Tudo em nossas vidas ecoa e escoa
E sempre soa como uma pessoa
Que de si sempre caçoa;
Mas eu sei que nossa voz nada entoa
Quando o tempo está verdadeiramente à toa.
Tudo em nosso mundo em todo o mundo se reflete,
Mesmo sobre aqueles a quem nada compete,
Mesmo sob baitas tempestades de confete
Sobre os tantos topetes – de generais,
De garis, de playboys e de pivetes.
Tudo em nossa história é uma eterna fuga do tédio,
Uma epidemia de amor para a qual não há remédio.
Todo o choro é hilário, todo inferno é etéreo,
Os pecados são todos vãos, então deixemos-nos como estão:
Sem nomes, sem telefones; sem juízo, sem perdão...
Comentários
Oi Tizapoe
De todos teus poemas que li, este sem dúvida é especial, nesta sequência de rimas você é mágica em transformar palavras em momentos.
Fernanda Queiroz
Grande abraço.
Fernanda Queiroz
Obrigada
Obrigada, Fernanda. Fico feliz em saber que lê os meus poemas. E o engraçado no seu comentário é que quando RIMO, faço isso naturalmente, nao provoco rimas, não mudo palavras de lugar pra rimarem melhor, nada disso, pois acho que isso é so detalhe. Legal que vc tenha observado isso... Até o próximo poema: semana que vem. Abs,
Tiza Poe
Tiza Poe
Ah poetisa
Teu nome me soa com gosto gostoso de fruta tropical.
Teu escrever é algo tão raro,mas tão raro.Que as vezes penso que ainda não te encontrei.
E que seja assim,sempre entre dois,e depois dadiva a todos nós.
Mui bueno
www.luso-poemas.net
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