Quando a oiço tocar...
Quando oiço tocar aquela música
Aquela que à noite costumávamos dançar
Sinto uma triteza dentro da minha alma
Quando oiço a nossa música...
Quando a oiço tocar...
Lembro-me das noites em tua casa
Suados, deitados lado a lado a arfar
Lembro-me dessas noites de prazer
Em que nos uniamos num único ser
E de dentro de nós saíam suspiros de deleite
As sombras projectadas à luz da lamparina de azeite
Quando a oiço tocar... lembro-me daquela primavera
Em que fomos viajar juntos e com os nossos amigos
Os dias que passamos naquela praia maravilhosa
E a felicidade que irradiava de de nós os dois, escorrendo amor
Quando a oiço tocar... a tristeza me invade
A tua lembrança me enche de saudade
Mas, por mais que sofra estas angústias
Ela é a única coisa que sobrou da tua presença encantadora
Samory de Castro Fernandes
Comentários
Osvania/Samorito
Oi Sam!
Olha poeta o que recebi hoje de uma amiga!
A vida não pode ser a festa que esperávamos, mas enquanto estamos aqui, deveríamos dançar.
Parabéns por teus poemas.
Bjos carinhosos
osvania souza
osvania souza
Querida Osvania, acho que a
Querida Osvania,
acho que a sua amiga tem toda a razão.
A vida nunca será fielmente o que dela desejamos, mas nem por isso devemos deixar de viver os bons momentos que ela nos oferece.
Isto porque, para mim, a vida ideal e perfeita, só existe na cabeça de quem criou esse mito.
Beijos carinhosos pra você poetiza.
P.S. Ontem tive tempo de lêr alguns dos seus poemas e achei-os deliciosos, especialmente aquele no qual eu votei. Hoje ando meio sem tempo aqui no escritório, mas vou dar um jeito de lêr mais alguns dos seus poemas.
Samory de Castro Fernandes
*Evite o plágio