O adeus inevitável, a época em que o coração se parte ao meio, e se deixa levar... Levar pela hora da verdade.
O adeus que jamais pensei que daria. Meu coração que deixou metade de mim para quem foi embora. Ficou a saudade, a solidão traiçoeira, a dolorida ausência...
... Parte de mim foi junto. Adeus! Sei que estará a me guiar. Logo estaremos todos juntos, porque isso está escrito em alguma página da vida que falta ser lida.
As lágrimas falaram por mim, as palavras me faltaram. Chegou a hora de dizer que você já faz falta. A sua viagem te colocou em outra dimensão de mundo, e que a paz seja o seu mais valioso prêmio do dever cumprido.
À hora da saudade é nostálgica, é querer parar o tempo e, por fim, entender que não temos o poder para tanto. A saudade me transporta para épocas não vividas, para lugares ao longe... Como se tudo isso que vivo não fizeste parte de mim.
29.05.2010
Escrito por Graciele Gessner.
*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!
Comentários
Oi Mana
Que lindo texto.
Já faz um tempo que queria comentar como teus escritos atingiram uma abrangência unânime em ser destaque de verossímil sentimentos.
Este teu texto da saudade é pleito da realidade, aquela que muitas vezes deixamos camufladas no sub-consciente (Esta palavra tem hífen ou não mais ?)
Que a saudade viva na realidade de se realizar um dia....
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Oi Mana!
Obrigada pelas palavras de elogios, mas ainda lembro-me dos tempos dos versos... Este ano preferi optar pela escrita de textos, redações, contos. O meu subconsciente (tudo junto, sem hífen, conforme nova ortografia) escreveu tal texto referindo-se à saudade da ausência, do adeus, da morte. Obrigada, mana!
Um gracioso abraço,
Graciele Gessner.
Blog: http://gessnergraciele.blogspot.com/
Graciele Gessner.