Num caminho por entre a noite fria,
vi uma árvore carregada de flor,
que tentava crescer na erosão do ar,
mas com peso excessivo, de tantos gomos,
demasiado para os ramos da minha alma.
Um sentimento da fímbria onda branca,
meditando na noite que devora as páginas do mar,
sob o oceano de conchas a formar orquestra
das novas melodias de Chopin (eu as ouvi)…
Gotas borbulhantes bailando na água
que apanhei como bailarinas dançantes,
num ballet fechado em minhas mãos.
Toda a forma real e irreal incontida,
entre águas do céu feitas de vidro
é o mundo que vejo e nunca vi antes.
Um desejo que respiro mas que não escolhi.
Pedi a Isthar para procurar por mim o céu,
que traça as prosas e versos entre um mar de rosas,
que crescem em águas azuis, por entre espinhos.
Definindo e traçando um outro caminho
Até às nuvens que já suspiram a canção de “benvindo”.
Um Outro Caminho
Data de publicação:
Sexta-feira, 7 Março, 2008 - 23:15
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Comentários
Para Jorge, o poeta...
Encanto-me ao ler teus sentimentos
Nesta viagem, o deslumbramento
O doce aroma de flor, entreterimento
És tu, doce poeta Jorge
Suave, apaixonante
Puro sentimento...
Amei te ler...
beijo
Ro.
PoderRosa...o poder da mulher...
PoderRosa...o poder da mulher...
Jorge...
Viajei com os teus versos, pelas trilhas que criastes, senti o perfume das flores e acordei nas nuvens...
maravilha, se pudesse... teria mais um voto...
abraços. (leia EU O CORAÇÃO...)