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Abre-se, de novo,
A casa de Artur
Para uma filha do povo.
O conto de fadas
Embala os sonhos
De mortais humanos.
E a vida da população
Que, aos encantos,
Pleiteia participação.
A mídia e a moda
A todo instante
São consultadas.
Deixam de ler os livros
Deixam de realizar serviços
Sem medo e sem juízo.
Ouvidos atentos,
Bocas abertas,
Olhos sedentos
Por uma notícia boa.
Um momento, em suspenso,
Serão o noivo e a noiva
Em sua igreja, em flores,
Nas carruagens, em ouro,
Em uma vida de louros.
Marilene Anacleto
28/04/11