Violas

Foto de Carmen Vervloet

Adeus Hebe Camargo!

Breve acordarás entre anjos,
num mundo de amor e paz
ao som de violas e banjos,
rompendo obstáculos,
alegre e audaz!

Teu destino na terra acabou de se cumprir,
partiste deixando aqui saudade
e boas recordações...
O som da tua voz não mais vai se ouvir,
tua imagem sobreviverá em todos os corações.

A televisão está de luto
e de luto também está todo o Brasil...
Foste da espécie humana um bom fruto,
poderosa e talentosa mas, indulgente e gentil.

Adeus Hebe, até algum dia!
Ninguém suprirá tua ausência,
pincele este céu com tua alegria
e junto à Virgem Maria eternizará a tua essência.

Foto de Lucianeapv

AO SOM DE UM VIOLINO

AO SOM DE UM VIOLINO...
(Luciane A. Vieira – 30/01/2012 – 19:31h)

Na doce melodia eu me perco
E sinto ufanas notas em meu seio
Gracejando do ir e vir de compassos parcos
De meus passos se entregando ao vento...
Singelamente eu revoluteio
E sinto leves os meus pensamentos
Delineio a vida altaneira e lúdica
Ao som doce e singelo de
Flautas, oboés, violas, piano,
Permeio em nuvens plúmbeas
Ao solo cadente de um violino.
Música divina...
Música insana...
Repete... Estremece...
Esquece... Fenece...
Instaura a sua flama e depois
Em delírios se perde...

Foto de Marilene Anacleto

Pescador Violeiro

Na beira do rio, Alaor, um pescador violeiro,
Dedilha a sua viola, depois que última enchente
Levou quase tudo embora.

Pegou só viola e roupas, documentos na sacola,
E a redinha de pesca correu pelo rio afora.

Sem saber como iniciar, tristonho chega de volta.
Traz nos braços a viola, a filha e a mulher, que adora.

E canta a agradecer a vida diante do rio de tristeza.
Só barro, lenha, e entulho, nada para colocar na mesa.

Aqui na beira do mar, dedilha outra viola, Nicanor,
A maré trouxe-lhe madeira, casa para abrigar seu amor.

Vieram até uns bambus para o abrigo do barco,
Instrumento de trabalho, neste rincão abandonado.

E põe-se a agradecer àquele que era, de tudo, o dono.
Pede saúde e fortuna, e que não fique no abandono.

Quem sabe um dia, Alaor, encontre Seu Nicanor,
Dedilhem suas violas, cheios de gratidão e calor,

E pode até se tornar um violeiro pescador.
E, às duas famílias amadas, levar pouco mais de conforto.

E Deus assim os abençoe, pela esperança e pela fé,
Com as mulheres queridas, Lourdes Maria e Ester.

Foto de Carmen Vervloet

DILEMAS

Nos tempos de outrora, a liberdade era o melhor presente
e em lembranças de alegria, hoje, a saudade pulsa latente...
Noites enluaradas, cirandas, estrelas e violas
e nos raios do luar qualquer tristeza ia embora.

Branca era a paz, cantávamos no mesmo compasso
e nos acordes da canção solfejávamos nosso destino
envolvíamos o mundo com nossos pequenos braços
e voávamos nos nossos sonhos quais colibris bailarinos

Agora reiterados dilemas, o medo... chora a viola!
Se eu saio sou ave ferida, se fico sou pássaro na gaiola.
Em cada lampejo de liberdade, a lâmina fria ameaça
e entre os dedos do pânico, a vida condenada passa.

Os sonhos desintegrados, plúmbeos, em densa fumaça
e eu suprindo o isolamento busco na internet amigos
ancoro no mundo virtual minha solitária barcaça,
resguardo-me dos achaques eminentes, mas abraço outros perigos...

Dilemas... quantos são os dilemas que a vida moderna trás!
Se eu saio sou ave abatida, se fico sou pálido lilás!
Como viver feliz refém de sangrenta violência,
presa entre quatro paredes,
prestando aos anjos do mal total obediência?

Emudece a poesia nesta gaiola de aço,
sufocada entre tantos dilemas
e afoga-se em lágrimas, nestas linhas molhadas que traço!

Carmen Vervloet
Vitória - ES

Foto de DeusaII

Parti..

A noite avizinha-se chuvosa...
Um vento forte levanta-se
E quase me leva alma...
A chuva que cai.. toca em meu coração
Deixando-o molhado e frio...
Tu sem querer, acercaste do meu corpo
Violas todo o meu espaço
Confundes todos os meus medos
Baralhas todos os meus receios....
Aos poucos.. sinto-me partir
Para o outro lado da vida...
Para os outro lado dos sonhos...
E competamente hipnotizada deixo-me ir....
Sinto o teu toque suave em mim....
E deixo-me levar... Fecho os olhos...
E apenas sinto minha pele a arrepiar....
Parto em teus braços...
Aconchego-me em teu regaço...
E deixo-me apenas sentir...
A razão há muito, que me abandonou o corpo
E uma onda de emoção tomou conta de mim...
Parti depois para os teus lábios... suaves...
Quentes... que quase me levaram à loucura
E então... uma onda de adrenalina percorreu
Cada centímetro de mim...
Senti o chão a fugir-me...
Meus olhos deixaram de ver
E meus sentidos atordoados
Não me reconheceram mais.
Colei-me ao teu ser... recreei um mundo perfeito
E apenas por um longo momento... foste meu...
Voamos juntos, para um universo só nosso
E quando teus lábios tocaram minha pele....
Subi acima do céu... das estrelas... do universo
E deixei-me ficar assim....
Perdida em ti... Nesta viagem....
Quase sem regresso.

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