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Poemas Inéditos para Colectâneas
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A poesia é uma dama fácil
Que o poeta com o tempo
Consegui manipular
Uma louca mistura inracional
Com dose de emoção controlada
É o elo que passa pelo abismo
Da realidade e a loucura
Aos olhos de outrem
Uma grande obra
Já para o poeta
A prostituição da poesia.
Manoel Freitas de Oliveira
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O engano faz parte da vida
Oferece ao jardineiro algo além do comum
A visita da borboleta de mil cores
Essa armação pega tolos
Que tem o tempo marcado
Pode surgir efeito no agora
É um deserto que oferece àgua
Que não mata só a sede
As canções não falam por si
Há de sufocar os risos atrás da porta
Que pode estar com tempo contado.
Manoel Freitas de Oliveira
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Um abraço ao Izé
Uma figura patética
Que o tempo regatou das cinzas
E veio de brinde com promessa quentes
Um ator de quinta categoria
Não desiste do ontem
Que colhe muitas flores
Na qual ele admirava ao longe
As qualidades de um não estão na fase
Elas estão na alma de ser o predestinado
Ao sucesso ou o caos
Izé neste momento de situação
Onde seu deserto será inundado
Mais uma vez com lamurias do ontem
E mando um abraço a todos
Há circo por todos os lados
Izé diga a todos também
Que o palhaço morreu.
Manoel Freitas de Oliveira
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Izé pegue carona na sua imaginação
Que de fato sempre previsível demais
Se tirar o lado cómico
Você vira um "joão ninguém"
Esta lá no nosso passado
Essa passagem triste e pedante
Que é trazida à tona sem piedade
Um brinquedo com a sorte
De tão precioso pode quebrar
Izé, fale do seu espelho
Que pode ter mil caras
E nada dizer a própria sombra
Figura sem luz
Que saí do ontem
Para se divertir com este ex-amigo.
Manoel Freitas de Oliveira
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Izé faça um favor a você mesmo
Vá ao deserto da saudade
Se terá motivo para o riso
Aquela história que marcou
O tempo da tempestade
Com promessa de insolação
Ao pensar que seria pouco
Navegar no deserto da ilusão
Com aval de todos chegados
Um mundo surreal surreal demais
Onde a loucura me visitou
E de brinde essa paranóia.
Manoel Freitas de Oliveira
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Izé faça um favor a você mesmo
Vá ao deserto da saudade
Se terá motivo para o riso
Aquela história que marcou
O tempo da tempestade
Com promessa de insolação
Ao pensar que seria pouco
Navegar no desrto da ilusão
Com aval de todos chegados
Um mundo surreal surreal demais
Onde a loucura me visitou
E de brinde essa paranóia.
Manoel Freitas de Oliveira
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E se não bastasse a Denise
Ontem Lê
hoje a borboleta de mil cores
Vendo saudades a quem queira
Não preciso de ilusão
Vivo dentro da ilusão.
Manoel Freitas de Oliveira
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Desista o quanto antes
Ou vai enloucar completamente
De segui esses passos
Sem rumo ao vento
Uma mente sem direção no norte
Apenas fixa nos segundos de brinde
Fuja para longe da loucura
Nunca irá nesse barco
Ele só cabe um.
Manoel Freitas de Oliveira
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O que seria da borboleta
Se não fosse o zeloso jardineiro
Que não usou atalhos
Achegar em tamanha perfeição
Um jardim com mil flores
Pronto a receber a tão esperada
Borboleta de mil cores.
Manoel freita de Oliveira
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Quando o espelho se calar
É hora exata de quebrá-lo
As tantas imagens mostradas
É na noite que vale mais
Ao dia nossa mente nos engana
Quer mostrar o que queremos
Uma lógica surreal
Esta nos lares de todos
Este enganador do presente
Que alimenta a vaidade humana.
Manoel Freitas de Oliveria
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