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Poemas Inéditos para Colectâneas
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Quem seria lorena?
Um anjo do amor?
Ou um amor de anjo??
O que pode ser mais real?
Em tantas alternativas
Que possa existir mais
Entre este momento de presença
Banhado na possibilidade de controle
A mão que balança este presente
Pode não passar de uma miragem
Sem rosto, sem nome... sem...
Manoel Freitas de Oliveira
Se o homem um dia parar de sonhar
Esquece a alegria de fantasiar
Num alegre trotar cabelos ao vento
Parar de sonhar será um contratempo
No tempo parado não podes ficar
Corre desalmado não te deixes domar
Antónia Ruivo
Enviado por
Mor em Seg, 01/12/2008 - 09:50
DEZEMBRO
Mário Osny Rosa
É o mês do Natal
Que era um grande sonho.
Porque já este mal
Agora tudo medonho.
Sonho sem realidade
Um povo sofredor.
Qual seria a maldade
E viver este terror.
Tudo já era emoção
Para o maior dia da humanidade.
Naquela bela região
E agora só resta a calamidade.
De um povo trabalhador
Que sempre na vida lutou.
Foi duplamente vencedor
Só o natal foi que restou.
São José/SC, 1º de dezembro de 2008.
www.mario.poetasadvogados.com.br
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Quando o presente vira ontem
Pouco se tem a conquistar
É preciso ser forte
E aguardar a tempestade
Que manda um sinal de destruição
Neste imaginário e impossível
cenário patético sem vida
Que contempla o fio de esperança
Enganador dos viventes
Que ora promete demais
A cor da sorte é preta.
Manoel Freitas de oliveira
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A poesia é uma dama fácil
Que o poeta com o tempo
Consegui manipular
Uma louca mistura inracional
Com dose de emoção controlada
É o elo que passa pelo abismo
Da realidade e a loucura
Aos olhos de outrem
Uma grande obra
Já para o poeta
A prostituição da poesia.
Manoel Freitas de Oliveira
Enviado por
Joezorde em Dom, 30/11/2008 - 23:02
Queria poder dizer para o mundo o que eu sinto
Queria poder aliviar esse aperto no meu peito
Queria poder fazer coisas que até hoje receio
Mas em toda essa vida, me escondo atrás desse medo
Queria poder te falar sobre coisas da vida
Queria enganar a morte que ronda ao seu lado
Queria mostra como o mundo se torna uma maravilha
Toda vez que vez que eu beijo os seus lábios
Queria poder ajudar de alguma forma
Queria poder estar sempre te apoiando
Queria apenas te abrir a porta
Sendo o cavalheiro que você ama
Cansei de esperar sentado
Devia estar olhando para frente
Apenas rimo para esquecer o passado
Porém nunca mais, eu sei, viverei o presente.
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Este amor equivocado
Com presença nos olhares perdidos
Ao passo das decisões incertas
A decepção marca ponto
É preciso caminhar descalço
Onde as pedras não machucam mais
Olhar o presente sem culpa
E o passado sem muita dor
Nas conquistas incertas
Simplismente sentir
A brisa leve da saudade
O desejo dado silêncio
As loucuras da caçada
Pede o fim da procura
Tão grande o momento
Com preconceito nas fases
Que cala todas as vozes.
Manoel freitas de oliveira
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A insolação da noite
Que visita a mente
Com reservas de frio
Na carcaça, no deserto
Que veio do ontem
Esta dor imaginária
Criada pelos chegados.
Manoel Freitas de Oliveira
É quando fecha as cortinas
O espetáculo acaba para muitos
Mas na vida, onde não tem cortina
O show continua a vender ilusão
Aos que pagaram o evento
Vale lembrar do ingresso
Que pode ser constante
Na mira do diretor
Que não poupa atores
Basta uma falha e adeus
No show do ontem
Que rendeu muita bilheteria
Hoje não paga cafezinho
Foi na evolução do ator principal
Que dirige ao longe
Cada cena escolhida
E que todos não saíbam.
Manoel Freitas de Oliveira
Um dia sem a noite no ontem
Provocou a ira do jardineiro
Ao cuidar da rosa em demasia
Esqueceu com a chegada da borboleta
O dia cresceu aos olhos
Atravessou a lógica das fontes
E descançou na sombra do dia
A maior desilusão não esta na noite
Que o dia esticou tanto
A noite não fala por si
É preciso o grande aval do tempo
E recuperar a noite perdida.
Manoel freitas de oliveira
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