Refém da solidão, andando só,
Meu coração trilhou caminhos sinuosos,
E foram tempos sem momentos luminosos
Durante os quais sei que não fui feliz,
Perguntas sem respostas, caminhos estranhos,
Percorri infinitas vezes, sem destino,
Dentro do silencio, pensamentos insanos,
Em murmúrios que provocavam desatino,
Até que a luz do amor, brilhou no horizonte,
Quando vieste a fazer parte da minha vida,
E renasceu em mim a esperança já perdida,
De viver as maravilhas de que és a fonte,
Me trazendo a paz de um imenso amor,
Como mágica chegaste na propicia hora,
E ao meu coração, trouxeste luz e calor,
E caminhamos juntos, felizes agora,
(Jorge de Sousa)