Cigana
Grande roda formada,
Violinos
Ciganos prontos para a dança.
Toque de melodia no ar
pares a dançar
e ela chega,
bela,
cabelos negros,
presos por rosas vermelhas
nos lábios o carmim.
Os violinos afinados e compassados
Com rimas e cordões...
Ela dança freneticamente
E todos embevecidos,
Ali parados, extasiados
Admirando a bela cigana.
Jovem apaixonado
Dela não desvia o olhar,
Tenta entrar na roda
Com ela quer dançar...
Cigano observa tudo,
Cego pela raiva
Cerra os punhos,
Ela tudo vê,
Coração pulsa forte
Querendo pular do peito
Ciúmes,
Um tiro ecoa no ar
Nada pode fazer,
Silêncio,
Não se ouve mais a canção
Apenas um grito tudo emudece
E uma procissão muda começa
Ritmo fúnebre,
Taças quebradas
E o vinho derrama a cor de sangue.
Bela cigana chora
E seu pranto é dorido
Pétalas caem dos seus cabelos
Em desordem,
O sorriso murchou nos lábios
Apenas cinzas restaram...
Marta Peres
Comentários
DIRCEU/MARTA
Sabe estou revendo as poesias das musas que falaram de ROSA, para corrigir eventuais erros de uma poesia que já está pronta e de repente vejo esta.
Interessante, que em minha poesia a ROSA seria colocada nos cabelos de uma Dama de Vermelho, mas sequer pensei em uma CIGANA.
E, por isso te pergunto, onde ocorreu esses caso, É verdadeiro ou mera ficção. Também, estou curioso de saber onde é PATROCÍNIO e se esteves em Santa Maria, só a passeio.
Não se preocuper em responder, se não puder, eu compreendo.
PARABÉNS.