As águas me obedecem,
Saem de meus olhos fumaças,
Quando a chama de meu crânio,
Queima o vazio de idéias,
Na cabeça do espantalho.
Bombas de chocolate,
Filtram o sangue,
Ao me deparar com o chão,
Saio da sola do sapato,
Comando a plantação de almas__
Resgato corações de prata.
Conto pulgas no felino,
Vejo Band
eiras que o vento balança, sem esperança,
Ouço vozes,
Gritos no silêncio,
Forças querem liderança__
Traga-me o ralo do mundo.
Apago luzes em meu caderno,
As linhas confundem-me
Ao dar nós em minhas palavras,
A borracha apaga de minha mente,
Lençóis d’água__
Me perco no mar de pessoas,
Moinhos de lobos uivam pra mim.
Carrego dentro de mim
invasões de gafanhotos,
tiro a paz da multidão.
Cato folhas em meu sonho,
Perco-me na frase torta da alma...
Ando com sombras,
Um chorar tristonho,
Lidero no mundo,
A eternidade do sonho.
Comentários
Sem dúvida um poeta em toda
Sem dúvida um poeta em toda a acepção da palavra. Força. Delicia-nos mais, com estas obras. parabéns
Laurinda Malta
Laurinda Malta
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