Dentro daquele carro apertado
Não cabia tanto desejo
Tanto é que os beijos foram contidos...
Nossos corpos não se ajeitavam
Nossas bocas escorregavam
Procurando a melhor posição
Foi de repente... Muito de repente a minha decisão
Ou parava o carro ou, perderia o seu beijo
Senti que a velocidade me roubava esse desejo
Pois, desceria do carro e só me daria um adeus
Então, resolvi apelar e desviei do destino ingrato
Colei meus lábios nos seus e você não reagiu
Pensei então que estava errado ao te julgar
Pois, me beijaste com carinho e eu não acreditei
Achava que não queria e por isso me envergonhei
Seu corpo se entregou aos meus pedidos
E a minha sede saciou-se em seus seios
A nossa formalidade logo se transformou em indecência
E quando percebi estava em brasa...
Busquei seu corpo de todas as maneiras
No toque das minhas mãos,
No frenesi da minha língua,
Nas minhas coxas contra as suas...
Ah! Delírio te querer...
Foi um início de prazer que se perpetuará
Uma sensação de bem estar tão sonhado
Pois, diante de tantas incertezas,
Aquele momento tornou-se um sonho-real
Comentários
Jõa
Deve ter sido muito bom estar neste carro...
Realmente
Foi muito bom sim. Posso dizer seguramente que o prazer foi a melhor companhia nessa viagem, rrsss..
JoAo fErNaNdO
Oie poeta!Seja bem vindo! Fique a vontade para expor sua sensibilidade,nossas almas,claro..agradecem! Menino...que isso??Que poema caliente..uau!! O amor se apresenta em qualquer cantinho..rs..até,em um carrinho apertado..rs..Tudo se encaixa qdo a vontade é grande..rs..Olha que boa criatividade a sua...Bom demais!Beijos nessa bela alma de poeta!
♥ Beijos na sua bela alma de poeta .♥
♥InSaNnA♥
B r i G a D Ú!
Obrigado pelo seu comentário e, agradeço as boas-vindas pela calorosa homenagem. De coração mesmo eu me sensibilizo e sei que estou bem pois, estou no ninho dos poetas, dos amantes, dos apaixonados que, no final é tudo uma só coisa: O NINHO DO AMOR.
C a R A IN sA nA:
Ia esquecendo um detalhe:
Meus poemas não são apenas criatividade da imaginação. São poemas vividos pela paixão real e, por isso são verdadeiros e pessoais. Este do carro, por exemplo foi uma situação real e configurada tal como aconteceu. É claro que a poesia era necessária para enfatizar tal evento. Aliás, qualquer evento sem a poesia é um mero evento, né?