsar
Sangue misturado por meus antepassados
Sou soldado estou na batalha só posso acreditar.
(Autor: André dos Santos Pestana)