Vulgar

Foto de Carlos Henrique Costa

Quimera

Vês, o que assiste no seu ínfimo ser,
O deserto incerto retrata seu penar,
Alegria impoluta reluta a alma vulgar,
A vagar, na escuridão absoluta do viver.

Mas, ao que não crê, trata de conhecer,
Aquilo que o coração quer mostrar,
No ato descomunal, de seu terno pulsar,
O que não via, no azul, na magia, no poder.

Agora de olhos abertos é certo o amor,
Sereno e meigo, daquela bela mulher,
Em que o horizonte é a fonte desse sabor.

E nesse velho dilema, do tema dessa fé,
Amar e ser amado como mesmo esplendor,
É quimera que acorda quando quer.

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto IV - Obscuridade -

Ah! como pode eu, criatura vulgar e trivial
Brincar nos olhos desta Ondina que assim
Destroi-me na singela e sublime escuridão
Vivente na mais sordida ilusão de uma noite
De Lua Cheia e nuvens pinseladas pelos antigos
Ventos que assim com eles modelo esta minha

"Desvairada insanidade que corrompe e lacera
Mi'alma e assim vejo meu corpo dividido em dois
E logo me pergunto onde esta meu coração?"

Eis que de ti vejo nasscer a ira mortal daquelas
Que sentem e assim brincam com nos, pois agora
Vejo-me preso aos caprichos de ti Ondina, menina
Esta que me destroi e reconstroi a cada louco olhar
Que assim me faz cai, morre, brincar, viver nesta

"Desvairada insanidade que corrompe e lacera
Mi'alma e assim vejo meu corpo dividido em dois
E logo me pergunto onde esta meu coração?"

Agora não sei mais onde estou... Não sei...
Mas em mim nasçe uma primordial inspiração de
Apenas mais uma vez de brincar de ser Deus e desta
Minha singular e dupla essencia tira tu desta condição
Mortal... Ah!... Menina me destrua novamente e de mim
Só fique com o que gosta, pois o resto é obscuro de mais.

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto I - Torre de Sonhos -

Então deixe-me aqui preso nesta louca
Torre feita dos teus mais vagos pensares
Pois quando a voce estendia a mão tu
Simplementes usava de tua malevolencia
E a mim restava apenas modela a insana
Realidade com minha antiga benevolencia,

Mas agora não terei a mesma compaixão
Dos tempos imemorias que apena vivem
Em poesia sem o velho amor de outra essencia

Agora eu criatura renascida do mais escuro
Brilho do lua brinco de modela as essencias
De outras Ondinas, Salamandras, Sílfidis e Terricólas
Que carinhosamente se deleitam com o verdadeiro
Labor de minha devairada alma liberta em seus nãos

Então fique agora presa em sua torre de sonhos
Tão cheios de futilidades quanto seus olhos [...]
Então... Oh! Senhora dona de toda confusão vulgar

Faça suas escolhas e me deixe lhe mostra minhas certas
E verdadeiras intenções com este teu belo corpo que
Agora vejo perecer em uma torre de sonhos e confusas
Escolhas, pois a ti deixo dito estas palavras que assim profiro:
"Se me permitie farei e deixarei tu prova de meu prazer novamente
Agora se não farei mesmo assim e lhe deixarei na presa aqui [...]"

Foto de Felipe Ricardo

Januar

Em fim saio desta esquecida casa onde lá
De dentro via este ser educado brincando de
Amar , mas o que ele sabe alem de algumas
Poucas e vagas tristeza? Mal sabe ele que
Tudo de ruim e sordido que faz a fama dele

Não passa de coisas que fiz para meu divertimento
Ah não me esqueço dos preazeres que a ele proporcionei
E agora que estou livre vou repara as burradas dele

Então para aquelas que ele diz amar deixo o meu
Vulgar recado e com a velha luxuria assim digo
"Vinde a mim senhoras de minha perdição, pois
Se desejar o velhor amor vulgar e trivial de outora
Caminhe comigo e assim veras este meu lado esquecido [...]

Foto de Felipe Ricardo

Luxuria e Caos

Sei muito bem que neste pais que estou está vivendo momentos ruins e tudo se resume ao caos de uma nação, mas peço que não se preucupe, pois estou na casa de uma velha amiga aqui nos arredores de Amisterdan então cmo eu sempe digo:
"Não se Preucupe!"
Mas escrevo isso para que voce se sinta mais feliz e que a cada palavra eu vá matando a minha e a sua saudade.
Certa vez caminhando pelas ruas do bairro da "Luz Vermelha" me lembrei de teus olhos sempre espantados quando contava algo sobre o meu banal e vulgar passado, igual a aquela vez que te disse que tinha dois filhos e voce espantada não quiz acreditar... Não sabes como isto me fez rir agora não sabes como isso me deixa tão feliz mesmo aqui nesta terra tão chei de devasidade e luxuria, mas ainda estou só.
Logo logo estarei saindo do velho continente,mas anda tenhmuito que fazer antes de voltar,mas estou chegando menina, me espera.

Foto de Felipe Ricardo

O Guardião e A Cidadela

"Por que serás que eu criatura
Desprovida da preucupação
Vivente nos corações humanos,
Me preucupo com voce menina?"

Lembro-me que minha espada
Quebrada já usei para te defender
Que sempre em silencio fico para
De longe lhe proteger, pois o mundo
É cruel e vulgar e tu, jovem menina
Sempre diz para que tenho cuidado
E me contradiz, pois não gosto de quem
Comigo se preucupa e logo não lhe amo

Porém cavaleiro seu sou e a ti entrego
Espada nova que refiz das feridas
De outras lutas ganhei, mas agora
Luto, morro e renasco em teus olhos [...]

Foto de Felipe Ricardo

Poesia Profana

Ah como te desejo menina a cada segundo
Vou em minha mente te devorando e lacerando-te
Em cada insano pensar de minha vulgar vida
De pecados e atos proibidos por aqueles que pensam

Quero-te despi em expressões tão maliciosas que
Condenado a foqueira irei por tanto desejar uma
Mulher, por simplismente sucumbir ao desejo
De profanar o seu corpo fazendo dele meu
Untar teu sangeu ao meu criando assim
Uma só quimera, insana criatura criada
Para apenas sentir prazeres do mais profano
Insano, futil, vulgar, desvairado e mundano amor carnal

E assim vou criando em minha sordida mente
Pensares tão sensuais que timido fico em lhe entregar
Isto menina, peço-lhe perdão se com estas desvairadas
Palavas te machuquei, mas saiba que tudo é verdade [...]

Foto de Felipe Ricardo

Entorpecer

Deixe-me embriagador com este teus
Olhos menina que me prende na sutil
Sensualidade imposta sobre meu corpo
Humano de forma que te dejeses mais do

Que a minha propria morte e da sedução
De tua voz vou me fazendo escravo do
Sublime prezer de te escuta proferindo
Palavras que transcendem as barreiras do
Som destruindo minha comportada essencia
Fazendo dela criatura vulgar e insana com
Apenas o desejo de te devora com minhas
Desvairadas e laceradas juras de um amor carnal

Que aos pouco vai me entorpecendo, pois a
Cada olhar, a cada palavra e a cada toque sinto
Pouco a pouco minhas essencia se torna mais
Depedente da tua, mas me "embriague" me "ame"!

Foto de Joaninhavoa

CHEIRO D`HORTELÃ.

*
CHEIRO D`HORTELÃ.
*

Quem diz que eu quero o vulgar
o normal o comum
Eu quero o sonho que trago entranhado
em meu Ser
Da cabeça aos pés tem cheiro a hortelã
e esperança vã

É algo que não sei explicar! Lutarei
perspicaz
Morrerei! Com a cabeça a meus pés
enrolada num rolo
Terminado.

Se assim for que seja em boa hora
ou má
E eu que veja o que será que será
que penetra
Óh petenera! O que será
Se não houver rosas entrelaçadas
a cordel

Rosas! Doces perfumes banhados
D`orvalho
Quando a lua espreme nuvens
roxas d`verde
Hortelã.

Joaninhavoa
(helenafarias)
12/07/2009

Foto de Débora Ennes

Verbo "amar".

Ao entardecer vendo o céu escurecer,
la estavamos eu e você,
você me abraçava forte,
e eu me sentia livre de qualquer mal,
até mesmo da morte.

Já estava meio escuro e eu ali do seu lado,
me esquecendo da despedida,
me esquecendo da sua partida,
me esquecendo da vida,
que por alguns momentos é muito doída,
você é a outra metade de mim,
a parte que jamais vai ter fim,
minha paixão escancarada,
sem você não sou absolutamente nada,
tu és o motivo do meu viver,
o amor da minha vida,
a paixão mais intensa,
que alguém poderia ter,
e viver nessa vida.

Queria adiar sua partida só por mais meio segundo,
gostaria de viajar para outro lugar,
me esquecendo desse mundo vulgar,
pense como poderia ficar o universo onde só existiria céu praia e mar,
e o tempo inteiro para nós dois nos amar?

Mesmo quando a vida vem a nos presentear,
sempre falta alguma coisa,
para nos agradar.

Para mim não precisaria existir um mundo só nosso,
nem só praia céu e mar,
a felicidade está aonde existe o verbo "AMAR"
aonde todos nós somos livres para vôar,
sem limites de aonde iremos parar,
eu não precisaria de muito para voar,
se eu flutuo nos céus só de ver seus lindos lábios de mel,
a me beijar,
e com um simples toque faz a pele arrepiar,
amor sussura no meu ouvido,
'que para sempre irá me amar ...'

Nesse entardecer,
eu pude vêr a felicidade a nos acompanhar,
por que não é preciso de dinheiro para nós dois juntos ficar,
por que a nossa felicidade não se pode comprar.

Basta ter em nossos corações o verbo "amar",
e soltar um lindo sorriso,
não precisa se esforçar,
Pode vêr tudo imediatamente irá mudar ...

Débora Enes.

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