Vazio

Hoje estou num vazio,
Sem vontade de escrever.
E nesse momento tardio,
A inspiração não dar pra ter.
Estou horas sentado aqui,
Procurando em minha mente.
E nun canto dela ali,
Só um vazio somente.
Nada dar pra eu criar,
Somente ficar pensando.
E no meu canto quero ficar,
Com a minha mente sonhando.
Quando a inspiração não vem,
Não adianta forçar.
Nem as lembranças de alguem,
Vai fazer a minha inspiração voltar...
Quando um poeta esta triste,
Por um amor que não tem.
A inspiração não existe,
E suas obras não sai , e não vem...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
20/08/2011

Percepção

Teu corpo junto ao meu Como o mar em calmaria é acostumar a falar de amor e do carinho que tanto sinto
Pode ser bobagem e mais que poema e vida com amor e supremacia
É sentir uma Percepção do amor !..
Em um nuance da vida que aprendeu a confia em mim
Na pura inocência no natural deixou rolar
Do sorriso maroto gostoso
Encontrei a pessoa que parecia ser a pessoa certa..
Na percepção do coração era e será sempre a certa ..
De que deu pista concretas
Ensinou a dar alerta valeu sentir..
Valeu esperar para descobri o valor do verdadeiro Oasis de amor.
De um doce encontro proibido
Tive a sorte de encontra um tipo de dona completa e linda
Para um tipo de coração perdido desorientado insano
Que cativou e cuidou tanto..
Em atitudes reais e lindas..
Sem percepção foi tomando conta..
Se tornando destaque no coração..
Em um céu tava lá aquela estrelinha brilhando em direção maior única..
Como um suposto namorado..(A)
Era mais que coisa de momento ..
Descobri o real valor de falar eu te amo..
Foi uma cidade toda linda feito de neon
De intimidadas incontidas..
Do amor de encontro de ideais reais..
Estou aqui exaltando o que sobrou..
Em pique novo vazio..
Ainda falando de amor carinho
Que senti tanto quando descobri
O amor de verdade..

Autor:Ed.Cruz

Meu doce poeta, o que posso lhe dar,
se apega-se em mim e eu em nada..
Nada além de mim para entregar,
mas você inda me quer e me guarda.

Quando nasci lhe prometi o céu,
banhei de sonhos, como se verdade,
mas você ainda o vê pintada em véu
que cobre o agora pra não ver saudade...

Não entendo porque me aninha,
se apenas trouxe-lhe as mãos vazias,
se roubei da dor como se minha
e a derramei em baldes aos seus dias.

Doce poeta, que bebe-me em vinho,
que me nutre de seu sangue e lágrima,
como a melancólica visão de um ninho
já vazio, que vê se na arvore, em cima...

Sou apenas seu amor perdido.
Mesmo assim, me tem como seu ar.
Doce poeta, se ainda estou vivo
e por você me amar, o amar...

O silêncio, por tantas as palavras,
é o que chega-me do que mingua,
no atropelo, que a todas trava
sem poder dizer de uma vez a língua.

A incapacidade, sólida e atroz,
da expressão ante a ideia cheia,
é a constatação de que no após,
era maior o fogo que a ateia...

Do que já existia em polifonia,
num soar de incontáveis vozes,
apenas expresso o solo, sem harmonia,
nas palavras, uma a uma, em doses.

Sei que minha poesia é tão pobre...
Um copo apenas de um largo rio,
como o troar de um sino de cobre
se esforçando a cantar no vazio.

Como posso então soar em coral
as múltiplas vozes dos sentimentos?
Não posso. Mas, posso um copo, uma nau.
Flutuar no mar que leva em seus ventos...