Vulgar

Foto de Arnault L. D.

Palavras sombrias

É preciso apagar as luzes
para qu’elas possam sair,
são as palavras noturnas.
Rompendo as covas e cruzes,
quando o breu as sobrevir
abrem elas suas urnas.

Entidades do escuro,
esperam a madrugada.
São também tão obscuras,
intimas do desconjuro,
que as faces enevoadas
mimetizam com as sombras.

Não espera, quem escuta.
Desapegam sua pena;
noturnas palavras são...
Ocultas, que a luz refuta.
Que o belo Sol condena
as frestas da escuridão.

Poesia do não poético,
das ruínas, do abandono,
de toda coisa sem brilho,
da contrário, do não rico,
das noites que falta o sono,
do amanha ao andarilho...

Do vulgar, do ofensivo.
O sutil prumo do desesperar
entre o apetite e a fome,
que suspende o lírico objetivo.
O que brota do esterco a florar
nutrido da dor que consome.

Foto de Costa e Abrantes

Anal prazer

Anal prazer

Indo adentro e avante
Na essência do teu ser
Inundando-a de paixão
Alcançando o teu ponto “gê”
Com a boca estimulo você
Com os dedos dentro de ti
Mostro-te o que tens que ver
No melodioso som do teu gemer
Estarás aberta e exercendo poder
Esfregando a vulva em meu rosto
Sentindo a minha língua
Em tua imensa vagina
Tão cheirosa peculiarmente
Tão excitante verdadeiramente
Clitóris saliente
Cheio de sensações quentes
Os teus seios imensos
Tomam-me a mente
Junto com teu ofegar ardente
Por trás a penetro
Masturbo ao mesmo tempo
O máximo de prazer
Molha-me o pênis
Até eu ceder

Revele o teu ser
Dê-me amor e prazer
Dê-me o ânus
Para ver
Se não gostaras deste anal prazer
Amarrar-te-ei na cama
E a farei perceber
Que não há limite para a xana
De quem quer fuder
Perdoe-me o meu vulgar dizer,
Mas estás pronta para o meu falo receber.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 11

Outro dia eu estava andando pela rua, e vi um monte de coisas que nada me acrescentaram. Eu vi uma mulher cega, andando com uma bengala. Vi um oleiro fazendo um pote. Um macaco pulando de galho em galho. Um barco com duas pessoas, num rio sinuoso. Uma casa muito engraçada, com seis janelas. Um casal se abraçando, não sei se amavam, mas abraçavam. Um homem que foi atingido, um homem dramaticamente atingido, com uma flecha no rosto, uma brutal sensação. Um bêbado com uma garrafa, seu desejo, vontade indefinitiva. Um homem com uma fruta, uma maça, uma pera, sei lá, o cara estava apegado com uma fruta vulgar e substituível. Uma mulher grávida. Uma mulher dando a luz. Uma pessoa carregando um cadáver. Uma roda. Três venenos. Seis reinos. Um vai e volta que encarnava e desencarnava até dizer chega.
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- Eu sou a Discórdia. Eu não vim para explicar nada. Eu simplesmente aconteço. Eu sou também a vida, às vezes, pelo menos na parte ruim dela quando você está meio sem sorte, ou quem sabe, quando está muito bem. Eu também sou o cara que passou uma porção de coisas sem precisar e agora fica resmungando ao mundo as nossas verdades desnecessárias, como se as necessidades também não passassem com o tempo. Eu moro com a minha mãe, mas meu pai vem me visitar. Eu moro em qualquer lugar.

Eu sou o Dimas, nessa história. Mas na vida real eu sou pior. Eu sou um sonso. Eu sou um cínico que finge saber o que preciso e descartar o que não quero. É claro que tenho qualidades. Tudo depende do ângulo no qual se enxerga as situações. Ser ruim é uma qualidade? Até onde você vai para ser feliz? Engana-se você que ao ler isso pensa que eu falo de respostas. Esse é uma história de perguntas. Habilita-se em respondê-las? Eu até responderia, mas prefiro te provocar. É o que você faz sempre também, mas não admite. Eu estou ganhando tempo me perdendo em continuar, cada inspiração e cada expiração é uma declaração ao mundo que estou aí e vou persistir, enquanto for possível, ou aceitável. Recorda o que te disse e você nem percebeu.
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- Clarisse, eu vou aproveitar que você está fingindo que está me escutando e te falar tudo o que sinto. Eu vou te fazer a maior declaração de amor que você já recebeu. Eu farei como Dante, com menor qualidade, mas não menos paixão. Eu vou contar tudo o que ocorreu sem mencionar o seu nome. Eu vou dizer como você, como os outros são, vou rasgar o verbo sobre tudo o que me está sufocado. Se você gostar mais do que o maldito te disser, azar seu. Se repercutir, ótimo. E quando tudo acabar, eu vou embora sem explicar nada. Eu vou ser feliz com o pouco que me cabe nesse latifúndio. É como eu sempre faço e como a vida sempre acontece. Que se dê o drama!

E você não me rendeu nenhum milésimo de atenção. Fez bem. Se prestou nota nesse momento, lamento.
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- Eu vou ficar aqui.

- De toda forma vou embora.

- E ela?

- Fica comigo até se cansar e procurar outro cara.

- Eu não me importo.

- Eu também não.

- Eu não sou má. Eu fiz apenas o que era o melhor.

- Fico feliz por você.

- Eu também te amo, de certa forma.

- Isso é você que está dizendo.
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Nós somos jovens. Enquanto estamos vivos somos jovens. As possibilidades de se estar vivo são infinitas. As fichas não acabaram. As fichas não acabam até se estar morto. O que interessa não é se eu vou te amar para sempre ou até a próxima esquina, mas sim o encontro das almas que acontece nessa realidade, a pele que se inflama com os impulsos elétricos e quase enigmáticos do amor e da consciência, os mistérios da fé e da religião, da profanidade, do brilho do seu olhar.
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- Esse traste vai logo ou não vai?

Chegará enfim o último capítulo.

Foto de Maria silvania dos santos

È prazeroso

È prazeroso

_ Sei que muita gente, principalmente os homens, não irão gostar do que estou a sitas, desde de já peço desculpas, pois é apenas uma opinião pessoal...
Um homem nunca deveria dizer comer uma mulher, pois mulher não é refeição, mulher também tem um coração...
Para ser uma palavra mais suave e mais explicita ao que deseja, então porque não dizer a possuir?
Mulher quer carinho, e ver-se que já se começa pelas palavras...
Comer, respeitando a opinião de qualquer que opine assim, dizendo a minha opinião própria, comer se transforma em uma palavra vulgar, pesada e sem valor, é baixa moralidade inferiolisando a realidade feminina, é como se fosse uma mercadoria , quem sabe uma fruta, que você come enjoá e joga o resto...
Por outro lado, Ninguém deveria dizer fazer amor, quando se trata de sexo, pois sexo é ação e amor é sentimento...
Sexo é apenas um complemento do amor quando o amor se divide a este lado...
Pois sexo sem amor, é diversão com a moralidade, é algo que usa e descarta...
E o amor antes do sexo, transforma -se tudo em mágico sentimento, é algo sigiloso, prazeroso, respeitoso, é tudo muito mais gostoso...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Intensidade do prazer

Intensidade do prazer

_ Só agora posso entender porque tanto amo você.
Nas curvas de seus braços quero me perde, no seu calor me aquecer, te entregar por inteira, deixar tudo acontecer.
Sentir a intensidade do prazer, que certamente irá crescer, isto não tenho duvida porque realmente amo você.
Te querer e te desejar, não quer dizer que sou vulgar, a única explicação é que estou a te amar.
Autora; Maria silvania dos santos
Silvania1974@oi.com.br

Foto de Arnault L. D.

Do que agora sei

Somente quem o amor viveu,
poderá dele entender,
como o escravo, sentir-se rei,
o sorriso bobo, que o gênio deu.
O contrassenso certo parecer,
seguir as regras e estar contra a lei,
lembrar-se do que nem se deu,
de certas coisas que se quer viver.
Entenderá do agora que sei,
verá mensagem no que vulgar que leu,
nas tolas frases, nascer em dizer
pétreas verdades, perdidas na grei
do arrogante orgulho do eu
vangloriando a tolice em não crer.
Sem entender o que diz o amei...
Nas poesias ocultas no breu,
que em seus olhos novas podem ser,
mas somente quando o amar... Amei.

Foto de Rute Mesquita

'Compreender o que os matemáticos entendem por infinito é contemplar a extensão da estupidez humana', Voltaire.

O que é em parte o infinito para os matemáticos? E para um homem vulgar?
Creio que o infinito para os matemáticos, são os números. Dentro destes, infinitas são as fórmulas em que se conjugam. Infinitas são as rectas que estes mesmos originam. Infinitas são as suas coordenadas, as suas constantes, os seus produtos e imagens. Infinitos são aqueles algarismos que os envolvem em raciocínios. Mas, na verdade, tenho a certeza porém, que dominam de infinito, ao que desconhecem. E é precisamente nesse ponto que coincide e se manifesta um Homem vulgar.

Para um Homem vulgar, é-lhe entendido que o infinito é algo inacabado, que se prolonga para lá dos seus conhecimentos, para lá do seu alcance. Um Homem vulgar só conhece o finito da sua experiência e o infinito dos seus pensamentos. Não lhe é permitido compreender do que se trata o infinito neste caso, para e na matemática. Mesmo que nesta fosse entendido, ‘conheceria’ aqueles infinitos e saberia apenas que se prolongavam, vindo no fim a comprovar/constatar que nunca os conheceu.

Um matemático é um Homem, com perícia para os números, com dotes de um raciocínio desenvolvido e com uma lógica constantemente treinada. Contudo, e dando ênfase, ‘é um Homem’.
E como tal, escolhe num conjunto de infinitas possibilidades, um finito. Um finito no qual se alberga, um infinito do qual terá de ir aos seus radicais para partir do principio. Num processo, que a pressa é o pior inimigo. Num processo que se é fácil divagar, pelo que o tem de fazer cautelosamente. Um processo baseado na experiencia, nos deixados para a posterioridade. Um caminho muito longo e finito.

Concluímos, que somos demasiado finitos para compreender o infinito. E que o facto de um Homem vulgar querer entender o que é um ‘infinito’ para e na matemática, que como argumentei, julgo que nem mesmo os matemáticos podem estabelecer um infinito por si só, deixa muito a observar, pois assim o Homem assume logo à partida a sua ignorância com a grande marca da sua inocência.
Sabendo que o Homem é um ser curioso e que vive permanentemente insatisfeito com a realidade, não admira que queira compreender o que é incompreensível. Se é esta a estupidez humana? Não sei bem, só sei que toda a estupidez também teve um início e que se prolonga para o infinito.

Foto de Rute Mesquita

Imagem - Inspiração (Nós da vida)

A vida é como um pequeno elástico
na nossa mão.
Quando muito esticado,
torna-se frágil e embaraça-se nas mesmas.
Deixa-nos limitados dentro de um saco de plástico,
abrindo portas à solidão…
Um saco vulgar e num saco antiquado,
ao lado,
encontram-se resmas…
de contas, de preocupações, de desacatos,
mas, vamos manter-nos interditos à realidade?
Ou vamos ‘dar corda aos sapatos’?
Vamos sem presas,
com muita crença em cada movimento,
desembaraçar estes nós.

São nós da vida,
uns de tempo e outros do momento
mas, terão de ser superados.
Sim, exacto como se de um quebra-cabeças
se tratasse.
Que nos compromete com um pensamento,
que obriga uma delicada concentração.
E no fim um fomento,
que nos mete no caminho da solução.
Um caminho que nos testa, que mede a nossa fé,
pesas face às nossas crenças
e que finalmente nos leva àquela sé
e deixa-nos a questionar:
‘o que seria de mim se não acreditasse,
que por mim tenho sempre alguém a olhar?’
É quando vemos a luz incandescente,
que desenlaça todos os nós,
e sentimo-nos crescer.
Passando de uma nascente,
a uma foz.
Agora sabemos como outro alguém
aconselhar.
Nesta viagem aprendemos,
que escolhemos o bem,
basta-nos acreditar.

E assim despimos aquele carregado tejadilho,
de angústia, de solidão, de melancolia,
e até mesmo de loucura.
Pois a felicidade perdura,
e como eu bem dizia:
a fé deve ser o nosso espartilho.

A vida,
é como um pequeno elástico na nossa mão,
um elástico muito brincalhão
e será a sua quebra a única saída?
Depois disto, creio que não.

Foto de Felipe Ricardo

Mais Que Um soneto, Uma Piada

Não interessa tua face quando
Voce sorriu na minha triste
Partida, pois o prazer era meu
Quando reneguei minhas lagrimas

E agora devo lembra de tais
Dias e noites que assim tu
Vivias a rir e sorrir desta louca
Insana, devassa, desvairada

Fútil, inútil, cruel, fria, dolorosa
Talvez calorosa, mas bem vulgar
Historia de amarga ate este meu...

Vamos por assim dizer hilariante
Coração que hoje provou o doce e
Sutil prazer em te ver assim... Triste

Foto de R.P.J.P.

A realidade...

Acordo todas as manhãs na esperânça de que um dia melhor surja, um dia com mais felicidade.
Mas a verdade é que nem sempre acontece, ou poucas vezes mesmo...
Ou eu não posso, ou a ti não é possivel, mas se há lugar onde para sempre permanecerás intacta, é no meu coração, bem como em toda a minha vida e em todo o meu pensamento vivo...
Apenas sei que pelo menos um beijo irei com muita ternura receber.
Quero que saibas que és a razão do meu ser, a razão da minha vulgar existência, sem ti a minha vida já não tem qualquer sentido!
Se estou mal, és tu quem me alegra, se estou triste, es tu quem me dá aquele apoio que tanto me faz falta...
Quando estou razoável tu melhoras o meu dia, mas para que eu esteja realmente bem, só há no mundo uma única maneira de ser possivel: estar junto de ti, para o bem e para o mal, alegria ou tristeza, eu para ti e tu para mim... só assim eu conseguirei ficar bem na minha vida... Apenas a teu lado meu amor...
Amo-te como nunca amei, sonho-te como nunca sonhei, sinto-te como nunca antes havia sentido! Mas o que o meu coração diz é que longe de ti não ficarei jamais...
Escrevo aqui como nunca escrevi na minha vida, tal como tu gravaste bem fundo no meu coração, o teu lugar eterno de felicidade...e porquê?
Simplesmente porque me és tudo neste mundo, és a inspiração de que preciso para viver dia-a-dia nesta vida que só tu consegues tornar real, alegre e feliz....
Mas o mais importante, é que tu és a mulher da minha vida! Foste, és, e serás sempre A.R., a mulher que quero a meu lado para o resto dos nossos dias...
Sem ti junto de mim, já não faço falta neste mundo, sem o teu apoio mágico e maravilhoso a minha pobre existência deixa de possuir qualquer razão de o ser....
Aqui te escrevo só para te declarar, da pobre forma que me é permitida, o grande amor que sinto por ti!

A.R., isto a ti é dirigido...

por quem?

Pelo meu coração perdidamente apaixonado...

Amo-te linda, amo-te MUITO fofa...

apenas te peço que nunca te esqueças disso...

R.P.J.P.

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