Candelabros dos meus olhos,
Iluminem-me, agora, que
Em minha Alma falta a luz!
Ó, adaga mortal!
Tua rubra bainha espera
Palpitando em meu peito.
Por que demoras tanto?!
Por acaso não a queres?
Ah, como são felizes aqueles
Que, aconchegados à terra, dormem!
Como me cansa este não findar!
Ó, adaga mortal...
Dor de todas as dores,
Tu que acendeste, em minh’Alma, a luz?
Comentários
Oi tchejoao –
Querido poeta
Vi muita tristeza em teus versos
Implorando pela luz que um dia
te deu a luz para caminhar vir
ao seu encontro e se apagar
Será que entendi? É isso?
Mas de qualquer forma está
muito triste mas belo como você
o sabe delinear...Gostei muito!
beijinhos n’alma alma
ângela lugo
Quase isso...
Olá, poetisa, também gosto muuuiiito dos teus versos. És a minha antítese. É quase o que pensaste... Na verdade, esse escrito saiu num momento de extremo cansaço sentimental. Um momento quando parece que tudo o que investimos e nos dedicamos, pouco (ou nenhum) retorno trouxe. Um cansaço egoísta. Egoísta porque, quando o que sentimos é sincero, o que menos devemos esperar é sermos recompesados pelo sentimento que carregamos. Se queremos dar o nosso tesouro, problema nosso. Os outros não tem nada que ver, nem são obrigados a se comprometer, com a nossa doação. Doar-se é perder-se. Se perder para se achar. Porém, já está superado: agora, ao invés de dar o peito a adagas, dou-o às chagas... provocadas por unhas longas e bem cuidadas.
Abraços sinceros,
João.
Tchejoao
Admiro a forma como escreves, procuro sempre que leio tirar um aprendizado.
Grato pela contribuição na manutenção da minha escrita.
§corp¥on®
§corp¥on®
Valeu a picada, escorpião.
Sempre que escrevo, plagio alguém. É uma tática. Alguns, mais compreensivos, diriam "técnica". Na verdade, o que acontece é que, quando leio algum poema que de alguma forma me toca, acabo ficando envolvido pelo jeito da criatura se expressar e termino me inspirando e me expressando por alguma forma parecida. E daí as coisas saem. Mas, é claro, não posso deixar, também, que a modéstia me retire todos os méritos. Alguma coisa originalmente minha deve ter ali, no meio daquelas palavras. Tomara... rsrsrsrs
Abraço e obrigado pelo comentário.
TcheJoão.
Ceci P/ Tchejoao
Oi poeta parabéns!!!
Seus versos são tristes e profundos,mas ao mesmo
tempo transmite beleza. Momentos tristes,
vem a vão,Espero que ao ler esse comentário,já
esteje passado rsrsrs .
Um abraço a vc.
(Ceci)
Gracias, Ceci.
Sim, o momento descrito já é passado. Bem passado, aliás. Desculpe a demora em responder, tenho estado envolvido com tanta coisa que andei um tempo distante deste site maravilhoso. Muito obrigado pela gentileza de comentar este modesto poeminha. Aguarde, que certamente vou retribuir.
Abraço,
TcheJoão.
inovador
lindo, muito corajoso em demosntrar em versos complexos um sentimento.. muito bom...
Rogertal