A sombra enxuga os rios
secam ao sal das lamurias
turvo, hibrido das cores...
O cimento violenta o verde
violetas, cinzas do jardim
aço a fio corte cega iris que ti vê
emissário da polvora,
pavorosa paz de não ser
Assombra, expurga o Rio
seco de morrer...
Cercam ao sol, sem muralhas
exsuda, sequestra, estuga a vida
no vermelho sem por quês...
No sal mar que, afogo doce lentas lágrimas...
universo de espera nos canteiros do silêncio...lápides quando há...
Pois o ocaso achado numa bala perdida é o averso que não era
Um verso a quem não sei
um pouco de amanhã
um púcaro de quimera.
chagas
Data de publicação:
Sexta-feira, 8 Junho, 2007 - 22:06
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