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Volúpia

Foto de Henrique Fernandes

MURALHA DE PECADO

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Vem comigo acordar no autêntico da beleza
Agarra-me com toda força e ondularemos
Pelo maravilhoso e deixaremos oscilar
Nossos corpos em vagas de volúpia
Tombando fogosamente uma muralha de pecado
Sobre uma abrupta cortina de prazer espantoso
Que nos faz subir ao céu avolumados de suor
Apinhados de azafama num impulso de luxúria
Fazendo tremer o Sol com a nossa depraves
Amortecendo a gravidade em sedução
Engolidos por excitação no estremecer do corpo
E aspiramos as nuvens com fôlego destravado
Desencadeando maremotos entre os lençóis
Numa memorável visão do extraordinário
Desenfreados por gemidos profundos
Celebrando a extremidade de um orgasmo
Que se proclama Deus dos nossos movimentos
Sem deplorar o tempo gasto nesta calma fugaz

Foto de Senhora Morrison

O Aviso de Clarice

Era manhã de sol, bonita e incentivante, mas não para Clarice que a muito não reparava na beleza dos dias, ainda dormia, na noite anterior havia exagerado nos entorpecentes se encontrava ainda anestesiada, tinha que procurar um novo lugar para ficar estava preocupada até, mas o corpo já não correspondia. O contrato com o apartamento estava vencido e Clarice ainda devia alguns meses do aluguel, tinha uma vida corrida em meio a mentiras, dividas a traficantes e coisas do tipo. Não se preocupava em buscar um trabalho fixo, era jovem e muito bonita pra isso, o que queria trocava por “favores sexuais” e assim caminhava. Ouviu um barulho muito distante franziu a testa e esticou o pescoço tentando distinguir aquele som como se assim ouvisse melhor, identificou o inicialmente indistinguível toque, era o telefone, estendeu o braço deixando o corpo esparramado de bruços em seu colchão atendeu ainda tonta, era o Sr. Abreu, um velho imobiliário pelo qual procurara muito nos últimos dias, Clarice quase se arrastando levantou-se e tentou prestar atenção em tudo que ele disse fazendo caretas despertando a face ainda dormente, fez alguns rabiscos em um pedaço de papel qualquer, cheirou duas carreiras do para ela milagroso pó trocou-se nitidamente com dificuldade por conta dos exageros e com certa esperança foi ao seu encontro. Avistou o Sr. Abreu ao longe, um senhor robusto, cabelos brancos que usava um óculos gigantesco que só não cobria seu rosto inteiro porque este era muito largo, com uma barba mau feita que lhe dava um aspecto de desleixo e mistério ao mesmo tempo, lá vinha ele atravessando a avenida, Clarice era uma menina pequena, tinha traços finos, a pele alva, cabelos negros a altura dos ombros que realçavam ainda mais seus olhos igualmente negros, Sr. Abreu lhe cumprimentou e foi logo adiantando o assunto lhe entregou o molho de chaves da respectiva casa dizendo que não poderia realizar a visita com ela pois, tinha muitos afazeres pr’quele dia e como já estava acostumado com sua presença na imobiliária não via problema algum em deixá-la ir sozinha, ressaltou ainda que havia recebido a ficha daquela casa no final do expediente do dia anterior e que ainda não tinha tido tempo de vê-la pessoalmente, mas que segundo o proprietário ela se enquadrava no que procurava. Clarice agradeceu e seguiu sozinha para conferir a tal casa. Chegando ao destino andando pela rua que designava o papel escrito de forma quase ilegível pelo Sr. Abreu, foi observando tudo que lhe cabia aos olhos, a vizinhança, crianças uniformizadas com mochilas nas costas despedindo-se dos pais e entrando em seus transportes escolares, a rua arborizada que lhe trazia um odor do campo, tantas eram as árvores carregadas de inúmeras flores, as casas em sua maioria muito antigas dando o toque final a rua perfeita, estava entusiasmada, sentia que finalmente encontrara um decente lugar para morar. Agora era só não dar "bandeira" de nada, tinha que manter a descrição antes ignorada, assim não seria facilmente encontrada por seus credores. Entretida com o seu redor percebeu que havia passado do número indicado, voltou alguns metros e deparou-se com uma casa branca simples de muro baixo o que a fez lembrar da casa de seus avós marejando seus olhos, pois a muito não os via, conseqüência de sua escolha de vida. A casa parecia ser pequena, tinha detalhes de azulejo na parte superior da entrada principal como se fosse um enfeite em forma de quadrado, a casa era exatamente do jeito que queria, simples. Abriu o portão destravando uma pequena tranca e adentrou o quintal o qual se mantinha limpo apesar das várias árvores pela rua e em sua possível futura calçada, o que achou ótimo sinal de que o proprietário era zeloso. Na busca da chave certa para abrir a porta o molho caiu de suas mãos, ao se abaixar para apanhá-lo sentiu como se alguém estivesse parado as suas costas, ainda abaixada olhou para trás nada viu, não dando importância nenhuma a este fato, levantou-se e continuou a testar as chaves até encontrar a que servisse enfim, deu dois passos para dentro da casa e se viu numa sala espaçosa, espaçosa demais para quem a vê apenas do lado de fora, franziu a testa, era bem ventilada por uma grande janela que dava vista para a rua a que também pareceu menor do lado de fora. Estava a caminho da próxima dependência quando um forte vento fechou a porta principal as suas costas, voltou-se assustada e quando retornou seus olhos a passagem do outro cômodo deparou-se com um imenso abismo e duas gigantescas escadas uma a sua direita empoeirada, cheia de teias e com degraus de madeira quase toda podre e outra a sua esquerda limpa e iluminada com degraus de madeira vistosa que lhe parecia muito mais segura, ambas tinham o mesmo comprimento e a mesma nivelação, Clarice esfregava os olhos como a querer enxergar ou até mesmo entender o que diabos estava acontecendo, virou a cabeça repetidas vezes querendo encontrar a causa daquilo tudo girou o corpo em seus pés, apavorada segue pela escada da esquerda, mas não suporta a aflição quase a queimar seu corpo por dentro e desmaia.
Clarice recobra os sentidos ainda sonolenta lembra da visão que teve com os olhos ainda fechados, prevê que tudo não passou de um sonho, esfregou os olhos querendo despertar e viu que se encontrava num lugar que decididamente não era o seu quarto.
Inexplicavelmente sem medo algum, Clarice se levanta e olha aquele estranho lugar,observa tudo que lhe cerca sentia o ambiente pesado, soturno, era uma espécie de igreja, templo, com várias fileiras de bancos ordenadas simetricamente, uma arquitetura indescritível medievalmente gótica, iluminações como a de uma aurora austral entrava pelas várias vidraças com imagens horríveis de supostos demônios multicoloridos, todos a apontar para ela, sentiu um arrepio aterrorizar seus poros. Clarice foi andando em direção a um suposto altar por um extenso corredor, encostou sua mão direita em um dos bancos cheios de teia e pó percebeu então que em cada banco havia um cadáver,levou a mão a boca em um repentino e milimetrado susto, os corpos eram de negros escravos, imagens que a deixou enojada afirmando seu ódio por esta raça, não suportava negros abria exceções quando estes ofereciam uma boa quantia em dinheiro para usufruir de seus serviços sexuais, mas mesmo assim tomava um longo banho querendo eliminar qualquer resquício daquele maldito contato, de crianças lindas crianças muito bem vestidas, mas todas imundas e defeituosas de alguma forma o que fez Clarice agradecer todos os abortos que praticou, definitivamente não nascera para procriar, quando chegou ao fim do corredor a frente das fileiras de bancos foi caminhado para o outro extremo desse estranho lugar, viu que os outros bancos estavam ocupados por mulheres muitas mulheres vestidas de noiva. Sem esboçar nenhuma comoção ou medo, apreensão ou curiosidade talvez, dirigiu-se ao centro do lugar ficando de frente a um mezanino de madeira todo trabalhado com vários objetos como castiçais de aparência antiqüíssima e um grande livro visivelmente pesado aberto ao meio, atrás deste mezanino a figura de um animal com chifres enormes em forma de caracol e olhos vermelhos como rubis estampados na parede. Clarice olhava tudo aquilo hipnotizada, reparou então que suas vestes mudaram, estava igualmente vestida de noiva em uma renda branca com rosas negras espalhadas sutilmente por todo o vestido que marcavam muito bem as curvas de seu corpo, deixando-o insinuosamente sexy, sentia-se incrivelmente atraente naqueles trajes e se admirava como se não tivesse nada ao seu redor, em uma volúpia vil de si mesma. Sentiu seus ombros acalentados por calorosos afagos, Clarice rodopiou o seu caloroso corpo a seus pés e deparou-se com o homem mais bonito que havia visto na vida, este era alto, esbelto, cabelos negros e os olhos azuis mais inebriantes que poderiam existir, sorriu, o misterioso homem também lhe sorria um sorriso branco e confiante e olhava-a com um desejo descomunal, entregaram-se a um ardente beijo, Clarice foi tomada por arrepios voluptuosos desta vez, olhou novamente para aquele homem que lhe estendia os braços oferecendo-lhe uma rosa, uma negra rosa. Clarice sentia-se desejada como nunca havia sentido antes, esta sensação lhe trouxe um conforto que jamais experimentara sua pobre alma, não se importava em sentir-se amada não acreditava em tal sentimento tudo o que desejava eram os olhos masculinos devorando-a em pura cobiça. Isso sim era real o prazer carnal, isso sim podia-se sentir. Interrompidos por um estrondoso barulho Clarice volta a si, escutando uma voz que gritava:
_ Ação de despejo, acorde! Sabemos que esta aí!
Clarice remexe-se na cama não querendo permitir que lhe furtem aquele momento tão intenso percebendo então que estava sonhando, e enfurecida pensa: _ Será que nem no inferno eu posso me divertir em paz? Levanta-se para abrir a maldita porta e vê cair uma única pétala da negra rosa que ganhara.
Sorriu!

Senhora Morrison

14/05/2008

Foto de Enise

Eu sei quando te quero

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Eu sei quando te quero
Não um querer sofrido que me cobra planos
Mas quando despe a minh’alma dos meus medos...

Eu sei quando te quero
Não num corpo de massa e forma
Mas quando se apodera de todos os meus sentidos...

Eu sei quando te quero
Não num ato sem barreiras pronto para levitar
Mas quando penetra na minha loucura e me leva para qualquer lugar...

Eu sei quando te quero
Não num gesto corriqueiro, rotineiro, sem pensar
Mas como me conduz para que eu me queira sempre mais...

Eu sei por que te quero
Não da maneira simplificada onde só se despejam palavras
Mas da forma sutil com que me faz apaixonar.

Eu sei para que te quero
Não para ver a minha alma em alerta, de prontidão
Mas sim livre de qualquer sombra ou escuridão...

Eu sei de que forma te quero
Não em saudade, com piedade ou solidão
Mas sem a inércia que me amedronta em vão.

Eu sei como que te quero
Não com tua boca deslizando sobre a minha em sofreguidão
Mas pelo beijo que marca meu corpo na tua criação.

Eu sei quanto te quero
Não no tamanho do abraço que eu possa inventar
Mas na volúpia com que meus braços insistem em te enlaçar.

Eu sei da capacidade que tenho em te querer
Não com a ansiedade que mora em mim sem permissão
Mas na intensidade que vem comigo em ebulição.

Eu sei quanto te amo
Não pelo tempo que teu corpo pousa sobre o meu em explosão
Mas pela força do amor que vive em mim...

E para isso não existe explicação...

Enise

Foto de Henrique Fernandes

ESCULPIDO PELA TUA ARTE SENSUAL

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Poderei viver até á combustão dos tempos
Que já mais sentirei o toque de alguém
Como senti teu toque verdadeiro e fiel
Escrito na memória da força dos ventos
A corrosão do tempo desgasta a rocha mais dura
E do seu pó transforma montanhas
Mas não cansa a erupção do meu desejo
Esculpido pela tua arte sensual
Que retratas nos teus gestos distintos
Tão preciosa quanto o Sol para a vida
Quanto a água para viver por ela fora
Só tu me aqueces a pele sem pudores
E recheias de luz o reflexo do meu interior
Imensa como o mar tens a volúpia
Intensa das marés no teu colo que me ampara
Teu abraço é uma praia paradisíaca e extensa
Por um areal de esperança onde descansam
Minhas mãos suadas de lutar por ti
Tua voz domina os tornados do meu deserto
Nesta solidão sem amostra de oásis
E incertezas que ecoam no meu profundo
Que exponho no olhar que direcciono
Ás coisas boas da vida que ainda quero ter
Ao lado de ti a par dos sonhos de ambos

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÕES XVI - CARRILHÕES DE BEIJOS - Cap II

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* CARRILHÕES DE BEIJOS II
*

Adormeci satisfeito,
Mas depois de algumas horas,
Acordo daquele jeito...
Com o peito inflado e todo intumescido
E o que faço agora,
Sob o som de uma melodia
“Melodia de amor”
Que, automaticamente,
Reiniciava-se com o raiar
Do dia.

Vejo-te ao meu lado,
Adormecida e seminua,
Coberta por um lençol de cetim
Com tuas curvas graciosas
Tuas ancas voluptuosas
E te passo o braço
Direito na cintura
E te acaricio
Suave
E vagarosamente,
Sussurro baixinho em teu ouvido
“_ Eu te quero, outra vez”
E tu me respondes roucamente:
“_Yo también mi querido”
Então, te beijo
Apaixonadamente,
No início levemente e
Ao ver teu olhar brilhar.
Atiçando-me um fogo
Com os raios de tua íris estelar.

Então, me perco, nesse olhar,
Recomeço lascivamente a te beijar,
Busco o céu e o mel em tua boca
E em tua saliva o sal
Do mar.

Alvoroço-me,
Cheiro-te e suspiro em teus poros.
Sinto o perfume feminino
Que exalas e roço
Com a boca
Teus seios.
Meus pelos,
Escovam-te e tu explodes
Em ondas de gozo espumante
Em borbulhas embranquecidas pela
Volúpia de tuas ondas de amor.
E arrepia, mas, te sacias,
Mas sempre, queres mais
São verdadeiras ondas do mar,
Ou de amar...

Num balanço sensual de um sobe e desce
Enleva-me no mais alto do horizonte
E de lá do alto mostras-me tua face corada
Reluzente e brilhante
Como o carmim,
E demonstras que se entregas,
Eternamente
Para mim,
Neste mar
De cetim,
Em tua
Cama.

Foto de Henrique Fernandes

BEM-VINDA Á MINHA CAMA

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Aconchego-me e aqueço a alma
Na temperatura agradável do teu corpo
Ao entrares na minha cama com convites
Que sugerem a minha entrega ao fim do mundo
Porque tudo lá fora deixa de existir
Na minha cama aquecida pela nossa volúpia
E os lençóis deixam de ser lençóis para serem nuvens
De paixão onde sonhamos ajustados
Ao prazer que se transforma num corpo de amor
De dois corpos largados pelas suas almas
Que de estrela em estrela ao som de um violino
Dançam pela galáxia numa bússola romântica
E nossos corpos ali fundidos em matéria física
Homenageiam os sentidos de quem ama
Olhando a sensualidade com o charme de ambos
Que nos enche os olhos com fogo de artificio
De fantasias expostas no tecto do meu quarto
Ouvindo a delicadeza do som ao beijarmo-nos
Que no bom nosso silêncio soa como sinos
Batendo as horas que confirmam a nossa união
Sentindo o tacto ao pormenor do nosso toque
Honrando cada curva dos nossos corpos adormecidos
Na primavera hilariante dos sentimentos fieis
Que partilhamos nesta entrega sem pudores
Saboreando o néctar da vida nas nossas salivas
Contempladas em nossas línguas desejosas
De mais e mais querer saborear gulosamente
Mortalmente pecando a gula do nosso amor
E satisfeitos respiramos o sopro dos suspiros
Soltos na minha cama onde és bem-vinda meu amor

Foto de Dirceu Marcelino

VOLÚPIA - PURA POESIA

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* "GITANA ENCANTADA"
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“Meus olhos se abrem... emocionados
Com a visão desse teu conhecido olhar,
Esse corpo que um dia soube fomentar
A semente do amor nesse meu corpo...
Esse rosto desconhecido mas revelado”. ( Marisa Dinis = Salomé)

“GITANA ENCANTADA”

Não preciso mais sussurrar em teu ouvido
Pois, tendes ao fundo a alma de “una gitana“,
A volúpia da paixão e do amor em ti contido,
Inserida por uma cultura soberana.

Tende na alma muitos sentimentos retidos,
Desabrocham em flores em todas “mañanas”,
Numa voluptuosidade da libido invertido,
A te fazer sonhar sem sair da tua cama.

Ou, na sensualidade que expõe no teu olhar,
Na magia do magnetismo da excitação,
Lançada suavemente pela brisa do mar,

Acariciando-nos como beijos de paixão
E fazendo-nos acreditar que te amar
Seja sempre a única e querida solução.

NB. Sugiro ouvirem como pano de fundo desta poesia, a música "TE IMAGINO", com Rosana, in

http://geocities.yahoo.com.br/quitelos/te_imagino.mid

Foto de Henrique Fernandes

MOMENTOS DE LUXÚRIA E PRAZER

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Hum, vibram faíscas no meu íntimo ardente
Uma dança de labaredas que estimulam o garanhão
Perante o teu despir sensual e entrega a quente
Do pecado da tua carne vulcânica ao meu tesão

Um toque de língua sem modéstia derrete meu peito
Sobre teu corpo excitado que desliza no meu arrepio
Embriagado de prazer pelo teu suspirar perfeito
Num gemido que soltas da tua boca com hálito de cio

Soltas o cabelo subindo e descendo sobre mim
Açoitando meu rosto com teus múltiplos orgasmos
E cravo minhas mãos no delírio do teu festim
Vaginal no nosso vai e vem sem cessarmos

A sensualidade que nossa volúpia esclarece
E sinto o calor de dentro de ti que expulsas louca
E penetro todo teu ser que em mim estremece
Nos gritos do teu sim de loucura em voz rouca

De almas dissolvidas num gozo de carícias
Partilhadas a fogo nesta maré de lua cheia
Uivando como um lobo faminto das tuas delícias
Que ateiam este tesão educado da nossa epopeia

Foto de Senhora Morrison

Fetiche

Sinta meu cheiro
Adocicado atrás de minha orelha
Quero enfeitiçar-te
A ti e a todos
Sentir-me desejada
Por todos que se julgam homens
Ser o centro de todas as atenções
Mesmo que por esta noite
Ver teus olhos queimar
Pela cobiça alheia
E teu ego inflar
Pois sou só tua
Dançar para ti
Com a admiração de todos
Todos os homens me desejando
E eu só a ti
Meus olhos voltados para a sua boca
Que me entorpece de desejos
Pura volúpia...
Em pensamentos pecaminosos
Vem a mim meu prazer
E desfrute-se de toda esta carne
Que queima por ti
Liberte as fantasias
Que por ti se fazem
Numa envolvente perdição
Explore esse abismo
Ausente de rotinas
Enlouquecendo-nos
Atirando-nos
Nesta viagem sem fim

23/01/2007
Senhora Morrison

Foto de Paulo Gondim

Ao som de "LA MER"

Ao som de “LA MER”
Paulo Gondim
09/02/2008

Quando penso em ti, meu coração voa
Como um condor nas montanhas
Levando em cada corrente de vento
Tua lembrança, tua saudade

E me imagino voando
Deslizando entre as nuvens
Como se fossem teus braços
No doce mel de teus beijos
Na volúpia do desejo

E, como num baile,
Sinto-te como par perfeito
Na dança ao som de “La mer”
Em voltas delicadas pelo salão
Teu rosto no meu rosto, num só coração

É aí que o pensamento vai mais longe
Além das montanhas, além das nuvens
Numa busca constante, sem fim
E me envolvo nessa doce loucura
Que tua saudade deixa pra mim

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