Afinal, havia ainda aquela estrela
Íris, tão jubilada p`los Deuses...
Desafio-vos a olhar os céus
Encontrá-la é tarefa daqueles
Que sonham por vê-la!...
Íris é como uma gota de chuva
Que refracta e reflecte luz
A luz do sol... branca!...
Multicores – lá vai violeta -,
Amarelo, verde, laranja
Azul e índigo... mendigo!...
Pr`a te ver, Óh! Íris!...
Águas das gotas de chuva dispersa!...
E, em teus olhos é o vermelho
A cor que reflecte... é a luz
vermelha que resplandece!...
O cumprimento d`onda é maior...
E quando num piscar d`olhos... dos teus olhos, do ângulo menor
Surge levitando... Íris, a Deusa dos Deuses!...
Então, é quando o olho do observador... a pode ver!...
JoaninhaVoa,
(em 28 de Janeiro de 2008)
Comentários
DIRCEU / JOANINHA VOA = ÍRIS, VENUS... V o a....
Olhe no meu agradecimento em FADA MADRINHA, peço-te para seres além da MUSA que já és, minha Professora de Português, mas gostaria de receber tuas aulas sobre o recurso de linguagem - ALITERAÇÃO.
Acho formidável o modo que as usa, sem exagero, mas em quantidade que resulta em uma musicalidade fenomenal em teus poemas.
Outra coisa, quando falas de "gotas de chuvas" me fazes pensar em "gotículas multicoloridas" emanadas de ÍRIS, -refractadas e reflectidas - que resplandecem em minha mente como uma espécie de continuação da poesia ( com versos livres ) RESPINGOS DE PAIXÃO V - NINFAS, e, outra vez, te peço AUTORIZAÇÃO para me inspirar em você MUSA, para escrever algo que já começa tilintar pelo meu cérebro, pela minha mente, pela minh'alma.
Parabéns, por essa linda poesia.
P/Diceu, de JoaninhaVoa
Olá
Dirceu!
Dirceu, amigo e companheiro de poemas, versos e de versares em nossos comentários deveras cativantes!...
Eu estou ao seu dispôr no que puder ajudar... mas penso se você não estará a brincar, pois na realidade o que eu penso mesmo é que você não precisa do que parece que está pedindo!...
Você, escreve tão bem!... suas poesias são singelas, de vocabulário rico, metáforas ímpares inegualáveis... que posso eu oferecer-lhe?
Certo é que cada um de nós temos um determinado estilo... embora eu pelo meu carácter intrínseco, seja "open minded", tanto quanto à estrutura como aos temas e à maneira de expor as ideias.
Procuro quando escrevo ser airosa e tenho que sentir melodia para haver um ritmo, leveza das palavras e frases que conjugadas nos entrem no espírito e nos faça de certo modo voar e se possível levitar também!
Amigo, Dirceu, você faz-se modesto demais, quando é bom demais!...
Amanhã, continuamos nossos comments, pois tenho de levantar às 06:00h!
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa
CARLOS/JOANINHAVOA
Gosto muito de temas míticos, das emaranhadas síntese poéticas. POEMA PRA VIAJAR!!! PARABÉNS POETISA.
UM GRANDE ABRAÇO QUERIDA AMIGA.
carlosmustang.zip.net
P/ JoaninhaVoa
OLá Joaninha,
Lindo Poema!!!
Íris é representada como uma virgem com asas de ouro, que se move com a leveza do vento de um lado para outro do mundo... será que, em algum instante, terei oportunidade de ver qual a cor reflectida nos meus olhos?
Beijos
Albino Santos
A.S.
Iris
Iris foi alguém para mim que teve muito significado, como tal este seu poema é lindo e deixo o que escrevi a Iris quando a vi partir....
Iris. Foram tantas às vezes que reti e voltava a reter a tua imagem, esse teu olhar naquele fim de dia perdido nas páginas de um livro. Pudesse eu guarda-lo para sempre e adormecer eternamente com ele naquela viagem de volta, trazendo a mim tudo de ti! Pudesse eu descobrir que sentimento era esse! Pudesse eu descobrir as palavras que o definem! Não, não valia a pena tentar encontrar qualquer explicação por permaneceres sempre junto a mim, em todos os instantes, desde que parti.
Como quando olhei pela janela do comboio, ao passar por um lugar deserto, vislumbrando ao longe um pontinho de luz de uma casa perdida, que num instante ficou para trás, desaparecendo das trevas, mas ao fechar meus olhos o pontinho permanecia, ainda fugazmente, no meu olhar e muito docilmente me embalou num sono profundo que jamais queria acordar.
Agora mesmo, ainda ao escrever estas palavras para ti, eu não sei, não tenho a certeza, de já ter acordado...
Jorge Oliveira