"De nada mais vale o sinuoso pensar
Daquele que não ver mais o seu próprio
Tempo passar diante seu fronte já velha
E pálida, pois para ele o tempo morreu
De nada vale o sincero sopro de vida
Que agora o tempo dá a quem aqui nasce
Se ele mesmo, pobre infante desconheces
A maravilhosa dor de passar o tempo
Ah! Mas se aquele tempo resolve-se brinca
Será que ela seria gentil ou simplesmente
Deixaria-me escolher os meus caminhos?
Ah! que triste fim o meu ser cativo a escuridão
Do fim das eras... Quem me dera poder ser como
Voce com começo e fim aqui dentro de mim [...]"