Constante deturpação, arreda o engôdo, traça em arco uma ponte;
na tortura pela ausência, na ausência nauseabunda, triunfante caminha;
Pequena infante, suicida, irrigada, tolerante, progressiva;
Construo castelos de ossos, em um paraiso de abelhas famintas;
Tirânia solene, da insanidade colegial;
Preponderância maxima de outrem;
Ès imagem nevasca mórbida, morde o canto superior dos lábios;
Sangra com sede, e com volupia aperta as mãos;
Em sinal puro gestual de oração difama a própria glória;
Grita insistentemente, derruba paredes sólidas;
Prende cordas, conecta fios de cobre;
Sangue suga, apregoam pedaços de carne viva no alto de sua ignobel presença;
Renuncia a vigilância, vai como se estivesse vindo;
Abre os braços, com as mãos grossas de sangue e argila;
Notavél criança mau amada; sustenta vicios ludicos em busca do real deturpador;
Carrasco infame observa ao longe, seu reflexo condicionado, imovel, mudo.
Transmutação original metamorfose,
Mudam-se estações, transmições de pensamentos interrompidas;
Telepatia, comunicação precária, sem sinal, narra alucinações perdidas;
Interrupção, luz apagada;
Drapacídio Mórbido Temporário;
Interrupção radical do racional
Drapacídio mórbido temporário
Data de publicação:
Domingo, 11 Junho, 2006 - 08:22
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Comentários
Muito bom heim...
David dos Santos
ESTUPENDO! ESTUPENDO!
ederator
Show de Bola.
Teu estoque gramatical destribue racionalmente cada verso. Você simplesmente brincou com as palavras.
Fantástico.
Valeu garoto.
Um abraço
ederator
Que vocabulário!!Conseguiu faazer uma bela ligação,com as palavras,que resultou em um belo poema!!E a mim,tambem causou uma ida básica ao dicionário..rs..O Aurélio aagradece..e eu tambem!Beijos na sua bela alma