Oceanos

Foto de Jardim

antes que eu pudesse

antes que eu pudesse me dar conta, desde o princípio, antes mesmo
de te conhecer, já te amava. cultivava este amor repleto de
promessas imprevistas, em outro hemisfério, em terras distantes, em
outro continente, por cruzar mares e oceanos até me encontrar. já
amava a tua cor e o teu toque, tuas palavras antes que as ouvisse, já
previa o emaranhar de nós e nosso abraço, minha ânsia em percorrer
teus relevos e teus segredos, teus pelos em minha boca, a umidade
entre tuas pernas. já tinha minhas mãos à espera das tuas, sempre
aguardando a tua chegada, o momento delas envolverem os teus
peitos. te esperei, repleto de histórias de outras tantas que se
desvaneceram no momento em que teus lábios se encontraram com
os meus.

Poema do livro Crônicas do Amor Impossível
a venda em http://sergioprof.wordpress.com
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Foto de Asioleh

Infinito Amor (p/ Little Warrior)

E quando você se for,
Quem é que vai consolar a minha dor?
Não verei mais seus olhos,
Nem seus negros cabelos longos,
Nem seu lindo sorriso,
Não ouvirei mais a sua voz,
Nunca mais.
E a dor só aumenta,
Meu lamento, sem consolo algum
Me faz chorar,
Prantos infinitos,
De um amor não correspondido,
Perdido em algum lugar.
É triste o meu penar,
Não poder mais sequer te olhar...
Minha alma está sangrando,
Lembrando que nunca mais vai poder te amar.
Mas eu ei de lutar!
Não é assim que tudo vai se acabar.
Não me conformarei enquanto não puder estar,
Ao seu lado cantando canções pra te ninar.
Não calarei meu grito,
Nem enchugarei meu pranto,
Irei até o infinito só pra te ouvir cantando...
Enquanto mais uma vez eu lutar,
Escalarei montanhas,
Atravessarei oceanos,
Derrotarei meus medos,
Esquecerei meus desenganos,
Irei em busca do meu bem maior,
Da razão que faz jus ao meu viver,
Irei até o fim do mundo, do universo, encontrar você.

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

Naufrágio

A distância inóspita e hostíl
Que vive as margens do tempo,
Lançou minha esperança ao vento
E como um náufrago ao léu
Eu chorei e naufraguei.

Naufraguei como uma barca vazia
Levada pelo vento,
Sem âncoras nem garras,
Sem amarras.
Sem varais nem mastro,
Sem rastro.

Só você no pensamento...

Quando o mar,
Chicoteando os corais de um atol
Lançou-me sobre a area branca
Incendiada pelo sol
Que acolheu-me.

Sobreviví...

Hoje volto,
Supondo então encontrar-te
E ao olhar em teus olhos
ver submerso a história de um passado,
Quando juntos navegamos
No mais calmo dos oceanos.

Mas... ao reve-lo,
Pude ver em sua alma
O desejo que sobreviveu,
A indagar por que não sou sua
E por que não és meu...

Ronita Marinho
Registro BN

Foto de Carmen Lúcia

Não queria que fosse assim...

Não queria...
sofrer duras consequências,
atar-me de abstinências,
ter que roer os ossos,
captar dores e lamentos
meus, teus, nossos...

Não queria ...
ser tão incontingente,
rebelar-me com problemas de toda gente,
ser um pouco mais complacente;
bradar alto o que sinto, o que sentes...

Não queria...
Ter esse sangue quente
que corre nas veias, borbulha inerente,
tropeça, recomeça
e segue sempre em frente.

Não queria...
Ser apenas uma voz ou porta-voz,
mas o coral de uma orquestra sinfônica
e em volume máximo deixar as pessoas atônitas.

Não queria que fosse assim...
Gentes se afastando,
amores se desgastando,
flores se fechando,
continentes se desagregando,
oceanos se revoltando,
planeta pedindo fim.

Não queria que fosse,
mas está sendo assim...
Aos poucos vão tragando
a vida que há em nós, em ti, em mim,
e toda a inconsciência se revela
nessa inconsequência que impera.

_Carmen Lúcia_

Foto de Carmen Lúcia

Sem você...

Mais um dia sem você...
E ter que encarar a vida.
Esconder essa dor tão doída,
seguir adiante,
mostrar-me confiante
mesmo sem você...

Traçar nos lábios um sorriso,
fazer de conta que ainda existo
e na verdade, apenas resisto,
nesse mundo do faz- de- conta...
Porém a partida é lei da vida!

Que se sangrem todas as feridas!
Que se encham de lágrimas os oceanos!
Que se trunquem, se desfaçam os planos!
Ou se ausente a presença mais querida...
Ela é irreversível, inexorável, imbatível ...
Incompreensível, inevitável partida...

Como era lindo o nascer do sol...
Que trazia manhãs numa alegre canção
anunciando em louvor uma nova estação...
E as flores surgiam... Etérea aparição...
Os pássaros embalavam nossa emoção,
O vento cantava soprando as folhas
bailando no ar, morrendo no chão...
E o outono chegava dourando as paixões.

Cenário que já não me traz sensação.
Olho mas não vejo,
toco mas não sinto,
enche meu olhos,
mas não meu coração.
Música que ressoa
e não consigo ouvir.
Perfume que exala
e não penetra em mim...

Sem você...
Tudo ficou assim.

(Carmen Lúcia)

18/08/2008

Foto de Carmen Lúcia

A um certo alguém

Posto-me ao chão a vislumbrar teu voo,
a me imaginar bem alto, ter o teu consolo,
a me ver sorrindo e contigo indo...
Dois em um, colados, calados,
como em voo solo.

Voo sem volta pra viver um sonho
entre densas brumas, sobre oceanos,
refletindo amor nas ondas noturnas,
causando inveja à lua que se põe soturna.

Mas prevalecem a covardia e o medo...
Pássaro sem asas, a voar não ouso.
Sem sequer começo, quebro nosso enredo
e fico no chão a ouvir teu canto...
sufocar meu pranto.

_Carmen Lúcia_

Foto de Edigar Da Cruz

Oceano.

Oceano.

Na paz do beijo das palavras que te escrevo oceano,
Oceano azul ! Da cor do céu que se espelha o mar.
No profundo do oceano a nobreza do encanto,.
Do império sentimental dos poetas vigorados,
Da vida do amor a ternura dos mais lindos nobre rico seja ele o nobre oceano!.
Dos Mistérios! Do mais nobre oceano,
Do triangulo de Bermudas a Havaianos,.
Que em nobre, se cobre a morada de encanto
Que se buscam vidas mergulhadas da pureza onde o mais belo desconhecido esteja a ele perdido.
Como a um louco sonhador que perco o toque das palavras descompassadas que louvo o canto das gaivotas das ilhas desertas perdidas dos oceanos infinitos daquele cor que fresca o mar com o seu tom maravilhoso de encanto o azul lindo do mar infinito de brilho e pureza clara.
Lindo és a cor do belo mar.

Autor:Ed.Cruz

Foto de Rosamares da Maia

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

UM CALDEIRÃO CHAMADO BRASIL

Nos teus céus, o luar é da mais pura prata,
Sob a noite das congadas, exibes tua beleza,
Verde, esplendorosa
Despertando desejo, paixões e a cobiça dos homens.
Por ti, bateram-se nobres cavalheiros,
Também aventureiros, sem eira, beira, ou tribeira.
Todos atravessaram oceanos,
Enfrentaram tormentas, vindos de distantes lugares,
Tudo por ti, prenda preciosa.

Villegainon tomou-te a força.
Na França Antártica pretendeu desposar-te,
Mas, viu o brandir da borduna, E o ar sibilando de flechas,
Defendeu-se a tua honra.
E dançastes para comemorar.

Nassau encantou-se de ti a primeira vista.
Na alta Olinda, o mar invadiu seu sonho,
Esculpindo em obras de amor e arte a sua conquista.
No batuque do maracatu a história desenha traços,
Seguiu jogando pernas pro ar. Rabo-de-arraia,
Jogada de mestre e moleque do garboso capoeira.
Mas perdeu-se o moço nos olhos de uma morena,
E no samba de roda foi namorar.
Ginga, samba crioulo, arranca do chão a vida,
Mesmo na seca caatinga faz o teu destino.

Brasil,
Teu gosto é café, cacau docinho, rapadura, carne de sol,
Churrasco dos pampas, tutu com linguiça e carré.
Tens o cheiro da pele das meninas, das cadeiras mulatas,
Também, da branca estrangeira.
Tudo no liquidificador das raças - misturadas,
Com estilo, para extrair um suco verde e amarelo,
Que enfeita e enfeitiça, traduzindo-se na imensa passarela,
Por onde desfila a mais nova porta bandeira.

Brasil,
Dos contos e lendas, de bravuras e bravatas,
-São filhos de botos cor-de-rosa, que saltam das águas,
Para emprenhar donzelas, Caipora, Curupira,
Mula Sem Cabeça, Saci Pererê, Negrinho do Pastoreio,
Lágrima de princesa índia que virou Vitória Régia,
E Orfeu, príncipe negro da favela?
Da tua fé mestiça, soam os atabaques, rodam sete saias de rosas.
Do mar, na rede dos humildes, ergueu-se Santa, Aparecida.
Na voz de teu povo consagram-se: Anastácia, Padre Cícero,
Dulce, a irmã da bondade.
Um grito de gol, de bola na rede que apaixona milhões.
Fé, pés, talento e arte. Essa é a tua gente!

Brasil,
Quanto resta do bugre Xingu, do Português, do Holandês?
Quanto ainda corre em teu corpo?
Somam-se tantas outras ocidentais e orientais misturas.
Desaguando todas, finalmente, na grande pororoca amazônica.
Colocamos a massa miscigenada para dourar ao sol de Copacabana,
Faz-se repousar o resultado deitado no colo do Redentor,
- Eternamente de braços abertos, em berço esplendido.

É assim o teu despertar, Brasil.
Se a maledicência diz que a tua certidão é imprecisa,
Que e a tua paternidade é duvidosa,
Pouco importa o despeito desta gente maldosa.
Fenícios, espanhóis, portugueses – Quem primeiro aqui aportou?
Quem afinal, de forma acidental ou intencional te encontrou?

Este é apenas um detalhe.
Estamos aqui! Construímos a nossa história.
Mais que navegar, foi preciso tecer,
Prender o fio de tantas origens.
Somos a raça da verde / dourada flâmula,
“Da loura Bombril e do negro alemão”.
Emergimos do caldeirão da Humanidade.
Mexido com a rica madeira vermelha
Ela que deu origem ao próprio nome,
“madeira de dar em doido”, brasa viva e incandescente,
Que forja e “ergue da justiça à clava forte”, sem fugir da luta.
Somos o Brasil.

Rosamares da Maia

Foto de Bruno Silvano

Costume...

Onde você estiver
Correrei atrás de você
Para poder te ver

Correrei Milhas, oceanos
Para dizer que te amo

Gritaria, me humilharia, me deixaria flutuar
Para você me ver, me notar

Construiria prédios, monumentos...
Mas nada faria você me entender
Nada diminuiria meus sentimentos

Viajaria ao céu
Desdobrava o mar
Faria de tudo para que você me amar

Costumava sonhar
Mas perdi a coragem de dormir
quando resolveu não mais voltar

Costumava ter um coração
Quando fazia-mos promessas
Que não passavam de ilusão

Costumava viver
Mas levaste minha vida com você

Costumava amar
Mas gastei todo meu amor
Para te entregar

Costumava ser eu
Mas deixei de me cuidar
Para te amar

Para: Monique

Foto de Pedro Rodrigues1969

O teu olhar e sorriso

O teu olhar e sorriso

Tem um brilho de encantar
Na terra…no ar…no mar
Em qualquer lugar ele faz sonhar

Na terra
Ao som de bela canção
Numa cadeira sentando
Danças para mim
Mostra-me teus passos
Na dança do amor

Doa-me teu corpo
O meu já e teu
Em tal desvario
No improviso
Fazes-me erguer no ar

Nos teus beijos
Nos meus braços
Sinto teus seios
Navego e entro
Profundezas de teu ser

São rios e lagos
Oceanos de prazer
Quero sentir-te
Ate morrer…
Autor
Pedro Rodrigues

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