Olhar seu corpo me fascina
a silhueta, generosa,
que a fez assim, felina,
tão linda, mulher, formosa.
Pernas sobem torneadas
em perfeita simetria,
sob a luz tão delicadas
a pele clara contrasta ao dia.
Tão difícil é descrever,
se faltam palavras belas.
As que sei nunca vão ter,
doçura falta em todas elas.
Distraída assim a vejo,
ao que sei dizer, a transcender.
Não importa-me o desejo,
apenas me deixo desprender.
Não há como descrever:
Seios, nádegas, sexo, em vão...
Pois, o que me traz a ver
é mais... Siderado, fascinação....
Como o bruto ao ver um anjo,
como um sapo a olhar o céu,
o que sei é desarranjo,
a fortuna aos olhos do esmoleu
O seu corpo me fascina
o seu cheiro, pele, ardor,
o que é mais do que se ensina,
não tento explicar, a ver, amor.
Comentários
Caríssimo Arnault...
este poema está ótimo...contudo, insisto em imaginar as entrelinhas das coisas não escritas. rssss
como se diz na Bahia: ficou massa. kkkk
gostei..xerooooooo!
Nailde Barreto.
Nailde Barreto.
Caríssima Nailde
São justamente estas entrelinhas que são difíceis de expressar...
Quando as fazemos tudo é tão mágico e doce, mas quando se tenta
colocar em palavras quase sempre fica grosseiro...
A idéia então é fazer quem lê imaginar estas delicias... se você imaginou, que bom, espero que tenham sido coisas gostosas... rsrs
dois xeroooos p/ vc rsrsrs
Arnault