Alma como trapo ao vento.
Dor de campos que já foram floridos
E ver secar cada rosa que abriu
E ver cair a solidão e o tempo
Lago de hortências a flutuar
Desamparo de um coração a chorar
Solidão que acompanha e se faz sombra
Num dia de luz, numa noite de luar
Multidão, vozes que soam indefinidas
Olhos que se cruzam, braços que se abraçam
Beijos apelantes de Judas se estilhaçam
Numa alma triste que se arrasta ferida
Esperança sobe ao céu, dá voltas ao mundo
Desce os mares, atravessa oceanos
Reflete no azul uma cor sem sentido
Solidão que aflora na pele e vem lá do fundo...
Comentários
Olá Minnie Sevla
Querida poetisa
Falar de solidão já doe o coração
mas você escreveu com exatidão
o que se pode passar na alma
de quem vive na solidão...
Adorei
Beijinhos iluminados
ângela lugo
Obrigada querida
Querida amiga é sempre muito bom vê-la por aqui. Obrigada!
Grande beijo
Ramgad/Minnie Sevla