Maratauira imenso e belo rio
contemplei você novamente,
a beleza do teu espetáculo
imundou- me de alegria.
lembrei da criança que fui
orgulhei-me da mulher que sou.
Ao olhar para tuas àguas
lembrei-me da menina assustuda diante de tua imensidão
Lembrei-me do meu amado pai me ensinando a nadar
a tarde eu contemplava as canoas e barcos livremente em teu curso passar.
Amo-te, ó rio da minha terra,
amo-te por tornares a minha vida mais leve,
amo-te por seres a morada de peixes e camarões,
amo-te por seres sustento do meu povo,
amo-te por alimentares a minha imaginação,
amo-te por seres fontes da minha inspiração,
amo-te por testemunhares cenas de paixão,
amo-te simplismente por seres o rio do meu coração.
Amo-te Maratauira.
Data de publicação:
Sexta-feira, 8 Setembro, 2006 - 13:40
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Comentários
FrAnCi
Oie amada poeta!!Como vai???
Nada como lembrar de algo bom de nossa vida..as nossas passagens de um tempo,que já passou...Assim a vida vai acontecendo,o tempo passando e as lembranças acumulando..Lembrar de nossa infância é tão bom!!Ainda mais,que trazemos juntos enquanto crescemosos sonhos daquela menina,que um dia fomos..Adorei as suas lembranças..de vc com seu pai..9que delícia!!) e sempre que eu passar por um rio,lembrarei de você..e assim,formamos as nossas lembranças..Beijos amiga nessa alma linda de poeta!
InSaNna
Eu vou bem, apezar de algumas dores... Mas nada que eu não consiga enfrentar. Eu ando meio saudosa. Quando estou triste fujo para um lugar mágico que me acalme e acalante. Neste caso, nada melhor do que lembrar da minha infância e do meu amado rio. Beijos. Franci.
Lembranças ternas
Só perante um poema assim me apercebi da importância daquelas coisinhas da nossa infância. Vivemos com tantas imagens desses cenários do nosso passado, mas nem sempre paramos e honramos essas imagens. Fizeste-me lembrar quando ainda era novo, o abraço quente do meu avô. Ele já está entre nós à já uns 14 anos. Fizeste-me lembrar, o sorriso na cara dos meus pais ainda jovens na casa dos 25-30 anos. Eles continuam a sorrir mas já não são os jovens que eram. A minha velha escola primária... Os amigos que lá fiz e que nunca mais vi... Oh quantas memórias me despertaste. Obrigado Francineti! Obrigado pelo maravilhoso poema. Pelo carinho, saudade e respeito nessas palavras que escreves-te. Poesia não consegue ser melhor que isto. A meu ver, atingíste o pico. O expoente máximo que a poesia consegue chegar: ao coração de todos nós, meros mortais, sofredores da vida que nos aprisiona e nos faz sentir coisas que d'outro modo nunca poderiamos sentir. Obrigado Francineti. Obrigado do fundo do meu simples ser.
Beijo grande e mantém-te assim, fiel áquilo em que acreditas.
Auron
Meu querido amei teu comentário. Adoro lembrar momentos como estes que citei. Que bom que aticei tuas lembranças. Um beijo. Franci.