Diz o ditado popular,
“Que o coração tem razões…
Que a razão desconhece…”
Quando amanhece...
Como quando entardece...
Subtraís-te,.. devagarinho
Num virar de mansinho
Onça,.. fera quente, fogo que queima
e explode... sangue da terra forte!...
Como quando anoitece...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Peixe marinho,.. tubarão
dos tubarões... mergulhas num vão
d`escadas em caracol... sem fim... Surges rompendo véus d`água salgada... em mantos tantos... Subtraís-te,... devagarinho
Num virar de mansinho
Rouxinol,.. pássaro gigante... voas
Num voo brando... calmo o canto
D`um xilrear de pranto... anunciando
Águas a desabar... correntes a rebentar... tornado que vai passar...
Um começo trópego,.. sem trepar...
Num recomeçar devagar...
Subtraís-te,... de mansinho
Num virar devagarinho
Como por encantamento descontente
Até parece que nunca adicionaste
Amar d`amor... amor d`amar!...
JoaninhaVoa, em
07 de Dezembro de 2008
Comentários
P/joaninhavoa
Excelente poema, não só este, mas quase todos em que aparece a tua assinatura.
Escreves como se já o fizesses à muito, muito tempo, até mesmo antes de saberes que o fazias.
Parabens, continua a escrever.
Até parece
Olá
Daemon!
Muito Obrigada, pelas palavras tão incentivadoras!...
E também por achar quase todos excelentes!...
Não gosto de falsas modéstias... por isso vou dizer um segredo... eu também acho!...
Abraço, de
JoaninhaVoa
Joaninhavoa