Volúpia

Foto de Carmen Lúcia

Hipertensão

Meu corpo...Uma explosão de átomos!
Partículas candentes inundam o meu ser,
Percorrem cada célula, calor abrasador,
Incendeiam neurônios, isentos de extintor
E a massa encefálica se derrete com o ardor.
Desejos se esparramam, pensamentos se inflamam,
O coração bombeia velozmente nas veias,
O sangue que caminha pressionando sem noção...Hipertensão!
O ar vem devagar, reclamam os pulmões,
Volúpia do querer, ápice da paixão,
Suores persistentes, calafrios e tensões...
O rubor nas faces denunciam estupor,
Na garganta um alarido abafado, comprimido,
E mantenho meu desejo calado, reprimido.

Foto de Dirceu Marcelino

CHAMAS DE PAIXÃO

Mulher! Responde a quem te chama!
Tu sim és a anima que me anima,
Energia, que inspira este que te ama.
Luz sublime desta vida minha.

Veja as letras, os versos. Declama!
Esbraveje, grite, mas leia Menina!
É tudo para você. Não reclama.
Cante, sorria. Só isto se combina,

Com o calor da volúpia da chama
Do amor, que agora te domina!
Rias e corra! Pede a Deus, clama!

Responda, escreva, vê se afina
A essa paixão e esparrama
Em versos o amor que te alucina!

Foto de Elias Dall Agnol

Tua Falta...!!!

Vazio frio da solidão
Presente na minha essência
Agora mais do que nunca
Sombras espessas do desespero
Inundam meus olhos cansados
Melancolia profunda
Torna-se plena em meu coração
Olhando o poente deslumbrante
Sinto a tua falta, sinto falta
Do teu cheiro adocicado
Impregnado em meu corpo
Delírio alucinado
Em estar ao teu lado
Desespero perene, que vai e que vem
Tênue linha, frágil sanidade
Quase prestes a romper-se
Estou perdido em desmandos
Ardente volúpia, torna meu pranto
Em desejo impetuoso, voraz
Olhar torpe, chamando teu nome
Sinto saudade do contato delicado
Pele macia, feito pétala suave, rosa graciosa
Dor maldita, atassalhou meu coração
Sua falta, sentida agora, viva, latente
Estou perdido, pois é grande o castigo
De não ter você aqui, comigo...

Foto de Soninha Porto

ESPIANDO A ALMA

As janelas dos meus sonhos
estão sempre atentas
por vezes entreabertas
espiando a alma, o viver
o vazio do que somos.

Outras vezes saboreiam
rastros do sentimento
a volúpia do desejo
concebidos pelo amor e paixão
num piscar de olhos.

A consciência retém minúcias
donde extraímos alvos
e seguimos aprendizes da vida
do inconsciente revelamos impulsos
o arrebatamento das delícias.

Momentos de embriaguez
de letras, versos e poesia
saboreando-os gole a gole,
tal precioso vinho
que goteja traços aos pouquinhos.

Alimento reminiscências
delineio amor...
deixo arder os sentidos,
cavalgo cavalos alados
dou cor a minha vivência.

Viro anjo no espaço azul
enfeitada de lua
perfeita e serena
irradiando beleza e calor
pela imensidão do sul...

Foto de Izaura N. Soares

Desejos Febris

Prazeres contidos em dois corpos
Regidos em movimentos prazerosos
Arrancam suspiros deliciosos,
Zelando por sentimentos do coração
Equacionando centímetro de portos
Ramificados de amor e paixão.

E com ardor transpiram em sedução.

Se no silêncio se tocam no calor
Em gotas serenadas de suor
Durante este ato ecoam exóticos
Urros, sussurros e gritos enfim.
Com ternura os gemidos a bramir,
A força do orgasmo a expelir
Ornados de puro êxtase no fim.

São desejos febris libidinais,
Que deslizam sobre um corpo nu
Na fantasia dos delírios sexuais
Fantasio meus anseios a olho-nu.
Minha pele nos seus lábios carnudos,
Na volúpia encontram-se desnudos.

Imbatível é o nosso amor
Que numa orgia delirantes
Retira todo o nosso pudor.
Queima como fogo
Rastreia como pólvora
Dribla como se fosse um jogo,
Seduzindo; dois seres amantes!

Foto de Edneia

Quando o teu corpo adoçava o tempo

Quanto no teu olhar

reluzia a sedução,

cristais acenavam

em teu corpo

descoberto

E o meu corpo

Em teu corpo

Adoçava.

Era um só corpo

que abraçava

a todo o tempo

quando o tempo

contigo dançava…

num sémen,

onde o desejo

não era abstracto

e recomeçava.

Além de nós,

havia um tempo

que anunciava

um vento criador

e uma ligeira brisa

separava

nossos corpos do fogo…

Depois eras a diva

num período de advento

e trazias no teu corpo

estrelícias

de chuva e vento

E a terra revestia-nos

de volúpia

para que

recomeçássemos:

Suspiros

da procriação

misturavam-se

em cores férteis,

nos corpos nus

- cio da natureza,

entreaberto…

Depressa a natureza

descobriu

desvarios

sem tempo

de um tempo

de germinação

e não mais o vento

te esfriou o calor

que te avermelhou

o rosto...

em contratempo.

Que rápido

passou o tempo

através de nós:

momento

a momento

quando no teu corpo

adoçava o vento…

*Autor Desconhecido*

Foto de Dirceu Marcelino

ERUPÇÃO DE AMOR

Ah! Quando você se achega em mim!
Faz com que tudo se restabeleça,
Renasce nossa volúpia enfim
E faz que todo meu ser se enrijeça.

Não adianta se para longe de ti eu vim
Basta o calor de tua simples presença
E acende – se a brasa da paixão sem fim
Ah! Não é possível que eu adormeça.

Sei que eu era como vigoroso vulcão,
Que por algum tempo esteve adormecido
E de súbito, rompe em eclosão,

Exalando lavas do peito aquecido,
Ao vê-la num instante de paixão,
Faz-me explodir rejuvenescido.

Foto de Sirlei Passolongo

No Silêncio do olhar

Decifra-me
no silêncio do olhar
quando nossas bocas
e mãos se colam
no fogo do beijo,
e vagarosamente,
se calam
na volúpia do desejo.

Decifra-me
mistérios e medos,
o viço da pele,
pecados e vícios
que os lábios secretam,
verdades e fantasias
bobagens e delicias
indiscretas ,
só minhas
e agora[nossas]
suas.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de sailing

Mulher de Outono, magia e encanto no teu caminhar

Outono que marcas a paisagem de castanho
Tons nostálgicos que acendem paixões,
Vento voraz que arremessa as folhas das árvores,
Acendes as madrugadas...
Iluminas corações,
Numa paisagem que se transforma por magia.
Caminhas na tua plenitude, numa rua despida,
Árvores sem tecto que mostram o céu,
Cores que se misturam nesta aguarela da vida...
Deixas o rasto de perfume na avenida...
Tornas-te rainha com o teu encanto.
Deusa e ninfa do poeta,
Luz na alma, um farol na noite,
Para quem te vê, de quem te segue...
Entregas-te nas manhas frias a quem te adora,
Em momentos de volúpia e amor,
Num território só teu,
Entre o linho e o algodão,
Aqueces a atmosfera num ardor louco,
Em momentos únicos,
Soltas-te e não tens dono.
Folha que se desprende da árvore e parte,
Cai a teus pés, marca a estação...
Natureza que se transforma,
És a Cinderela de uma história que fazes,
Transportas segredos das noites vividas,
Entre os beijos e abraços que te envolvem,
As loucuras sentidas que só tu sabes...
Cabelos que se desprendem ao vento,
Abençoados em cor de mel,
Olhos que penetram como magia,
Contagiam e enfeitiçam quem te olha.
Mulher do Outono, com teu manto...
Felina na noite, anjo de dia...
Segues o teu caminho...
Como a folha que se desprende do seu ramo.

Foto de Julieta Ferreira

NO DELÍRIO DA PAIXÃO

Sobre lençóis revoltos
A nudez dos nossos corpos.
Desperto na alvorada
Mais sedenta de ti
Sem desejar mais nada.

Um olhar teu amor
Aflorando a minha pele.
Incandescente
Incendeia o meu querer.
Envolvente
Faz vibrar todo meu ser.
Em teus braços
Entregando-me ao furor
Da volúpia redobrada
Quero-te pertencer.

Desvanece-se a memória
De paixões acabadas.
Na união das bocas
Escaldantes
Começa a nossa história.
Nas carícias tão loucas
Esfuziantes
Esqueço tudo que passou
No instante
Em que a ti me dou.

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