Angustio-me na espera de te ter,
assusto-me nos teus braços
que me querem.
Escondo-me de ti
evitando os teus olhos
trespassantes,
negando que é em teu
colo
que me entendo
e preenches meu sentido,
minha carne.
Sou e não sou no mesmo tempo
o amante certo
de teu corpo,
bebo teu prazer
sofregamente,
deixo minha pele
em teus lençóis
e teu cheiro me invade,
bem colado
em meu torso,
onde te agarras,
verdadeira,
e quando a noite vem
e se despede,
e a lua baixinho
sussurra
que o pecado onde me prendo
é culpado,
- arremeto contra mim
arrependido -
de cada vez que estou em ti,
ficar vencido.
Vencido
Data de publicação:
Terça-feira, 7 Novembro, 2006 - 14:59
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Comentários
Jorge
Que forma gostosa de ser vencido, um beijo Fran.