Estamos separados por um segundo se tanto,
no entanto por milhares de quilómetros de fibra óptica
Queria eu ser luz e percorrer todo este espaço
Ainda a tempo de lhe dar um abraço
De enxugar as lágrimas que sobram em seu rosto
A tempo de atrair a mim seu desgosto, sua atenção
Olhar em seus olhos e partilhar consigo a expressão
Neste momento em que suspira queria eu ser,
Não o ar que expira, mas o ar que ao entrar lhe trará alivio.
Ser eu a devolver ao seu rosto niveo o rubor de outrora
Lhe cobrar um sorriso sem pudor como se cobra esmola.
E sem demora lhe beijar ao de leve a face e ao fazelo
Sentir nesse preciso e breve enlace o desenlace do novelo
Esse novelo que mesmo que embrulhado o mais que fosse
Se desfaz num beijo como, na boca, algodão doce.
Aí pegaria numa ponta, voçê numa outra
E lhe diria "até já" como quem diz que volta.
Um abraço
Data de publicação:
Sexta-feira, 17 Fevereiro, 2006 - 22:40
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Comentários
Oi Trabis
É sempre um prazer ler você, tens o dom de criar no ar..na mente...irreverente...direfente... é um grande poeta.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
P/Trabis
Caro Poeta
Quisera eu ou qualquer outro mortal, viver esse amor ideal. Existe sim, pois bem o retratou em seu poema, raro como um brilhante de última grandeza. Mas te digo, consegui entrar em seu poema, vestindo o personagem, perdendo a noção do tempo. E ficou uma doce lembrança de quanto fui feliz.
Obrigada. Com carinho,
Stela
Stela Escobar
Caro deMentia
Tua capacidade de diversificar te tornas unico em um emaranhado de expressões infinitas que são teus amores,essencia grandiosa demais para se entender,capacidade excelente demais para se subjugar a apenas uma escrita...
És poeta eternizado
Juniorarcangel@hotmail.com
www.luso-poemas.net