Acordo com o sabor da noite nos lábios
vejo-me gato em telhado de zinco quente
ainda no reflexo da manhã em desalinho
desenho um quadrado em branco no meu espelho
onde te desejo igual a mim
Com o dedo desenho no vidro
o contorno do meu corpo
com os lábios em surdina te nomeio
o reflexo brilhante devolve-me o desejo
surdo.. mudo.
Preciso de uma fotografia tua mha Gata
Preciso das palavras feitas de sombras e linhas.
Faço então a viagem necessária até à tua janela,
com o rio ao fundo
onde posas vaidosa.
Na tua janela
onde me despes lentamente
onde beijas de olhos abertos o desenho
dos meu contornos
onde beijas de olhos claros
o gemido das minhas cores.
Na tua janela
Recriamos o amor dos corpos reconhecidos
Reinventamos os sons do comboio aqui tão perto
Saboreamos os dias perdidos…
E enchemo-nos de azul….
Com o rio ao fundo.
Lá ao fundo….
da tua janela...
Comentários
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Meus Amigos, nem sempre o que parece é, nem sempre o que é parece. São os impasses da vida, ou nem por isso que nos fazem pensar em "coisas".
O ponto Inicial destes contos foram quase sempre o nada, nada mesmo.
Cada conto.Cada texto,Cada História saiu da imaginação que me faz viver e sonhar, mas partiu sempre da primeira frase, todos eles nasceram sem destino, mas com uma vontade muito própria, ganharam vida e vontades, grande parte das vezes de um enorme vazio de ideias, mas lá se arranjava um "espacinho ou lugar " para conspirar e deambular, por mais uma "História de fantasia ou real".
As minhas duvidas sobre a minha capacidade de inventar e construir, mantém-se intactas, adoro duvidar de mim, adoro ter dúvidas sobre" akilo ", adoro descobrir que ás vezes nem eu acredito em mim, isso faz de mim um perfeito Burro, ai fica mais uma duvida qual o Burro que eu sou!
Por isso são os nadas vazios que foram passando pela minha Marmita ( Cabeça ) que estão aqui retractados, bem ou mal, cabe a quem os lê avaliar.…"
................................................Paco Santos....................................................
Meus Amigos, nem sempre o que parece é, nem sempre o que é parece. São os impasses da vida, ou nem por isso que nos fazem pensar em "coisas".
O ponto Inicial destes contos foram quase sempre o nada, nada mesmo.
Cada conto.Cada texto,Cada História