Veias

Foto de odias pereira

" FISGADO COMO UM PEIXE "

Quando olhei para os teus olhos azuis,
Não consegui segurar minha emoção.
Olhei para o céu com as minhas mãos em cruz,
E pedi a Deus para tomar conta do meu coração.
Fiquei tão encantado com a tua beleza,
Que não consegui entender o que dizias pra mim.
A apoteose da tua nobreza,
Me deixou fascinado,apaixonado e muito a fim...
O meu coração quase não aguentou,
Suas batidas passaram de milhão.
O fluxo sanguíneo em minhas veias congestionaram,
Ao olhar para os teus olhos azuis, explodiu essa louca paixão...
Os teus olhos azuis, me magnetizaram,
Depositarão em mim um forte feitiço.
E com um forte poder me dominaram,
E me fisgaram como um peixe, é físgado num anzol e num caniço...

São José dos Campos SP
Autor: Odias Pereira
28/06/2011

Foto de Marilene Anacleto

Apaixonados

Acordes
De valsa
Na noite
Que passa

Seis horas
Manhã
Sol nasce
Na praia

Os beijos
Ardentes
Do sol
Na água

Extasiam
Os corpos
Suados
Na areia

Corados
De amor
O sangue
Nas veias

Os lábios
Unidos
O dia
Iniciam

O beijo
Acalma
Os cantos
A fala

N’areia
Voamos
Ao som
D’uma valsa.

Foto de XandaoCM

Recíproco amor

Sei que você também me quer
Vem logo pra mim
Vem ser a minha mulher
Só quero ouvir você dizer siim

Fico aqui parado
Chorando sozinho em pranto
Sonhando acordado
Com seu doce encanto

Ainda queima em minhas veias o desejo
Ainda continua em minha boca seu sabor
Saiba que ainda penso naquele nosso beijo
E isso me faz morrer de amor

Mas eu sei que o amor que eu sinto você também sente
E eu sei que você pensa em im como mais que um amigo
O meu beijo continuará em sua mente
E os seus sonhos serão só comigo

Eu não te esquecerei jamais
Espero que não me esqueça também
Você sabe que eu te amo demais
E eu sei que o amor que tenho você também tem

As memórias ficarão como heranças
Levarei comigo essa dor
Pois guardarei as lembranças
Desse nosso recíproco amor

Foto de João Victor Tavares Sampaio

O Desapaixonado

Existem pessoas no mundo que passam a vida inteira sem ter uma paixão sequer. Se este for seu caso, vá procurar coisa melhor que se faça, ou caso contrário vai se entediar com a história que contarei agora. Citado aqui como homem, masculinamente, o Desapaixonado sempre fazia questão de gabar-se dessa condição. Era assim o modo com que se relacionava com as pessoas a sua volta, ou o imaginava.

O Desapaixonado vivia emoções fortes, gostava delas, talvez pelo fato de nunca tido experimentado uma paixão de verdade, fosse por gente, coisa, ou animal. Gostava de encarar riscos. Não era do tipo sentimental. Mesmo assim tinha lá os seus momentos de alguma fraqueza. Um dia, um tanto distraído, pensou até em chorar. Em outro, mais deprimente ainda, até em sorrir.

- Eu tenho coisa melhor pra fazer! – pensou alto, já entretido por um desses afazeres mundanos que se esquecem rápido.

O Desapaixonado era heterossexual no sentido sexual da palavra. Ele achava que mulher tinha um gosto bom, que era um produto liso e macio. Quem sabe, poderia amar uma por usucapião. Gostava também da sua família, que nunca havia lhe deixado passar por necessidades, ou, pelo menos, nunca o deixara tomar-se conta do mesmo. A perda dos pais doía por ser desvantajosa no sentido financeiro da palavra. Mas por outro lado, o Desapaixonado tinha bom discernimento, sentindo algumas vezes saudades daqueles velhos ingênuos, babacas. Até que não tinham sido tão ruins para dois pobres coitados. Os outros parentes, irmãos, tios, primos, já não o interessavam, como parte de um passado inglório que devia ser esquecido.

Mas, como era de se esperar, certa vez o Desapaixonado passou por um grande apuro. Quase morreu, mas diriam os mais íntimos que vaso ruim não quebra. O homem, então seguro das suas certezas, viu-se estremecido pelas veias que carregam seu sangue pelo corpo que tinha ganhado ao nascer. Sentia-se enfim vulnerável. Sentia-se enfim vivo! O medo que antes atrapalhava seus planos, agora os atormentava, os colocava em choque com sua liberdade. As amarras eram seu motivo para buscar a redenção. Então veio o arrependimento.

O Desapaixonado, na sua razão solitária, nunca havia enxergado de verdade o que se tem de bom nas suas limitações, que esses seriam os cordões da sua catapulta, arremesso ao real, que é triste sim, mas mordaz. Viu que se não amassem aqueles no seu entorno, não os considerasse, tudo o que havia feito na sua existência não teria sentido. E, com a vertigem de um grego, pulou no precipício de se alcançar a felicidade. Desnecessário dizer que quebrou a cara no chão, mas com um sorriso provocador de quem sabe o porquê dos sacrifícios.

Foto de cnicolau

Dias tristes, jamais novamente !!!!

Hoje

Eu nao vejo mais preto e branco

Vejo

Uma aquarela linda
em toda a sua plenitude de cores.
Vejo o céu azul,
ele logo se transforma em anis,
em turquesa.

Olho pra frente,
vejo as árvores, verdes,
a nuance das paletas de cores me cerca,
me fazem respirar fundo.

Continuo andando

Viro a esquina,
vejo todos os prédios em minha frente,
cores diversas, entonações,
diversos contrastes, que os diferem,
os tornando únicos.

Continuo andando

E vejo pessoas,
as mais diversas,
as mais variadas pessoas,
idades, raça,
são tantas,
porém,
todas andando, correndo,,,,

E oq eu vejo?

Eu vejo a maravilha da vida que colocaste
em minha frente e fico assim
pensativo.

Olho pra cima e agradeço
por estar me fazendo respirar o real
significado da vida

OBRIGADO PAI........

E melhor

Agradeço
por ver a cor das flores,
pois foi hoje q vi a melhor de todas.

Uma rosa vermelha
que encheu meu peito de ar,
minhas veias de sangue,
e meu coração de amor.
Obrigado.

Cleverson Luiz Nicolau
08/06/2011

Foto de Carmen Vervloet

MÃOS DE MÃE

Mãe... hoje contemplo suas mãos frágeis e delicadas
e vejo nelas marcas de dedicação delineadas...
mãos que já foram ativas... fortes... tão determinadas,
mãos que amassaram o pão nosso de cada dia,
mãos que souberam ofertar a rosa com alegria,
mãos... onde ainda hoje vibra tanta energia...
Mãos que arrancaram o sustento da vida
com garra e determinação,
mãos que ainda se postam em oração...
Mãos que nos proporcionaram excelente educação,
que sempre mapearam da vida a direção
e indicaram o caminho do bem e do progresso...
Hoje se alcançamos qualquer sucesso
a essas mãos... santas mãos... ele é devido,
mãos que foram à luta...
Mãos que orquestraram em acordes de amor
a vida com sua delgada e suave batuta,
mãos amigas... companheiras...
Mãos de mulher guerreira!
Mãos que em cada delicado gesto
mostraram-nos um rico e intenso universo!
Mãos que nunca se fiaram na sorte
e que nos deram o suporte...
Teceram com trabalho nosso futuro,
mãos que acenderam com sabedoria o escuro...
E como a vida como a lua tem fases,
deixaram para trás o esplendor da lua cheia,
mas em cada uma dessas salientes veias
que marcam essas suas abençoadas mãos
corre o sumo do amor que a nós suas filhas
por toda uma vida devotou... e abençoou...
Um amor ilimitado entranhado para sempre
no âmago do meu ser
que eu sinto de uma forma tão intensa
que com palavras jamais poderei descrever...
Ah! essas santas e abençoadas mãos
que eu venero com toda devoção...
Que eu beijo com amor...
Mãos onde leio a mais linda oração
que nutre e nutrirá eternamente
o meu agradecido coração!

Carmen Vervloet

Foto de Lidia Lima de Oliveira Soares

Eterna romantica

O sofrimento de um poeta,
e ver seus versos, sumindo,
os mundos se transferindo,
para um novo tempo .

Ver letras se compondo,
as frases se formando,
a pagina virando,
e a escrita sublinhando.

Vida de poeta,
não sei se posso aguentar,
Viver de mundo falso,
Para os outros agradar...

Sou critica de mim mesma,
defeitos, acho toda hora,
pena que a vida passa,
e não consigo ir embora...

Mas praá que , pra onde,
com quem , ...................................
se sou uma eterna poeta,
---------------------------------------------
nas veias do meu sangue....

Lidia Lima de Oliveira Soares

Foto de betimartins

O jovem lenhador e o ancião

O jovem lenhador e o ancião

Durante meses e farto de maus tratos um filho de um lenhador ainda novo, resolveu sair de casa e caminhar pelo mundo fora. Era um rapaz robusto, forte, sempre gentil e educado, apenas com uma muda de roupa, um velho cobertor, um prato de barro, dois talheres, uma panela pequena, e um copo de lata já tão torto que nem se reconhecia.
Tudo isso eram as suas posses, dinheiro ele não tinha, mas pensava que seus dois braços eram fortes e sua vontade de trabalhar era grande também.
Logo ele caminhou por caminhos nunca antes vistos por ele, tudo era completamente novo e até a saudade dos irmãos ficava para trás, apenas lembrava-se de sua mãe cansada e desgastada e sentia compaixão de ter a deixado, respirando fundo desviou os seus pensamentos e seguiu em frente. Sorrindo sempre, ele ia lembrando-se dos bons momentos passados e parecia que estava também se despedindo deles também. Por momentos a dor dos maus tratos do seu pai veio à mente e apertou seu coração, era melhor ter vindo embora que lhe faltar ao respeito.
Tudo que sua vista visualizava era algo que ele nem podia descrever, a paisagem estava mudando, logo estaria perto de uma cidade coisa que ele nunca viu na sua vida apenas numa folha de um jornal velho que achou pelo bosque e que teve que esconder, pois seu pai proibia tudo que fosse livros ou algo ligado a eles, dizia que era coisa do diabo e das tentações.
Passados dias de caminhar, dormir em locais variados, comer o que dava a natureza ele sentia um homem feliz e liberto da escravidão, tudo valia a pena por novos horizontes afinal ele tinha sonhos e o seu maior sonho era aprender a ler. Aquele bocado de jornal sempre o deixava ansioso, que queria dizer todas aquelas letras se ele nem o seu próprio nome saberiam escrever.
Apenas sabia que se chamava João Rodrigues, era o nome do seu avô que morreu muito novo era ele ainda um menino com tuberculose apenas lembrasse-se da tosse compulsiva nada mais.
Ele sabia o que queria e logo chegou à cidade, cheio de esperança, ele procurou trabalho e logo achou numa estalagem que veio mesmo a cair bem, os donos o deixavam dormir nos estábulos dos cavalos. Não era muito pior que sua casa, ele aprendeu a trabalhar com ferro, o velho da estalagem ensinou a tratar dos cavalos, ver e reparar as ferraduras e fazer novas também.
Como ele era educado e gentil depressa aprendeu o novo oficio logo todos gostaram dele até a filha mais nova dos donos da estalagem, logo ele descobriu os encantos do amor, entregando-se aos desejos da luxuria e depois conheceu o ciúme e afagou suas dores em copos de vinho retardado e azedo. Deixou-se afundar por mais de cinco anos, entre bebedeiras, brigas, até seu trato com as pessoas piorou ao ponto de ser despedido.
De novo ele pegou nas suas coisas que eram ainda mais leves, pois perdeu tudo e até a sua dignidade e voltou a caminhar pelo mundo fora.
O ar frio, do inverno gelava suas veias, as poucas vestes pareciam colar em seu corpo magro e maltratado pelo álcool e má nutrição. A sede secava sua boca e a fome era pouca, apenas queria um copo que aquecesse a alma e fizesse esquecer a vida sofrida.
Caminhou por montanhas, pensando na sua vida, nunca parava, aprendeu a comer o que a natureza dava, seja o pouco que para ele, era muito.
Cansado de mais um dia a caminhar, a tarde estava indo embora e ele tinha que arranjar lenha e um lugar abrigado para ficar. Estava no alto de uma grande montanha, não resistiu e sentou-se bem no pico ela, olhando para o horizonte.
Por instantes ele pareceu ver sua família, por instantes ele parecia ter saudades dos maus tratos do seu pai, era tudo tão estranho, parecia que estava sonhando, caiu uma lágrima pelo rosto e chorando ele sabia que tinha perdido tantos anos sem alcançar seu sonho.
Adormeceu ali, quase que poderia cair, bastava ele desequilibrar, sentiu uma mão quente em seu ombro abanando-o suavemente, uma voz doce e segura seria que estava a sonhar.
Depressa abre seus olhos inchados, assustado, olhando-o o homem que ali estava, era estranho, tinha umas vestes estranhas um pano enrolado no seu corpo e que deixando entrar frio. Lentamente saiu do lugar com muita calma para não cair, escuta a voz do homem estranho:
- Vamos para minha caverna que lá estará quentinho e mais confortável.
Acenando com a cabeça se deixa conduzir, mas seu corpo estava cansado, muito cansado e sua alma doente e triste.
Calado apenas observava o velho que estava a sua frente, magro de cabeça rapada, seus olhos grandes e um sorriso amplo. Observou a caverna, ampla, cheia de pedra, tinha uns desenhos estranhos tipo sinais, ele não compreendia era tudo estranho.
O velho ancião leva-lhe um pouco de sopa quente, era uma magra sopa, mas quente confortava a alma e suas energias. Tudo estava no mais repleto silencio apenas se escutava o crepitar da lenha e olhava para suas chamas, logo o sono fazia suas pálpebras fecharem contra a sua vontade.
Entendendo tudo isso o velho ancião ajuda-o a levantar e leva-o para um canto que estava repleto de folhas secas e dá ordem que se deite ali. Já há muito que não se sentia tão bem tratado e adormeceu.
A noite foi estranha, sonhos e sonhos, sonhava com seus pais e irmão sonhava com a vida que teve na estalagem, parecia que tudo estava a flor da pele, assustado ele voltou a sonhar, mas ai viu a sua mãe morta num caixão, acordou a gritar.
O velho ancião tranqüilizou dizendo que era só um pesadelo que estava com muita febre, dando de beber e colocando compressas frias da única camisa que ele tinha ganhado com o seu suor.
Ali ele travou a sua luta entre a vida e morte, sabia-o, ele sentia que era tudo estranho muito estranho, apenas pedia desculpa pelos seus erros, o velho ancião sorria e dizia, teremos tempo para falar de tudo isso com calma, agora vês se dormes e sossegas.
Logo se recuperou, agradecendo ao ancião a sua ajuda, pensando voltar a colocar a caminho para novo rumo.
O velho ancião o chamou e pelo seu nome João, pedindo-lhe que o escutasse por momentos:
- João na vida não existe acasos, não te encontrei por acaso, tu foste enviado por Deus para que fosses preparado, educado e aprendesses o que eu sei. Sei que teu sonho é aprender a ler e vais aprender a ler e escrever, deixar que tu aprendas tudo o que eu aprendi e assim estarei pronto a partir daqui em breve.
João por momentos ficou quieto, pasmo, sem saber que falar que pensar, ele tanto queria aprender, mas que seria que aquele velho poderia ensinar. Olha para o céu furtivamente afinal ele queria saber mais da vida e porque não arriscar afinal ele se importou com ele ali quase morrendo. Pensou será a minha forma de agradecer o que ele fez por mim.
O velho ancião leu seu pensamento e olhando em seus olhos e em voz forma exclama:
- João se for assim por agradecimento parte e vai embora. Apenas te quero aqui por vontade própria, para que possas receber os meus ensinamentos.
De repente algo acontece, parecia um sonho o João teve uma visão, clara como água cristalina, viu a sua mãe, orando ajoelhada nos pés de sua antiga cama, pedindo pelo seu filho, com as lagrimas caindo de seu rosto. Ele viu que era ali que deviria ficar Deus a ouviu e o conduziu até ali o salvando dos pecados mundanos.
Agradeceu ao seu ancião ajoelhando-se e beijando suas mãos com sinal de respeito e amor.
Assim João aprendeu a escrever e rapidamente assimilou todos os conhecimentos do seu amigo ancião. Tornando-se um conhecedor da natureza e aprendendo a ligar-se com seu maior mestre Deus.Aprendendo que agradecer é a maior maravilha do homem terreno.

Foto de Paulo Gondim

A falta de ti

A FALTA DE TI
Paulo Gondim
07/04/2011

A suavidade da voz, o sorriso, o olhar
Um toque suave nos cabelos,
Um jeito criança, um segredo no ar
Um certo mistério, sonho, devaneio
Um gesto insinuante, o soluçar
O calor do sangue no pulsar das veias
No peito arfante, volúpia constante
Que teu corpo todo incendeia

É assim que sonhas, assim que divagas
No debruçar solitário da antiga janela
No olhar distante além da rua
Que o pensamento segue pela noite nua

E no sonho, a rua se ilumina
As pedras brilham e brotam flores
Tudo pelo teu olhar
Que se faz enamorar
Pela minha saudade

Ah, quando voltarei?
O tempo se faz inerte
A distância cresce
Na medida em que tudo falece
Pela falta que sinto de ti.

Mas pensar que posso sentir teu calor
A suavidade do toque de tuas mãos
O gosto quente de teu beijo
Mesmo distante, me conforta.
O sono vem e aos poucos me transporta
Navego por fantasias e nelas te vejo
Acordo e corro a abrir a porta

Foto de MilEumaNoites

Dor e frio

Tentei tirar o véu que cobre teu rosto
E me impede de mergulhar no teu olhar,
Quis sentir a maciez da tua pele contra a minha.
Desejei que meu sangue se perdesse nas tuas veias
E só voltasse a me encontrar na tua boca.

Mas tudo que consegui foi frio e dor.
Frio da tua voz, que congelou meu coração ainda em chamas,
Frio dos teus lábios, que me repudiam sem hesitar.
Dor... dor de saber que não posso te tocar,
Dor maior de saber que desejas o toque de quem não te merece.

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