Verso

Foto de Marta Peres

Caminhos de Mim

São meus caminhos
meu corpo todo dolorido
parecem farpas finas do espinho
do cascalho.

Queima minha alma
como queimam pedras nos pastos,
nos campos
parece incendiar
como incendeiam cidades
caminhos, os sonhos.

Neste meu caminho,
no chão
desenho meu mapa de liberdade
de grito de independência
de vida.

Já passou,
passado, presente não existe mais
todos se foram
todos virão
nesta encruzilhada onde muitos
passaram fico eu,
triste, só,
deixo marcas profundas
sigo o canto do pássaro
trancado na gaiola
meu verso é livre, voa
num vôo inconformado da paixão.

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Versos, Nada Mais

A primeira vez que eu lhe vi,
Pode ter certeza
Quase morri,
você ali tão perto
e ao mesmo tempo tão longe...

A segunda vez que lhe vi,
foi quando morri
E
você não estava por perto.

Nem vela foi preciso,
Os vaga-lumes teimavam em acender
Um ou outro verso,
E fora de mim, tudo seguia a fria rotina.

A terceira vez que lhe vi,
Desejei que chegasse de repente,
Espantasse os encantos, quebrasse copos
E me amasse em lençóis de areia.

Nada disso aconteceu,
você não me tomou como vinho
nem me espalhou como cartas na mesa,
nem como seu pão, se fartou.

Foi apenas sonho,
Nem como sua música embriagante
Dançando nua e você pegando meus pedaços,
Sem culpa, no arco íris da rua eu lhe vi.
Marta Peres

Foto de dio

Mostro meu verso
Você me mostra o averso
Cadê o sorriso em seu rosto?
E eu pergunto
O porquê?
Parece nem lê

Não é isso não
Eu te digo então
É que me vem a timidez
Nos poemas q me fez
O poema desta vez
Causará levez
Não terá nem talvez
Voarei sem altivez
Ao teu sentimento são
Nessa sincera declaração

_Vá comigo até o fim
_Tá , estou indo para lá
_Lá preparei um festim
_Tá, espera eu chego já

Chegamos no finalmen
Te espero faz tem
Pode me am
Ar me falta am
Ando sem medo de ca
Irei e bejarei sua boca

Vem q eu te expli
Com certeza, eu te di
Gostará do meu bei
Jorrarei mel jorrarei !!!

Foto de Cecília Santos

PRECISO MUITO LHE FALAR!!!(PRECE)

PRECISO MUITO LHE FALAR
*
*
*
Senhor Deus...
Preciso muito lhe falar,
Um turbilhão de pensamentos,
Estão a me atormentar,
Meu coração está doente,
Carente da tua força, Senhor!
Quero entender, tantas coisas,
Porque minha alma está ferida...
Porque o mar se alojou nos meus olhos...
Porque meu riso foi embora...
Porque meu canto é tão triste...
Se canto pra te alegrar?
Sei que tudo é pela tua vontade.
Sei que não há caminho sem volta...
Que todo mar tem gaivota...
Que todo verso tem rima...
Sei que toda tribulação,
Que me foi imposta, só eu posso passar,
Não posso ser hipócrita,
Pedindo-te, pra carrega-las pra mim.
Então me ajude Senhor!
Revigora-me, com teu amor infinito,
Cuida das minhas feridas,
Cuida do meu coração,
Não permita jamais,
Que eu esmoreça, ou que me esqueça,
Que é a tua brisa, que seca meu pranto,
Que é o teu sol, que me da calor
Que é o teu amor, que fortalece minha dor...

Direitos reservados*
Cecília-SP/04/2007*

Foto de JSL

"Vejo" um soneto

Se um soneto é um beijo
O beijo será um poema?
Se na boca se cala o desejo
No soneto o beijo é tema

Se um beijo dás porque beijas
A boca calas se a entre-abres
Os olhos cerras pra que vejas
Os beijos que tu bem sabes

E se o beijo é um soneto
Que só a alma sabe beijar
O verso é o poeta a amar

Então queremos esse terceto
Essa quadra na boca do poema
Porque a alma não é pequena..

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Foto de TrabisDeMentia

As tuas linhas

És mulher que vem assim, em nuas linhas
Se abrindo só para mim, são todas minhas
As palavras de prazer em que me roço
Deste o ventre até à linha do pescoço

És presente em cada letra, a conta gotas
Vens a mim insinuando as mãos marotas
E em cada verso e laço que eu desenlaço
Vou sorvendo, relendo cada pedaço

E cada pausa, cada virgula entrecortada
É um suspiro que tu dás aliviada
É uma língua já cansada de entreter

Mas logo abaixo outros gestos adivinho
E me apresso a desvendar esse caminho
Que só tu, sendo mulher, sabes escrever

Foto de Anandini

Quem sou?

Quem sou?
Sou o sol que te deu bom dia
e clareou sua manhã, para ver sua alegria.
Sou o canto do sabiá,que desejou sua companhia
e cantou com emoção.
Sou um girassol em meio a um jardim florido,
te convidando a viver com ardor...
E se fechares os olhos me sentirá
sussurrar em seu ouvido,
o mais belo poema de amor!
Grite meu nome alto
e terá essa resposta,
ternamente em seu coração...
E através da brisa que toca seu rosto,
terá minhas mãos
a te tocar com emoção.
Posso ser um amigo a lhe dar boas vindas,
ou posso ser um Kinnara
que te toca profundamente
através de uma bela canção...
Quem sou?
Me procure ,me busque,se arrisque!
Posso estar tão perto!
me encontrará com certeza
Dentro de algum poema
ou quem sabe de um simples verso...

Foto de @nd@rilho

? Quem és ?

Não sei quem és,
Mas na solidão escura,
Suas palavras abrandam,
O sofrimento em meu peito,

Não vejo seus olhos,
Mas os imagino, em cada verso que leio,
Não sinto seus lábios,
Mas adoço os meus com suas palavras,

Não sinto seu corpo,
Mas a intensidade de seus versos,
Me aproximam de ti.

Foto de @nd@rilho

Doce Ilusão

Nas trilhas que segui,
Cada passo que dei,
Foi em direção a ti,
Que roubou a minha paz,

Nos versos que compus,
Busquei cada palavra,
Tentando lhe alcançar,
Mas você caminha a passos largos,

Nos amores que vivi,
Me entreguei por inteiro,
Tentando preencher o vazio,
Que deixaste em minha alma,

Nas brigas que provoquei,
Projetei seu rosto,
Para expurgar do peito,
O ódio que sinto de sua ausência,

Nas músicas que ouvi,
Busquei em cada verso,
Palavras que me levassem a você,
Mas não te encontrei,

Até já sentei a beira do caminho,
Esperando você passar,
A espera foi em vão,

É com um nó na garganta,
E um aperto no peito,
Que reluto em acreditar,
Que você só existiu,
Na doce Fantasia dos meus sonhos.

Foto de Jósley D Mattos

chagas

A sombra enxuga os rios
secam ao sal das lamurias
turvo, hibrido das cores...
O cimento violenta o verde
violetas, cinzas do jardim
aço a fio corte cega iris que ti vê
emissário da polvora,
pavorosa paz de não ser
Assombra, expurga o Rio
seco de morrer...
Cercam ao sol, sem muralhas
exsuda, sequestra, estuga a vida
no vermelho sem por quês...
No sal mar que, afogo doce lentas lágrimas...
universo de espera nos canteiros do silêncio...lápides quando há...
Pois o ocaso achado numa bala perdida é o averso que não era
Um verso a quem não sei
um pouco de amanhã
um púcaro de quimera.

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