É tão pouco te amar...
Queria ver-me verme no vermelho sangue que te sugo
Com a lenta plenitude do barco à vela.
Sumo etéreo.
Nos seus olhos a noite se espanta
E se acanha,
Mesmo com mil estrelas a desafiar
Seu cansaço.
Menina verde, fruta madura
Derretendo-se em água pura
Que eu bebo pelos poros.
Sombras de um passado que me segue,
Jamais conseguirei dizer tudo.
Sobras de um passado que não passou,
Infinitamente guardado só para nós.
Sombras e sobras
Data de publicação:
Terça-feira, 11 Janeiro, 2011 - 17:02
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