Parei de escrever, bem dizer acabei de morrer.
É tanta enganação e desilusão, que venho tendo fé de Deus a "Matrix",
por mais que eu já seja vivido, quase tudo me surpreende,
coisas que tinha certeza, hoje não tenho mais.
De que quem semeia o melhor grão, já não consegue mais colher o melhor fruto.
Nesse extenso chão amor, nem sempre é o melhor terreno para semear.
Pois poucos vivem o amor como se deve.
Nada me faz acreditar, vivo o fictício esperando um "all in" pra vir à realidade,
Nossa história, o tempo a vida passam muito rápidos, e eu só vejo blefe.
Como se estivesse num filme vitalício, e eu só pudesse ler a sinopse,
e ser o coadjuvante em segunda pessoa, com um texto de duas linhas.
Pra tentar entender quem será feliz, nessa história onde não tem fim.
Laços que se embolam e viram nó cego, onde não consigo desfazer mais,
porque roí todas minhas unhas, porque perdi a força nas mãos.
Enquanto sobra paciência, me resta a distração.
Ai vem o sol da vida rachando minha alma,
onde ao passar do tempo,
não haverá mais plantação.
O chão que plantamos
Data de publicação:
Quarta-feira, 23 Fevereiro, 2011 - 13:29
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