Um estampido acorda a madrugada
Predizendo na aurora, os homens do rei
Fardados, gritando: - Vigésima Brigada!
Trazendo nas mãos, o sangue da lei
Nos bolsos cheios de ouro
Choram anjinhos perdidos no céu
Nas patas vermelhas do pingo crioulo
A herança da triste ganância cruel
Mal sabem que a volta é mais curta
Para os que traçam intricados caminhos
Quando notarem a barba hirsuta
Estarão jazidos sob o ouro – sozinhos.