Veneno

Foto de Nailde Barreto

"O SEGREDO"!!!

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De um jeito simples e diferente,
observo você em "chamas"...
porquê não consegue ler minha mente?

Meu mistério te atrai e te conquista,
desperta a imensa fogueira adormecida que te atiça,
enquanto grita o segredo do mundo que habitas...

Agora sei o seu maior segredo,
não tive medo e quis me envolver no seu calor,
alí, deitados entre as flores
e você, "farejando" meu frescor...

Acariciando meu pescoço,
você se contêm e rapidamente respira,
protegendo-me bravamente, contra sua própria ira...

É visível nosso amor,
refletido nos seus olhos que mudam de cor,
e, enquanto durmo, atravessa paredes
para na friagem da noite, ser meu cobertor...

Sou sua amada mortal,
poderás me tocar somente enquanto respiro,
então, deixe-me habitar no seu mundo,
dê-me uma gota do seu veneno, até o último suspiro,
meu doce, amado, vampiro...

Nailde Barreto
30/12/10 (poema inspirado no filme Crepúsculo)

Foto de Melquizedeque

Existo

As correntes, os ventos, os anos... O tempo! Formado pela essência do crescimento, molda ações, instiga dimensões. Enquanto existir a memória ele subsistirá, correndo junto com esses pensamentos.
O agora não existe! Pois enquanto pensamos em mensurá-lo e estagná-lo, do passado ele nos saúda.
Ferozes memórias! Não sabemos do agora a não ser quando ele já se tornou passado. Não fujo do instante, apenas espero ele passar e entrar em meus arquivos.
Como posso estar aqui nesse momento, sem que meu corpo tenha que se lembrar de toda sua existência, e re-captar aquilo que já existiu se transformar no porvir?
Mundo de paradoxos! Olhos atentos, luzes e sombras... O senhor de si mesmo atraca sagazmente seu domínio. Essa paciência idiossincrática que me move à teleologia enigmática... Muda conceitos e transforma-me nesse próprio existir!
Eu não sou! Apenas existo no rastro do tempo. Os cheiros, os sabores, as ilusões de ser... Fabricam soberbos, muda a natureza de cada desejo e destila veneno em cada verme que habita nas vielas de sua mente, que ao morrer, dá lugar a existência do “eu sei”. Quanta hipocrisia do acaso!
Meu nome é não sei! Minha morada está no horizonte do existir. Meus sonhos são meras lembranças daquilo que nunca houve.
Boa existência para seus pensamentos! Verei você novamente no espelho do meu eu... Quem me verá em seu espelho? Não importa! O eu não é tudo, ele é apenas um grito do querer. Obrigado por não me ver... Nem tecer seu eu com essa teia de “tus”.
(Melquizedeque de M. Alemão, 08 de dezembro de 2010)

Foto de Eddy Firmino

ALGUMAS PALAVRAS

Foram só algumas palavras
Mas machucaram bastante
Senti-me humilhado, jogado
Naquele instante

Foram só algumas palavras
Mas estremeceram meu mundo
Senti-me ferido, traído
Naquele segundo

Foram só algumas palavras
Mas chorei em lamento
Senti-me triste e sozinho
Naquele momento

Foram só algumas palavras
Mas reprimiu o que eu sentia
Senti-me acuado, sem vida
Naquele dia

Foram só algumas palavras
Mas instilaram veneno
Senti uma tristeza profunda
Naquele sereno

Foram só algumas palavras
Mas me calou-me a alma
Chorei bem baixinho
Pra recobrar minha calma

Foram só algumas palavras
E você foi-se embora
Senti que nosso amor simplesmente morreu
Naquela hora

Foto de Gabrielaa

Veneno Amargo.

Doce veneno.
Bebi de minha próprias fragilidades.
Fui brincar de bem-me-quer e no mal-me-quer eu acertei.
Olhei para os seus olhos insípidos e turvados,e me aproximei com pétalas de rosas.
Na minha boca enxuguei o seu pranto e no meu colo te dei prazer constante.
Retornastes a mim com prazer insinuante e afogastes então,a mágoa perpetuante.
Agora que o desejo passou e o seu ego aumentou,eu bebi do meu veneno amargo ao me embriagar de amores.

Foto de Eddy Firmino

Beijo de Judas

Um beijo se deu
No meio da noite e sereno
Símbolo de amizade
Mas destilava veneno
Um beijo jogado
Vendido ao pecado
Pura traição
Ao Nosso Senhor que foi dado
Um beijo com sangue
Desferido a alguém
Com alma pura e santa
Que nunca ferira a ninguém
Beijo atrevido
Beijo traído
Beijo do mal
Beijo Mortal

Foto de Gomes S

Imperfeito

.
.
.
.
Sou homem, imperfeito,
Nos meus erros e defeitos,
Tão gentil e caridoso,
Tão amargo e doloroso.

Se sou homem, sou imperfeito,
Como o tempo, sou instável,
Não me entendo, não te julgo,
Sou perverso, sou amável.

Aos seus olhos sou um anjo,
Mas pra ela, tentação,
Uma faca de dois gumes,
Um veneno ou salvação.

Ao seu lado, inconstante,
Tão perto, tão distante,
Mas se logo eu te amo,
Sou um anjo, sou amante.

Foto de chrystopher

Veneno do Amor

O seu jeito conquistador de ser,
seus seus lindos olhos,
sua doce boca,
seu cabelo maravilhoso,
seu rosto meigo
e sua voz suave,
são todos os ingredientes para um veneno
fatal chamado Amor

Foi deste veneno que provei
e nunca mais consegui pensar em outra coisa
a não ser em você e em como conquistar seu coração.

Mas eu pensei, e descobri uma coisa que pode me ajudar muito.
A Sinceridade.
a unica coisa que me da coragem para te dizer...
EU TE AMO

Foto de Lefurias

Diva da Luz

Forte luz da minha mente,
Estonteante ilusão.
Foste estrela incandescente,
És beleza da nação.

Tu és mulher da rua,
Tua luz é de contraste.
Uma hora é a Lua,
Outra hora és de Marte.

Tentou beber veneno,
Eu o tinha escondido,
Ao tocar as suas mãos,
Calor jamais sentido,
Em seu olhar uma emoção,
Que nunca tinha vivido.

Sua luz está de volta,
Já não sinto mais perigo.
Seu amor é cor-de-rosa,
Posso ser o seu marido?

Me disseste um sim,
Tudo está confirmado,
Tu foste feita pra mim,
Sempre estarei ao seu lado.

Foto de Oliveira Santos

Queda

O vôo deselegante
Do pássaro fúnebre
Está prestes a terminar

Seu pio dolorido
Suas asa cansadas
Que batem incessantes a sangrar

Seus olhos tão turvos
E desordenados
Guiando-o aos nenhures do ar

Carregando consigo
A seta mortífera
Que aos poucos o vai liquidar

O veneno se espalha
Por todo o seu corpo
Extraindo seu leve planar

E o instinto profundo
Da busca do ninho
Onde nele se possa prostrar

E a ave atingida
Sofrida a ferida
Fadada a com o chão se chocar

Mergulha bonito
Em declínio finito
Mas sua alma persiste em voar

01/09/96

Foto de Oliveira Santos

1º Soneto de Amor

Veneno, dote da serpente Amor,
que estranhamente me faz ter vertigens
e então sonhar-te nas minhas noites virgens.
Todas maculadas em teu louvor.

Dor, propriedade da peçonha ao peito,
que torce as fibras do meu sentimento.
De dor se passa à angústia, ódio e tormento.
Por fim a solidão no seu cruel efeito.

Amor, fonte da vida e de tudo que é bom
também um monstro alado da amargura,
que usurpa a voz, me faz gemer sem som.

E, então clamar teu nome, criatura,
da qual não recebi maravilhoso dom:
ter tua graça e dar-te toda minha candura.

12/07/96

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